13 setembro 2013

Um poema eletronico


 Poeminha Cibernético -
 
Ligo o note,
E entro no word com senha.
Escrevo um poema.
No google encontro o sentido
Para o substantivo,
E no pen guardo o arquivo.
Pelo bluetooth as fotos copio.
No facebook encontro os amigos,
Por e-mails os recados envio.
Para quem não navega, explico:
Digito um poema no computador.
Na internet acho a rima para a dor.
No correio eletrônico mando as mensagens,
E na rede até posso encontrar um amor.
Antes, as fotos eu revelava,
Para os amigos, escrevia e telefonava.
Com fio!
Eletrola, vitrola, televisão, vídeo cassete,
Devagar era o tempo da gente!
Hoje tudo é on line.
E se é mais feliz?
Na era da velocidade
O tempo passa por um triz.
Mas namorar,
Ainda o melhor é olhar...
E tocar.
Onde o tempo,
Nem muito veloz e nem lento,
Pára!
Não indo nem para trás e nem para frente;
Só rodando com a gente.

 
Autora: Jane Maria de Souza Philippi
TITULAR DA CADEIRA Nº2 DA Academia São José de Letras.

O Expresso Vida aplaude o singelo poeminha dos tempos eletronicos

 

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
membro da Academia Eldoradense de Letras.
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da cadeira nº 35 da Academia São José de Letras.

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