30 março 2013

Trabalho escravo punido em São Paulo.


SÃO PAULO SAI NA FRENTE. ( como aos costumes )

 

São Paulo publica legislação que pune todos que se beneficiam do trabalho escravo. Foi solenemente sancionada pelo governador do Estado de São Paulo, lei estadual que suspende por dez anos empresas que se beneficiarem de trabalho em condições análogas às de escravo no território paulista.
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, no dia 18 de dezembro o projeto de lei 1034/2011 que cassa o cadastro de contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) flagrados com o uso de trabalho análogo ao de escravo. Na prática, a proposta prevê que empresas e seus sócios que se beneficiem da exploração direta ou indireta deste tipo de mão obra serão impedidas de exercer o mesmo ramo de atividade econômica, ou abrir nova firma no setor, durante um período de dez anos.

A ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que preside a Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, reconheceu a importância de fomentar legislação semelhante em outros estados. Após a aprovação, a lei não entra em vigor imediatamente, mas dependerá de regulamentação.
A relatora das Nações Unidas para as formas contemporâneas de escravidão, a advogada armênia Gulnara Shahinian, elogiou a aprovação. De acordo com ela, a nova lei, foi uma das medidas mais importantes de 2012 na luta pela erradicação da escravidão em todo o mundo.

Enfim, novamente S. Paulo à frente. Sempre à frente. Lugares, como no Centro Oeste e Norte do país onde esse tipo de crime se repete e é mais difundido não tiveram coragem de editar ordem legislativa dessa natureza.
Que sirva de exemplo.

Roberto J. Pugliese
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Autor de Direito das Coisas, Leud
Membro da Academia Itanhaense de Letras.

29 março 2013

Lembranças -1970


Quando essa música foi lançada no Brasil, recordo-me que havia escalado o Pico da Bandeira, na divisa do Espirito do Santo com Minas Gerais, então a maior altitude conhecida no país e por ser Julho, havia ido ao Rio de Janeiro, concluir minhas férias do primeiro semestre da PUC SP.

Tenho que registrar que haviamos viajado, Omir, Gil e eu de São Paulo ao Pico da Bandeira, na Serra de Caparaó e de lá à Cidade Maravilhosa. Omir e eu antecipamos um dia o regresso e pudemos chegar no sábado, dia primeiro de Agosto, e à noite fomos a um baile no Círculo Militar de São Paulo, onde conheci minha mulher.  Casamos em 1976.

Mama Told Me Not To Come com o Three Dog Night foi sucesso por longa data. Nesse mesmo mes de Julho, Ivan Lins e Tim Maia estavam surgindo e revelando o grande talento que são.

Roberto J. Pugliese
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Lembranças horríveis de 31 de março.


LEMBRANÇAS DOS ANOS DE CHUMBO !

 

Quanto anos de atrazo no desenvolvimento social, econômico e político do país... quanto anos de prejuízo ao povo e a nação.

 

VAMOS COMEMORAR: 31 de Março.

 

A Panair na época era a maior empresa aérea brasileira, mas em 10 de fevereiro de 1965, por ordem do Marechal Castello Branco, o Ministro da Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes determinou através de um breve telegrama que as linhas que detinha no país e no exterior estavam cassadas e foram ocupadas, imediatamente, as rentáveis pela Varig, empresa gaucha de Rubem Berta, simpático à ditadura.

O Exército naquela madrugada ocupou os hangares e escritórios da empresa selando o seu fim.

A Panair e outras empresas de ponta, naquele tempo, pertenciam ao milionário exponencial, Mário Wallace Simonsen que, anos antes apoiara a posse de Jango quando Janio renunciou e durante o golpe, sua emissora de tv televisionara as ações dos insubordinados que tomaram o poder de forma ilegítima.

Sua TV também foi cassada e sob o comando do deputado federal, representante de interesses norteamericanos na exportação e beneficiamento de café, Herbert Levy sua empresa Comal, a maior exportadora brasileira do café, o produto responsável por dois terços das exportações brasileira da época.

Em pouco mais de 8 meses o milionário morreu na periferia de Paris sem qualquer de suas empresas, as quais foram perseguidas, cassadas, falidas e destruídas por pura perseguição maluca e odiosa dos militares.

A Comissão da Verdade está apurando essas perseguições promovidas pelos militares durante anos contra aqueles que não comungavam de suas ideias totalitárias.

Em homenagem ao glorioso 31 de março de 1964, o Expresso Vida registra esse trecho obscuro da vida do Mário Wallace Simonsen, perseguido politico de forma disfarçada e da ditadura militar.

Outros perseguidos existiram. Foram mortos. Torturados fisicamente. Foram derrubados de seus postos. Tiveram seus filhos sequestrados. Foram barbaramente e covardemente destruídos, fisico, civil, economico e socialmente...

Viva o regime democrático. !

Roberto J. Pugliese
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Membro da Academia Eldoradense de Letras
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Iraque invadido = Festa de aniversário !


AS ORGANIZAÇÕES GLOBO ESQUECERAM DE NOTICIAR !

Nesse mês de março de 2013 a truculenta invasão dos Estados Unidos no Iraque completou dez anos.

Segundo dados oficiais foram 120 mil iraquianos assassinados e as despesas de investimentos militares do Império do norte superaram o PIB brasileiro em muitos bilhões...

Analistas do mundo inteiro reprovam a guerra estúpida e promovida para beneficiar corporações petrolíferas. Há quem afirme inclusive que a guerra foi imoral.

 
A promessa de desativar a base militar de Guantanomo na ilha de Cuba na qual estão presos, incomunicáveis e esquecidos iraquianos que sofrem torturas variadas e regulares ainda não foi cumprida.

Enfim, o Expresso Vida conclama os amigos da paz, aqueles que se envergonham dos desumanos e arrogantes aliados do norte e que tem as ações da TV GLOBO sob censura a comemorarem a passagem desse aniversário trágico que o mundo contemporâneo foi testemunha lamentavelmente.

Roberto J. Pugliese
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Membro da Academia Eldoradense de Letras
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CONCURSO PARA PROVER CARTÓRIOS VAGOS


CONCURSOS PÚBLICOS PARA NOTÁRIOS E REGISTRADORES !

 

O Ministro Corregedor do Conselho Nacional de Justiça determinou a 14 presidentes de Tribunais de Justiça de 14 Estados que, no prazo de 3 meses promovam concurso para preenchimento de cargos de notários e registradores vagos no território de suas jurisdições.

A Constituição Federal não está sendo respeitada e os Desembargadores serão responsabilizados pela omissão. No dia 15 de março último em atenção pleito da Associação Nacional de Concursos para Cartórios,  ANDECC,deferiu postulações da Associação referente à possível responsabilização disciplinar dos Presidentes dos Tribunais de Justiça por não abertura de concursos públicos para cartórios.

Tudo leva à crer que agora nessas unidades da federação os concursos serão realizados. A manifesta ação corporativa dos interventores que se mantém nos cargos sem concurso público tende a diminuir, porém, difícil acabar.

O Expresso Vida mais uma vez parabeniza a ação enérgica do Conselho Nacional de Justiça.

Roberto J. Pugliese
Presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos
OAB- SC
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28 março 2013

Mulheres de Areia 40 anos depois !


MULHERES DE AREIA: 40 ANOS DA PRIMEIRA GRAVAÇÃO.

 Há 40 anos, Itanhaém foi palco para a gravação da novela Mulheres de Areia, que se deu na Prainha, ou Praia dos Pescadores, próximo a ilha das Cabras, onde hoje tem erguido a estátua comemorativa daquelas gravações.

A tele novela produzida e levada ao ar pela  extinta TV TUPI, então já canal 4 de São Paulo estreou no dia 26 de março de 1973

De Ivani Ribeiro foi elaborada com 253 episódios, com grandes artistas daquela época: Eva Wilma, Carlos Zara, Gianfrancesco Guarnieri, Edegard Franco, Cláudio Correa e Castro, Cleyde Yaconis, Antonio Fagundes, Rolando Boldrin e Adoniran Barbosa.
Anos depois, Eva Wilma e Carlos Zara vieram a se casar. Ela, até hoje freqüenta Itanhaém, com seus quase 80 anos de idade.

O sucesso foi grande que posteriormente a Rede Globo elaborou outra versão e levou ao ar em 1993 gravado no litoral carioca e posteriormente reprisado por volta de 2002.
Enfim, essa obra não foi a única que teve Itanhaém como palco, mas foi a que mais repercutiu no cenário das artes cênicas brasileiras.

Roberto J. Pugliese
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membro da Academia Itanhaense de Letras

( Fonte: Prefeitura Municipal da Estancia Balneária de itanhaem )

Defensoria Pública norteamericana sem estrutura adequada.


Defensoria Pública quebrada nos Estados Unidos da América.

Motivo de orgulho para nós brasileiros é a iniciativa de instituir-se advocacia graciosa para os os juridicamente reconhecidos como carentes, há mais de século, sendo reconhecidamente o país a primeiro instituir a Defensoria Pública.

Os Estados Unidos, o gigante do norte desse continente foi o segundo, instituindo em 1963 por força de decisão da Suprema Corte.

Lá no Império a Defensoria Pública está completando 50 anos. Porém não há motivo para celebração: "A Defensoria Pública dos Estados Unidos está quebrada”, disse ao jornal o presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos, Steven Benjamin. “Não se pode confiar na instituição para proteger as pessoas contra condenações indevidas”, afirmou.

Dada a precariedade em que se encontra a instituição são inúmeras as pessoas que são processadas e condenadas sem qualquer representatividade judicial por advogado. Os defensores públicos estão tão sobrecarregados que não têm tempo ou recursos para oferecer uma defesa apropriada aos “indigentes”. Hoje, faz parte da rotina juízes e promotores pressionar os réus a se declararem culpados, mesmo sem um advogado, para simplificar o processo.

Além da falta de recursos, os defensores públicos em todo o país têm de lidar com a falta de independência para fazer seu trabalho. Em algumas jurisdições, por exemplo, os juízes já estão tão cansados do problema que preferem nomear defensores que concordam rapidamente com as declarações de culpa propostas pela Promotoria. Na maioria dos estados, os defensores são nomeados por governadores ou por comissões, que estão mais interessados em quantidade do que em qualidade da representação.

Interessante a situação ora trazida, bem diferente do que se vê nos cinemas e na publicidade direta e indireta que mostra uma organização exemplar para defesa de interesses de todo aquele que é levado a um tribunal. Mentirosa a divulgação do que se espalha, trazendo a falsa imagem de um Estado no qual todos tem seus direitos protegidos e respeitados.

No Brasil, lamentavelmente somente o Estado de Santa Catarina continua sem defensoria pública, que ainda não realizou concurso para preenchimento dos cargos. Nos demais, mal ou bem, com todas as dificuldades, a par das respectivas defensorias, os pobres ainda tem a generosidade expontanea de profissionais e convênios firmados com a OAB para essa função.

Roberto J. Pugliese
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membro da Academia Itanhaense de Letras

Violencia impede manifestação !


Rio de Janeiro testa arma poderosa contra indígenas.

A polícia militar carioca pode até reclamar de baixos salários, mas não mais de equipamentos ultrapassados. Ontem, sábado, dia 23 de março, durante o violento despejo de indígenas da Aldeia Maracana, a PMRJ exibiu seus novos apetrechos. Dentre eles uma arma sônica, que  foi usada pela primeira vez contra manifestantes no Brasil. Tudo o que há de mais moderno para reprimir protestos durante a Copa e os Jogos Olímpicos.
Essa é a atitude do governador carioca, do PMDB, que apóia o PT do governo Dilma.

Lamentável a atitude ora trazida a público e que a grande imprensa se furtou a publicar.

Roberto J. Pugliese
membro da Academia Itanhaense de Letras

( Fonte: Racimos ambiental )

O litoral paulista e o lixo.


LIXO GERA PROBLEMA NO LITORAL PAULISTA.

O lixo gerado em Ilhabela é levado para Tremembé, cidade situada no Vale do Paraíba, há 150 Km. do litroal. O mesmo sucede com o lixo de São Sebastião, Ubatuba e Caraguatatuba que não tem mais onde colocar o lixo gerado nesses municípios, notadamente à época das temporadas, quando o fluxo de pessoas aumenta muito e a geração de lixo também.

No litoral sul paulista o problema é semelhante. A cidade de Pariquera Açu recebe o lixo de muitos lugares. O lixo da ilha do Cardoso, por exemplo é transportado semanalmente da ilha para a sede do município e de lá para o aterro sanitário distante 50 Km de Cananéia.

Enfim, o Lixo hoje está se tornando um grande problema para a sociedade política de muitos lugares.

É sem dúvida um reflexo da sociedade brasileira bastante depredadora e consumista.

Roberto J. Pugliese
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membro da Academia Itanhaense de Letras

Bolivia reivindica saída para o mar - Tensão política.

TENSÃO NA FRONTEIRA: Chile x Bolivia.

O presidente da Bolivia convocou os  cinco últimos antecessores para discutir uma fórmula de promover medida política junto ao Tribunal de Haia, contra o Chile, visando recuperar os 400 km. de litoral e 120 mil km2. perdidos na guerra que se aventurou aliado ao Peru no final do século XIX inicio do século XX.

A Bolívia precisa do litoral para expandir sua economia e não vai medir esforços para alcansar uma saída pelo Oceano Pacífico, nem que para tanto tenha que lançar mão de medidas não tão pacíficas.

“Decidi que nos próximos dias uma comissão viajará a Haia para apresentar um processo para retornar ao mar com soberania”, disse Morales, o presidente da vizinha república, em seu discurso para lembrar a invasão do território litorâneo boliviano em 1879 e comemorar o Dia do Mar.

 “Com a força da razão e com o calor da união do povo boliviano, faremos valer perante o mundo nosso direito a ter um acesso soberano ao mar”, acrescentou.

A Bolívia é integrante do Mercosul e o Chile é um país alinhado aos Estados Unidos, integrando o cambaleante e quase extinta ALCA.

 
Roberto J. Pugliese
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membro da Academia Itanhaense de Letras

22 março 2013

II Seminário Catarinense de Direito Desportivo !


O Expresso Vida convida os juristas e estudantes de direito que se interessam pelo Direito Desportivo a fazer suas inscrições para  o II Seminário Catarinense de Direito Desportivo à realizar-se em Joinville, nos dias 5 e 6 de Abril próximo.

Compareçam. Divulguem.

Roberto J. Pugliese
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17 março 2013

UNIÃO CONFISCA IMÓVEIS EM LAGUNA !

LAGUNA E OS TERRENOS DE MARINHA.

Palco de lutas e heroísmo revelado por Anita Garibaldi, a tradicional cidade catarinense, de anos a esta data, tem vivido o drama semelhante a incontáveis cidades outras, situadas ao longo do litoral brasileiro.

Por capricho de técnicos da Secretaria do Patrimônio da União, que equivocadamente traçaram a linha da preamar média de 1831 em plana distante da real, imóveis compreendidos na faixa de 33 metros, a contar dela para o interior, foram transferidos arbitrariamente para o domínio da União.

Centenas de prédios, urbanos e rurais, próximos ou distantes da orla litorânea e junto aos contornos dos ribeirões, riachos e lagos, repentinamente, foram confiscados de seus proprietários ou posseiros.

Escrituras e registros públicos, lavrados na forma da lei; inventários e partilhas; sentenças de usucapião e posses legitimas, com as cautelas indispensáveis e tributos recolhidos, perderam o conteúdo jurídico, submetendo-se à legislação especial que regula o acervo imobiliário federal, impondo-se repentinamente a condição de  meros ocupantes desses imóveis, submetendo-os as obrigações pecuniárias consistentes em taxas, foros, laudêmios, sem maiores explicações.

Argumentam os burocratas que discriminados, esses prédios se encontram na faixa de marinha, cuja dominialidade, ex vi, dita o artigo 20 da Magna Lei, que atribui a propriedade da União os terrenos de marinha,  motivando legitima a cobrança que se faz e outras restrições e imposições previstas na lei.

No entanto, salienta-se que, a linha da maré apurada não revela aquela que a legislação dita como marco para que se atribua a condição aventada. Não há como se estabelecer a média das marés mais altas do ano de 1831, passados quase duzentos anos. Fisicamente é impossível. No máximo, os técnicos podem presumi-la, mas não decretar com certeza, que àquele ano, a preamar média em determinado ponto do litoral, rio ou lago, era ou não em ponto agora encontrado.

O que se observa, em Laguna e de resto, ao longo da costa, é que por falta de condições, as medições estabelecem a linha de jundu como sendo a legalmente prevista.

Sem delongas, a arbitrariedade  é descarada. Violência jurídica que gera insegurança, medo, prejuízo e abalo na economia local. Investimentos deixam de ser feitos temendo implicações financeiras insuportáveis. Injustiça que se perpetra contra famílias, comerciantes, industriais, grupos sociais e que merecem reparos.

Sendo absurda a violência em atribuir-se medida errônea, observa-se ao longo dos últimos anos, jurisprudência firmada nas Cortes Superiores, favoráveis aos que enfrentam a batuta federal e impugnam a medição.

A União vem sofrendo reveses judiciais, dada a prepotência de seus esbulhos confiscatórios, motivando assim, que em Laguna, os inconformados, igualmente ultimem medidas judiciais em defesa dos direitos violados.

O Expresso Vida apóia e sempre procura divulgar e amplamente difundir todas as ações e medidas que se perpetram na Justiça ou fora dela, em defesa dos proprietários de imóveis que, por esses motivos resumidamente expostos, tiveram seus imóveis confiscados.

O Expresso Vida convida a todos, de Laguna e do resto do país, a unirem-se e juntos, participarem do bom combate.

Roberto J. Pugliese

Autor de Terrenos de Marinha e seus acrescidos.
Especialista em Registro Públicos –
sócio de Pugliese e Gomes Advocacia.
Membro da Academia Itanhaense de Letras.

16 março 2013

Decretado tombamento de culturas do Lagamar !


Cananéia determina tombamento de expressões culturais locais de relevância para todo o país !

Surpreendente a iniciativa da administração municipal da Estancia Balneária de Cananéia, que no dia 15 de março de 2013, preparou programação especial para comemorar o dia do caiçara.

Na Praça Theodolina Gomes, foram apresentados grupos de capoeira, fandango e dança de côco. Mas o grande momento que merece registro e aplausos foi o anuncio de tombamento de dois valores locais: Fandango e Cataia.
 “Tivemos esta inédita iniciativa de tombar ‘bens imateriais’, com o objetivo de conservar essas duas expressões culturais importantes para Cananeia”, explicou a Diretora municipal de Cultura, Maria Rita Basso.
O Fandango Caiçara representa a cultura por meio da música, coreografia e poesia, alternadas entre dança de roda e sapateados. Já tombado em nível federal pelo IPHAN (Instituo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o Fandango agora se torna o primeiro bem imaterial tombado por um município da região estuarina lagunar, que compreende os municípios de Iguape e Cananeia, no litoral paulista, e Guaraqueçaba, Paranaguá e Morretes, no estado do Paraná.
 
A Cataia, planta pertencente à família da Myrtaceae, é muito conhecida no Vale do Ribeira, e está completamente inserida no contexto cultural das comunidades caiçaras, não só pelo seu grande valor medicinal, mas pelo respeito que os mais antigos têm por ela, pois nunca foi utilizada como lenha, exatamente por ser útil á população como remédio, alimento e condimentos. Por toda esta importância social, inserida no contexto cultural, seu tombamento se faz mais do que necessário.

O processo de tombamento do Fandango Caiçara foi elaborado pelos agentes difusores de patrimônio cultural: Edina aparecida Alves e Nilton Alves Gaia. Já o tombamento da Cataia contou com a participação dos agentes difusores de patrimônio cultural: Alaíde Pereira Santos Faraci, Jaqueline Martins de Oliveira, Maria Aparecida Rangel, Selma Scharmann e Vera Silva Camargo.
O Expresso Vida divulga a iniciativa que sempre apoio e parabeniza todos os responsáveis, pedindo que as autoridades competentes diante da proteção jurídica imposta pelo tombamento, ultime medidas necessárias para que esses bens culturais imateriais sejam realmente protegidos e amplamente divulgados.

Parabéns a todos os caiçaras. Aos fandangueiros e aos que cultivam e consomem a cataia em suas diversas possibilidades, v.g., cha, temperos, remédio e estimulantes.
 
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
membro da Academia Itanhaénse de Letras.

( Fonte – blog Vale do Ribeira ) 

BR101 urgente -


Rodovia Mário Covas pulou o Paraná !

A Br101, a rodovia mais extensa do país, que acompanha o litoral brasileiro desde  São José do Norte, próximo a Rio Grande, no Rio Grande do Sul, até Touros, no litoral do Rio Grande do Norte, acompanha a orla brasileira de norte a sul. O projeto da rodovia prevê atravessar 12 Estados, ora junto à costa, próximo a praias, como na região de Barra Velha, em Santa Catarina, ora há mais de 10 km. do mar, como no sul do Espírito Santo.

No entanto, desde Garuva, em Santa Catarina, até Ubatuba, no Estado de São Paulo, a rodovia não foi construída. Em São Paulo, são menos de 40 km, desde a divisa com o Rio de Janeiro, posto que a estrada que de Ubatuba segue até Peruíbe acompanhando o litoral paulista é estadual e desta cidade até a divisa do Paraná, não há estrada costeando o litoral sul paulista.

A ligação entre Itapitangui, bairro continental de Cananéia, até o Ariri, é uma precária estrada de terra, construída à época do Governo do Laudo Natel pela extinta Sudelpa.No Paraná, as rodovias que atravessam o litoral são igualmente estaduais.

Agora, o governador paranaense determinou fosse elaborado estudo ambiental para construção da rodovia, desde Guaratuba, até Peruíbe, em São Paulo, a pedido do governador paulista. Gentilezas entre tucanos vizinhos.

Um absurdo contra os interesses de ambos os estados a falta da rodovia nesses dois litorais. E omissão gritante de seus representantes, senadores e deputados que nunca foram ao governo federal exigir a construção da rodovia nesses lugares.

Agora, no Paraná se discute também a construção da ponte sobre a baia de Guaratuba, de modo a dispensar-se os serviços de balsas, que além caro é muito mal gerenciado, trazendo muitas reclamações dos usuários e bastante dinheiro para o concessionário.

A iniciativa do governador do Paraná é ótima e trará uma nova dinâmica desenvolvimentista para todo o litoral. Para S. Paulo, notadamente na região de Cananéia, Iguape e Jureia idem.

Tomara que as medidas saiam do papel  e se tornem realidade.

O Expresso Vida apóia e se solidariza para que esse fim se realize o quanto antes. Guaraqueçaba, Ariri e toda a região caiçara indicada precisa da estrada, que se tornará mais uma opção rodoviária entre o centro econômico do país e o sul e outros países sócios do Mercosul.

Vamos acompanhar de perto e exigir pressa.

Roberto J. Pugliese
pugliese@pugliesegomes.com.br
membro da Academia Eldoradense de Letras
membro da Academia Itanhaense de Letras

( Fonte - Correio do Litoral, de Guaratuba )

UM DIA NA VIDA DE BRASILINO

Cinqüenta e dois anos: Nada mudou !

No distante outono de 1961 foi publicado o brevete,
com poucas páginas, de edição própria do autor, que à época e
ntão denunciava a todos, a existência do imperialismo na economia brasileira.

Pouco mudou.

Quem por curiosidade ler o texto abaixo, poderá observar que o
 Brasil, tão rico em sua natureza dadivosa, continua servindo de sítio
altamente lucrativo para o primeiro mundo e refletir e ponderar que os anos
duros impostos pelos militares, não serviu para promover a
independência econômica do povo e da Nação, mas acentuou
ainda mais a dependência financeira do país.

Leiem o texto do saudoso Paulo Guilherme Martins. É curto e
vale bem à pena.

Um dia na vida de Brasilino.

 

 

PAULO GUILHERME MARTINS

“Não existe imperialismo
no Brasil”
Carlos Lacerda
na “Tribuna da Imprensa”

 

“Essa história de impe-
rialismo não passa de inven-
ção de falsos nacionalistas
que pretendem impedir o
progresso da nação.”

( “O Estado de São Paulo”  )

 

 

Não sei se você conhece o Brasilino!? Mas isso não importa...

Brasilino – é um homem qualquer, que mora num apartamento

qualquer, numa cidade qualquer... Situemo-lo em Santos, por exemplo.

 

Brasilino, como todo o bom burguês, começa o dia acordando; sim,porque o operário, este, levanta-se ainda dormindo a fim de chegar a tempo aoserviço.

 

Brasilino acorda e aperta o botão da campainha à cabeceira da cama,campainha essa que soa na copa; porem soa, consumindo energia – energia que é da Light, e, assim, o Brasilino inicia o seu dia pagando dividendos ao CAPITAL ESTRANGEIRO.

 

Mas Brasilino não pensa nisso e começa o seu dia, feliz!

Abre-se a porta. É Marta, a criada, que entra com o café da manhã: café, leite, pão, manteiga, um pouco de geleia e o jornal – “O Estado de SãoPaulo”. – Brasilino, como todo o bom burguês, lê somente a boa imprensa – achamada sadia.

 

Enquanto lê as notícias, toma a sua primeira refeição.

 

Brasilino não sabe que o leite, que bebe, é originário de uma vaca que foi alimentada com farelo REFINAZIL, da “Refinações de Milho do Brazil” (Brasil com Z), que é americana, e que a farinha com a qual foi feito o pão é originária do “MoinhoSantista”, que não é santista e sim inglês.

 

 Assim, para tomar o seu café da manhã, Brasilino tem que pagar dividendos ao CAPITAL ESTRANGEIRO. Mas,Brasilino nem sabe disso... e toma o seu café, bem feliz!

 

Terminado o café, Brasilino acende o seu primeiro cigarro: Minister,ou Hollywood, um desses da “Cia. Souza Cruz”, que não é do Sr. Souza e muito menos do Sr. Cruz, mas, sim, da “British, American Tobacco Co.”, o “trust”anglo-americano do fumo. E assim, para fumar seu cigarrinho, Brasilino paga dividendos ao CAPITAL ESTRANGEIRO. Mas Brasilino nem pensa nisso e saboreia seu cigarrinho, feliz... feliz...

 

Em seguida, Brasilino vai ao quarto de banho, fazer a sua

toilette : acende o aquecedor de gás- gás que é da City e, portanto, do grupo Light, e,enquanto a água aquece, toma da escova de dentes, marca “TEK”, da “Johnson& Johnson do Brasil” (que é americana), e da pasta dentifrícia “KOLYNOS”, com clorofila, da “Whitehall Laboratories of New York” e, assim, para escovar osdentes, Brasilino paga dividendos ao CAPITAL ESTRANGEIROS...

 

Mas Brasilino nem pensa nisso...

 

Brasilino não sabe bem o que é clorofila e está certo de que, quando entrou na farmácia e escolheu essa pasta, o fez livremente; ignora que sua vontade foi condicionada pelas custosas campanhas de promoção de vendas,feitas através da imprensa, do rádio e da televisão e que, da mesma forma como ele escolhe sua pasta de dentes, escolhe, também, o seu candidato à Presidênciada República.

 

Em seguida, Brasilino vai fazer a barba: toma do pincel, feito com fiosde Nylon, da “Rhodia” – que é francesa – enche-o com creme de barbear“Williams”, que é americano. Ensaboado o rosto, Brasilino toma seu aparelho“Gillette”, munido com lâminas “Gillette”, ambos da “Gillette Safety Razor doBrazil”, e, feliz, vai raspando a face, pois nem pensa que, para fazer sua barba,tem que pagar dividendos ao CAPITAL ESTRANGEIRO...

 

Terminada a barba, Brasilino entra no banheiro, envolvendo o corpo com a espuma acariciadora de um desses sabonetes, “Lever” ou “Palmolive”,um desses cuja espuma acaricia o corpo de 9, entre 10 estrelas de Hollywood. E assim, até para tomar seu banho, Brasilino tem que pagar dividendos ao CAPITAL ESTRANGEIRO.

 

Após o banho, Brasilino enxuga-se com uma toalha felpuda da“Fiação da Lapa”, que também não é da Lapa porque é Suíça e, a seguir, passa pelo corpo talco “Johnson”, da “Johnson & Johnson do Brasil”.

 

E... começa a vestir-se.

 

Acontece, então, uma tragédia! Cai um botão da camisa do Brasilino. Ele toca novamente a campainha, e Marta corre a socorrer o nosso herói, munindo-se de agulha e linha. Dentro de poucos instantes, ao ver Marta cortar alinha com os dentes, depois de preso o botão, Brasilino sente-se novamente feliz.

 

Feliz porque ele não sabe que Marta, a criada, para pregar o botão, usou alinha marca “Corrente” da “Cia. Brasileira de Linhas para Coser”, que é inglesa e que, até para pregar um botão, Brasilino tem de pagar dividendos ao CAPITAL ESTRANGEIRO.

 

Já vestido, Brasilino despede-se de Marta, avisando que não virá almoçar nem jantar, pois irá a São Paulo, a negócios... – Sai, bate a porta, toma o elevador, que é “Schindler”, da “Schindler do Brasil”, que é suíça, e movido por força fornecida pela Light, e chega ao pavimento térreo. Dá bom dia ao zelador e toma o seu automóvel “Volkswagen”, fabricado pela “Volkswagen do Brasil”, que é alemã, rodando sobre pneus “Firestone”, da “Firestone do Brasil” que é americana, acionado por gasolina refinada pela “Petrobrás”, mas distribuída pela “Esso Standard do Brasil”, que é americana.

 

Até para usar a gasolina, refinadapela Petrobrás, Brasilino paga dividendos ao CAPITAL ESTRANGEIRO!  Ele não sabe que os brasileiros têm capacidade para refinar o petróleo e produzir a gasolina, mas não a têm para a “difícil” tarefa de distribuí-la e que, para esse serviço – a simples distribuição – as companhias distribuidoras (Esso–Shell–Gulf–Texaco, etc.) ganham muito mais que a Petrobrás.  Mas Brasilino ignoratudo isso... e Brasilino é feliz!

 

Pouco depois, Brasilino encontra-se na Via Anchieta, dirigindo-se a São Paulo. Ao passar por Cubatão e ao ver a Refinaria Presidente Bernardes, põe-se a pensar: “Porcaria essa Petrobrás! agora que a gasolina é nacional, custa cinco vezes mais.” – Sim, porque Brasilino não reflete que a gasolina custa, agora, muito mais, por um motivo muito simples: ao tempo em que a gasolina era importada, o dólar custava Cr$ 18,72 e, atualmente, para a importação de óleo bruto, custa Cr$ 200,00. – Não sabe, também, que o dólar está caro porque é escasso, e é escasso devido à procura, e a procura é muito grande, porque os dólares obtidos com a exportação brasileira, mal dão para fazer face às remessas de

Royalties e dividendos do CAPITAL ESTRANGEIRO.

 

A irritação do nosso herói, contudo, logo desaparece, pois a algumas centenas de metros à frente, Brasilino vê surgirem os dutos da Light e uma grande tabuleta com os seguintes dizeres: LIGHT AND POWER, a maior usinahidrelétrica da América do Sul – 1.200.000 KW. – Aí, Brasilino exulta e monologa com entusiasmo – “Isto sim! A Light! A Light! A Light que fez a grandeza de SãoPaulo.” Sim, porque Brasilino confunde Light com Energia.

 

Ele não sabe que o que fez a grandeza de São Paulo não foi a Cia. Light e sim a Energia e que, se a Energia não pertencesse à Light, São Paulo seria dez vezes maior, ou o Brasil dez vezes menos miserável.

 

O interessante é que Brasilino nunca perguntou, a si mesmo, que seria da Inglaterra se não existissem as Lights pelo mundo.

 

Brasilino prossegue a viagem e, logo mais, atinge o altiplano, onde vê descortinar-se o panorama grandioso do progresso industrial, que ele julga ser do Brasil: “Volkswagen do Brasil” – “Mercedes Benz do Brasil” – “WillysOverland do Brasil” – “General Motors do Brasil” – “Rolls Royce do Brasil” –“Cia. Brasileira de Peças de Automóveis” – “Simca do Brasil” – “Plásticos do Brasil” e inúmeras outras “do Brasil” e “brasileiras”, mas todas elas ESTRANGEIRAS.

 

Brasilino, afinal, chega a São Paulo. Estaciona o seu carro em uma das ruas do centro e, a pé, alcança a Rua Líbero Badaró, para concluir um negócio. Brasilino recorda-se de que Líbero Badaró foi um homem que, ao ser assassinado, exclamou: “Morre um liberal, mas não morre a Liberdade!” E Brasilino conclui: “Que sujeito burro! Que interessa a Liberdade para um homem que já morreu!?”

 

Enquanto assim pensa, Brasilino chega aos escritórios da “Crescinco,

Cia. de Investimentos”, pertencente ao Sr. Rockefeller.

 

Brasilino sente-seorgulhoso de emprestar o seu dinheiro a um dos homens mais ricos do mundo, mas que, para financiar as suas indústrias, prefere usar o dinheiro dos

próprios brasileiros, atraindo-os com a vantagem de juros de 2% ao mês e livre de imposto de renda. Brasilino não sabe que, entre o dia em que ele entregou o dinheiro e o dia em que esse mesmo dinheiro lhe foi devolvido, a desvalorização da moeda foi de 4% ao mês e assim , ele está menos rico, pois esse juro e mais os lucros da Cia. Investidora terão, forçosamente, de ser acrescentados ao custo das utilidades, saindo, consequentemente, da própria pele do Brasilino.

 

MasBrasilino não sabe disso e recebe o seu dinheiro e os juros, feliz!

 

Liquidado o negócio, Brasilino vai almoçar. – Entra num restaurante onde lhe é servido, como antepasto: frios da “Armour do Brasil”, que é americana, Margarina “Clay-Bon”, de “Anderson Clayton” que é americana, toma uma “Coca-Cola” e saboreia um prato de massa, preparado com farinha do“Moinho Paulista”, que é inglês, e, depois, come um filé com fritas, cuja carne foi fornecida pelo “Frigorífico Wilson” e as batatas foram fritas com óleo “Mazola”,da “Refinações de Milho Brazil” (Brazil com Z). Como sobremesa, comeu um pudim feito com “Maizena Duryea” também da “Refinações de Milho Brazil” e,assim, até para comer, Brasilino tem que pagar dividendos ao CAPITAL ESTRANGEIRO. Após o almoço, Brasilino passeia pela cidade, a fim de fazer hora para o cinema, gastando a sola do sapato com saltos de borracha “GoodYear”, pagando, até para andar, dividendos ao CAPITAL ESTRANGEIRO.

 

Brasilino entra no Cine Metro, onde passa a tarde, deliciando-se comum filme, que é americano e, para passar algumas horas distraídas, Brasilino paga dividendos ao CAPITAL ESTRANGEIRO.

 

Ao sair do Cinema, Brasilino sente uma leve indisposição; entra numa farmácia e toma um “Alka-Seltzer”. E, assim, até para prevenir uma indigestão, Brasilino precisa pagar dividendos ao CAPITAL ESTRANGEIRO.

 

Toma novamente o seu carro e volta para Santos. Chegando à casa,faz novamente a sua toilette , liga o rádio de cabeceira, marca “G.E.” da “General Electric do Brasil”, e deita-se sobre um colchão de espuma de borracha“Foamex” da “Firestone do Brasil” e repousa a cabeça, sobre um travesseiro do mesmo material, dormindo, feliz, o sono da inocência.

Não sei porque, mas a história do Brasilino traz sempre, à mente,aquelas magníficas palavras do Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os pobres de espírito porque será deles o reino dos céus.”

 

Mas uma coisa jamais será do Brasilino: O REINO EM SUA PRÓPRIA TERRA.

 

Por isso, leitor, se alguém lhe disser que não existe imperialismo econômico, no Brasil, é porque está ENGANADO, ou porque ESTÁ ENGANANDO VOCÊ.
Santos, Outono de 1961

(Publicação em jornais, revistas, rádio, televisão, ou em fascículos para distribuição gratuita, autorizada pelo autor, desde que reproduzida na íntegra.)

 O Expresso Vida recomenda a leitura.

 Enfim, fica patente que a dependência ao capital estrangeiro e a exploração do povo brasileiro e das riquezas do país daquele tempo à esta data aumentaram: Antes não havia a privatização de portos, de escolas, de presídio, de estradas e telefonia... hoje, essas e outras privatizações foram entregues a empresas alienígenas, cuja sede desconhecemos.

 Há poucos anos atrás a base de lançamentos de foguetes brasileiros, a melhor localizada no mundo, dada a posição estratégica, quase, por muito pouco, não foi cedida aos americanos que a gerenciariam nos termos de um verdadeiro protetorado, à semelhança de Guantanamo.

 Houve tentativas de alienação de empresas tradicionais federais, como o Banco do Brasil S.A. e a Petrobras...

 Infelizmente passamos por tantos e tantos problemas e dissabores, mas nada mudou.

 Daquele distante outono aos dias de hoje,já chegamos ao 52 deles e nada se alterou no quadro sócio econômico do Brasil...

 Roberto J. Pugliese
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos.
pugliese@pugliesegomes.com.br