28 setembro 2013

TRAGÉDIA EM TAQUARITUBA.


Taquarituba trabalha


Logo após o tornado ter passado pela cidade e a destruído parcialmente o povo de Taquarituba, no sudoeste do Estado de São Paulo arregaçou as mangas e foi para as ruas reconstruir a cidade.

O distrito industrial foi totalmente destruído.

O prefeito buscou recursos financeiros na capital, junto ao Palácio dos Bandeirantes, e nem pensou em pleitear recursos federais. Aliás, nenhuma autoridade federal apareceu para mostrar-se solidário ou mesmo oferecer ajuda. Também não houve mobilização dos meios de divulgação para que a população do país junta ao clamor da população local se mobilizasse e levantasse recursos para a reconstrução da cidade.

São Paul sempre é ignorado.

O município tem pouco mais de 23 mil habitantes  e se encontra a cerca de 320 quilômetros da capital paulista.

O Expresso Vida deixa expresso publicamente sua indignação pelo comportamento costumeiro das autoridades federais em relação ao Estado de São Paulo e seu povo.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras

CONVITE - ALIFLOR: 12 anos de atividades


CONVITE

A Associação Literária Florianopolitana - ALIFLOR, tem o prazer de convidá-lo(a) para o evento a ser realizado no Auditório do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, em comemoração pelos doze anos de atividades da Entidade.

Data: 11 de outubro de 2013

Horário: 19 horas

Na ocasião será homenageado o Sr. Vicente G. Pascale, por ter sido o idealizador da ALIFLOR, fundadores, demais associados e pessoas ligadas à classe artística e cultural de nossa região.

Sua presença já foi confirmada, caso Vossa Senhoria tenha algum impedimento, pedimos para que nos avise.

Mara Núbia Roloff

Presidente (48) 9153-4380
O Expresso Vida abraça a homenageada e a Aliflor, comungando também das festividades.
Roberto J. Pugliese
titular da cadeira nº 35 da Academia São José de Letras.

27 setembro 2013

Aquecimento solar x nível dos mares.


Mar continua subindo.

Em relação ao aumento do nível do mar, relatório compila dados de vários estudos que mostram que ele já está aumentando. E variações de 20 cm a 30 cm esperadas para o final do século 21 podem ser atingidas, em alguns locais, até meados do século ou antes disso.

Observações feitas em algumas regiões dos anos 1940 ou 1950 ao final dos 1980 registram esse aumento. No Recife, por exemplo, de 1946 a 1987 houve um aumento de 5,4 cm/década. Em Belém, de 1948 a 1987, a elevação foi de 3,5 cm/déc. Em Cananeia (SP), de 1954 a 1990, 4 cm/déc. E em Santos (SP), de 1944 a 1989, o aumento notado foi de 1,1 cm/déc.

Essas alterações revelam mais uma vez que as medições promovidas pela União para discriminar os terrenos marinhas dos alodiais são erradas e devem ser contestadas pelo particular interessado em não perder a propriedade do imóvel que ocupa.

A verdade comprovada é que o mar continua subindo e a costa do país, e do mundo está em perigo. Perigo de inundações.

Roberto J. Pugliese


presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc

Parque marinho de Alcatrazes. ( Em breve )


Alcatrazes, o arquipélago paulista, será parque marinho.

 

Local de treino de tiros da Marinha deve virar parque. Alcatrazes, no litoral norte de SP, é berçário de espécies ameaçadas. Proposta prevê acesso controlado de visitantes a parte das 13 ilhas que compõem o arquipélago a 43 km da costa de São Sebastião, no litoral paulista.

Berçário de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, o arquipélago deixará de ser utilizado para treino de tiros das Forças Armadas e poderá virar parque nacional.

Após 33 anos, a Marinha anunciou o "cessar fogo" numa área rochosa da ilha principal, em apoio ao projeto que tramita no Ministério do Meio Ambiente e propõe novas regras de preservação.

Entre as mudanças previstas está a possibilidade de acesso de visitantes ao local, limitado atualmente por se tratar de uma zona militar.

O Ibama e o ICMBio, que atuam hoje em conjunto com a Marinha na preservação do local, defendem a criação do parque como um mecanismo mais eficiente para manter a diversidade de fauna e flora.

Kelen Leite, chefe da Estação Ecológica Tupinambás, administrada pelo ICMBio, diz que o arquipélago é considerado patrimônio natural do Estado de São Paulo. "Os roteiros ficariam restritos ao mar devido à sensibilidade das ilhas, que têm diversas espécies endêmicas e ameaçadas, além do ninhal. O foco seria o mergulho contemplativo e a contemplação embarcada de aves e cetáceos."

O Expresso Vida tem fé que a área realmente se torne parque e seja preservada verdadeiramente.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud

Fonte – Folha de São Paulo

RESPONSABILIDADE CIVIL DO BLOG


Blog condenado.

 

A 1ª Câmara de Direito Civil do TJ manteve sentença que condenou um blogueiro a indenizar um representante público, em R$10 mil, por danos morais, em virtude de ofensa à honra e à imagem do autor, a partir de comentários postados por leitores daquele espaço virtual. O juiz da comarca, localizada no Vale do Itajaí, disse que o responsável pelo instrumento tinha controle e poderia evitar postagens pejorativas.

 

De acordo com o processo, no espaço destinado a comentários acerca das matérias publicadas no veículo, independentemente dos fatos narrados serem verídicos, ou não, vieram a público xingamentos de ordem pessoal com o único fim de denegrir a imagem do autor. Mesmo assim, o blogueiro não excluiu o material repudiável. A apelação atacou a sentença e pediu sua reforma ou, pelo menos, a redução do valor da condenação.

 

Questionou o fato de o apelado insurgir-se somente contra certas partes dos comentários, exatamente aqueles que versavam sobre sua má administração pública. Apontou o político como interessado em utilizar o Judiciário tão somente para vingança pessoal e considerou estranho seu desinteresse em identificar os verdadeiros autores dos comentários ofensivos. Acrescentou que todos os homens públicos estão sujeitos a críticas.

 

A câmara, entretanto, vislumbrou ofensas pessoais e não relativas ao modo de exercer a função pública municipal, já que os termos utilizados provariam esse fato: “idiota”, “cérebro de legume”, “rapazola” , “incompetente”, “inepto”, “obtuso”, “futriqueiro”, “tem mau hálito”, “cavalgadura”, “mula”, “vagabundo” e “safado”.

 

“Cotejando os princípios da liberdade de imprensa e o direito a honra do apelado, tenho que no caso em questão esse último deve prevalecer considerando-se que os comentários foram redigidos com evidente “jus difamandi”, anotou a desembargadora substituta Denise de Souza Luiz Francoski, relatora da matéria. A decisão foi unânime

 

Em homenagem a democracia e principalmente a liberdade de opinião, o Expresso Vida aplaude a sentença condenatória, pois revela que a Constituição Federal está sendo cumprida. Bem obedecida. O autor tem liberdade de opinião mas é responsável e responsabilizado.

 

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc

Fonte: (AC n. 2011.010930-2 – TJSC _

Haitianos no Ribeira


Falta mão de obra no Vale do Ribeira.

 

O fazendeiro senhor Antonio Carlos Fanganiello Melhem da cidade de Sete Barras-SP no Vale do Ribeira foi ao Acre tentar contratar imigrantes Haitianos. De acordo com o fazendeiro Sntoni Carlos é mais interessante contratar os haitianos do que os próprios brasileiros. “Eu vim buscar empregados que queiram trabalhar, esse pessoal passou por terremoto, guerra civil e querem trabalhar, o brasileiro não passou por nada disso e não quer trabalhar muito”, afirmou Antonio Carlos.


De um lado, revela que São Paulo não para e precisa de gente que queira realmente trabalhar. Por outro, lamentável a declaração do fazendeiro e a realidade brasileira.


O Expresso Vida repudia toda manifestação egoística que ignora o sentimento de brasilidade e repudia igualmente a inércia e falta de vontade dos trabalhadores brasileiros que, sem qualquer incentivo ou estímulo, não estão aproveitando a grande oportunidade de crescer junto com a economia favorável.


 

Roberto J. Pugliese
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc

Roberto Stávele segue para a imortalidade !

NOTA DE FALECIMENTO

 
Consternado o Expresso Vida torna público o falecimento do Academico correspondente da Academia Itanhaense de Letras, Roberto Stávele faleceu.

Acadêmico Correspondente desde 18/03/2006, sempre teve vínculo com a sua querida Itanhaém, tanto nos seus desenhos como nas suas letras.

A cremação se deu em 26 de Setembro de 2013 às 9,00 horas no Crematório Memorial Parque Paulista em Taboão da Serra.

A ACADEMIA ITANHANSE DE LETRAS e o Expreso Vida se solidarizam com seus familiares, presta seus sentimentos e externa sua grande tristeza pela sua partida.

Nas palavras do seu padrinho, acadêmico Ernesto Bechelli,
a AIL quer também demonstrar seu grande carinho ao
eterno poeta e pintor Roberto Stávale.

 

 

 

letras e cores

sabores de

uma vida

irrompem na

madrugada saída

dividida, remida...

mergulhado no tempo

tremulando temores

e amores infindos

de um devaneio

frente ao limite

do corpo

angustiado

em pós-sonho

da fina sina

que veio

sob olhares serenos

em réstia de luz

iluminar o horizonte

sedento de buscas,

entranhas e memórias

contemplando mundos

revivendo tempos:

trilhos... marinas...

baixio... quintais...

belas artes... murmulhos...

mulheres... quimeras...

e o meu ombro

distante

espera...

 

( Ernesto Bechelli )

 

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud

DEMOLIÇÕES ASSUTAM A COSTA SUL FLUMINENSE


Construções irregulares no litoral sul do Rio de Janeiro.


 

São inúmeras as construções irregulares ao longo do litoral brasileiro. Na orla continental ou nas ilhas espalhadas pelos 8.500 km. de costa, são incontáveis as construções erguidas durante 500 anos de história e que, por inúmeras razões foram se conservando e se mantém intactas as vezes, porém em lugares que atualmente a legislação condena.

As ilhas da baia de Paraty e da Ilha Grande são exemplos de irregularidades. São 63 ilhas incluídas na Área de Preservação Ambiental – APA CAIRUÇU, com construções que surgiram desmatando e impactos à paisagem e a fauna natural.

O Ministério Público Federal que está acompanhando o processo de implantação da APA já foi noticiado do fato irregular constatado. Isso significa que provavelmente ações em defesa do meio ambiente serão promovidas, com destaque para as ações demolitórias tão freqüentes nos últimos anos.

Ao invés de adequar-se as construções as necessidades ambientais e evitar prejuízos de monta, a opção será a demolição, em prejuízo, não só do titular do direito de ocupação, mas de toda a sociedade, que acaba perdendo o fluxo de visitantes e exploração econômica.

A opção que as autoridades ambientais tem feito está levando a um trágico esvaziamento de investimentos populares e concentração de investimentos de alguns privilegiados, principalmente estrangeiros, que estão negociando imóveis condenados pela Justiça e adequando os para fins comerciais.

O assunto está se tornando carne de vaca de tanto que se repete. Pela lei, em se agredindo o meio ambiente, não há direito adquirido e opta-se pela demolição para que a unidade agredida tenha a fauna restituída. Ainda que o prédio tenha mais de 50 anos, seja habitado e a violação é limitada a construção...

Enfim, sem maiores delongas, a Ilha Grande que também é vítima dessas radicalizações deve agir como as autoridades e os empresários e habitantes de Cananéia, no litoral sul de São Paulo resolveram agir: Chamaram o Secretário do Meio Ambiente e expuseram o problema e agora a reunião é com o chefe do Ministério Público.

Algo, de cunho político, deve ser feito imediatamente para se evitar o pior, quer nas ilhas, quer na orla da baia da Costa Verde.

O Expresso Vida lamenta o que vem presenciando pelo país de norte a sul e recomenda que os interessados e a sociedade civil se una para reverter o processo.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB.SC

Mudança de endereço - Aviso Geral


PUGLIESE E GOMES ADVOCACIA


COMUNICADO


O escritório Pugliese e Gomes Advocacia participa a todos os clientes e amigos que, sempre procurando atende-los melhor, transferiu  sua sede em São Francisco do Sul, Sc, para novas e melhores instalações, à rua Rafael Pardinho, 40, no centro histórico da cidade, onde terá imensa honra em  recebe-los.

Participa que os números de telefones permanecem os mesmos assim como os endereços eletrônicos e o Código de Endereçamento Postal.

 

Atenciosamente,

Elaine M. de Souza Gomes.

Roberto J. Pugliese.
 
Roberto J. Pugliese Jr.
Emerson Souza Gomes.

Pássaro Azul ! ( poema )


Pássaro Azul
 
há um pássaro azul em meu peito
que quer sair
mas sou duro demais com ele,
eu digo, fique aí, não deixarei que ninguém o veja.
há um pássaro azul em meu peito que
quer sair
mas eu despejo uísque sobre ele e inalo
fumaça de cigarro
e as putas e os atendentes dos bares
e das mercearias
nunca saberão que
ele está
lá dentro.
há um pássaro azul em meu peito
que quer sair
mas sou duro demais com ele,
eu digo,
fique aí,
quer acabar comigo?
(…) há um pássaro azul em meu peito que
quer sair
mas sou bastante esperto, deixo que ele saia
somente em algumas noites
quando todos estão dormindo.
eu digo: sei que você está aí,
então não fique triste.
depois, o coloco de volta em seu lugar,
mas ele ainda canta um pouquinho
lá dentro, não deixo que morra
completamente
e nós dormimos juntos
assim
como nosso pacto secreto
e isto é bom o suficiente para
fazer um homem
chorar,
mas eu não choro,
e você ?

 Charles Bukowski
(Tradução: Pedro Gonzaga)

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
membro da cadeira nº 35 da Academia São José de Letras.


( colaboração Vitor Hugo Noroefe )
 

Segurança jurídica: Direito de propriedade.


RINCÃO regulariza imóveis.


Muitos municípios tem parcela considerável de seu território em situação jurídica fundiária desiquilibrada, sem condições viáveis para que a população venha adquirir de forma ordinária a propriedade de imóveis que são de sua posse jurídica há anos, décadas ou gerações.


Rincão, no Estado de São Paulo é um pequeno município situado nas redondezas de Araraquara e num ato político de suas autoridades, com participação das autoridades judiciárias e governo do Estado, com o auxilio indispensável do Oficial do Registro Imobiliário, está prestes a regularizar cerca de 500 prédios particulares, provendo segurança jurídica para muitas famílias.


A iniciativa do prefeito municipal pretende por fim ao drama que persegue a população há mais de 50 anos. Já está colocando a disposição dos interessados engenheiro e advogado para colaborar com a população, entre outras medidas de impacto, de forma a ser coerente com a idéia lançada e em andamento.


O exemplo deveria ser seguido por outros municípios espalhados pelo país, inclusive Florianópolis, a encantadora capital de Santa Catarina, que na ilha tão badalada, apenas recepciona um quinto dos imóveis com título de propriedade, restando a grande maioria para ser regularizada.


Meios jurídicos são inúmeros. Basta vontade política.


Roberto J. Pugliese
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc


( Fonte – tribunal de justiça de SP )

 

22 setembro 2013

Terrenos de Marinha: Audiencia pública dia 27, 09,2013


27 DE SETEMBRO – 9:00 – audiência pública


Assembléia Legislativa de Santa Catarina


Na próxima sexta feira pela manhã haverá audiência pública para discutir projeto de lei federal de autoria do Poder Executivo que altera cobrança decorrente de uso de prédio da União.


Roberto J. Pugliese foi convidado pelo Deputado Federal Esperidião Amin e pelo Deputado Estadual Edson Andrino à manifestar-se sobre as alterações propostas e representará a OAB-SC no evento.


Os interessados devem comparecer dada a importância do tema.


Roberto J. Pugliese

www.pugliesegomes.com.br

presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB-Sc.

 

Multas não ! vamos conversar. (memória nº 25)


Memórias nº25

Policia Rodoviária: Coincidências.

 

Nas proximidades da divisa entre os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, na via Dutra, existe no lado da pista que segue para o norte, um posto policial federal. Municipio de Queluz talvez. O último posto da polícia nesse sentido. Mais de duzentos quilômetros de distancia da cidade de São Paulo.

 

Viajavam para o Rio, Lourenço a namorada, hoje sua mulher e a mãe da namorada, num sábado qualquer. A velocidade, aos costumes, não era a permitida. Alta velocidade. Policial detecta e manda parar. Isso ocorre no referido posto policial.

 

Imediatamente Lourenço sai do carro e pede licença para ir ao banheiro. O policial indica o lugar e assim ele se encaminha para o posto. Ao entrar, se depara com outro policial que o conhecia. Lourenço o cumprimenta, segue ao destino programado. Na volta vai ao seu encontro.

 

- Pois é, vou ser multado por excesso de velocidade...

 

Esticam a conversa. Falam de tudo. Os dois saem conversando e vão em direção ao carro. Lá os policiais conversam e deliberam não multa-lo.

 

Agradecimentos de práxis. Comprimentos recíprocos e seguem viagem. No carro, já com o pé na tábua novante Lourenço explica todo orgulhoso para as duas que estavam na espectativa:

 

- ... pois é, vejam a coincidência. Ontem o policial esteve no cartório e deixou uns papéis para eu examinar. Vaii passar uma escritura de uma casa que está comprando... e papo vai, papo vem...

 

Nouta ocasião, iam de Gurupi para a Lagoa da Confusão pela rodovia Bernardo Sayão, BR 150, conhecida por Belém – Brasília. Já haviam percorrido uns 50 km quando, por excesso de velocidade foi parado por um policial rodoviário federal. Coincidencia: Um dos federais era seu aluno na Faculdade de Direito de Gurupi, onde Lourenço lecionava.

 

Conversa daqui e dali e não lavra a multa...

 

São coincidências que ocorrem porém decorrem também de seu trato com as pessoas. E Lourenço com o perfil político e comunicativo sempre soube administrar a convivência pública e se dá bem no coletivo.

 
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc

21 setembro 2013

Cananéia convida autoridades para debater demolições.


Advogados de Cananeia reúnem-se com poder público em busca de soluções para restrições ambientais

 

No último dia 6 de setembro, os advogados da Comarca de Cananeia reuniram-se com o prefeito Pedro Ferreira Dias Filho, o secretário municipal do Meio Ambiente, Edson Sadamoto; a assessora do secretário estadual do Meio Ambiente, Alessandra Algarin; e o procurador jurídico Rodrigo Henriques de Araújo. O encontro, realizado na prefeitura, buscou demonstrar a preocupação com as restrições ambientais, que atingem cerca de 70% da área do município. “O Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) atua com o objetivo de demolir, restaurar áreas e aplicar multas, mesmo desconsiderando argumentações de defesa”, afirmou o advogado Antônio Severino dos Santos, representante do escritório Pugliese e Gomes Advocacia.

Durante a reunião, a assessora Alessandra Algarin, que residiu na cidade por 13 anos, solicitou dados de casos concretos e se comprometeu a encaminhá-los ao governo estadual. O objetivo é agilizar medidas para que o município e seus moradores possam ter oportunidade de compatibilizar seu crescimento com a preservação do meio ambiente.

O fato principal é que a sociedade de Cananéia e de todo o Vale do Ribeira tem que se mobilizar jurídica e politicamente, pois os ambientalistas e autoridades públicas estão, de um modo geral, buscando de todos os modos derrubar construções tradicionais, erguidas dentro da lei e que agora estão sendo consideradas irregulares.

Assim como Copacabana, no Rio de Janeiro ou a orla do Guarujá, em São Paulo, citando dois exemplos conhecidos estão à beira do mar com construções erguidas e assim devem permanecer, Cananéia também está nas mesmas condições, porém o Ministério Público tem pleiteado a demolição e muitos juízes e o Tribunal de Justiça tem acatada, levando em consideração o interesse ecológico e desprezando o humano.

 O Expresso Vida apóia a iniciativa e sugere que o sociedade não pare de se mobilizar.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc

11 de Setembro: A trágica invasão do Chile.


 
 
 
11 de Setembro, quarenta anos depois.
 
O Expresso Vida, lembra o assassinato de Allende, promovido pelos Estados Unidos, que destruiu um sonho e uma geração.
 
 
Aprendam a lição... (porque) muito mais cedo do que tarde, se abrirão novamente as grandes alamedas por onde passará o homem livre, para construir uma sociedade melhor.. Tenho a certeza que meu sacrifício não será em vão.
 
O golpe militar, a morte de Salvador Allende e o fim do governo da Unidade Popular, na manhã nublada, fria e melancólica de Santiago do Chile, daquele 11 de setembro de 1973, foi um momento trágico da história política da esquerda latino-americana, e foi também um momento de mudança irreversível do pensamento crítico e progressista do continente.
 
Nos anos 60, e até o início da década de 70, do século passado, América Latina viveu um momento de intensa criatividade intelectual e política. Foi o período áureo da revolução cubana e de sua influência sobre os movimentos de luta armada do continente, em particular, no Brasil, Uruguai e Argentina, e um pouco mais tarde, na América Central. Foi o tempo do reformismo militar de Velasco Alvarado, no Peru, e de Juan Jose Torres, na Bolívia; da volta do peronismo e da e da vitória de Juan Domingos Peron, na Argentina; da primeira experiência reformista democrata-cristã, na Venezuela, e acima de tudo, do “reformismo cepalino”, de Eduardo Frei, e do “socialismo democrático”, de Salvador Allende, no Chile. Tendo como pano de fundo, como desafio político e intelectual, o “milagre econômico” do regime militar brasileiro.
 
Neste período, Santiago transformou-se no ponto de encontro de intelectuais de todo mundo, e virou o epicentro do que talvez tenha sido o período mais criativo da história políticas e intelectual latino-americana, do século XX. Revolucionários e reformistas, democrata-cristãos, socialistas, comunistas e radicais, tecnocratas e intelectuais, líderes sindicais, sacerdotes, artistas e estudantes discutiam – a todas as horas e em todos os cantos da cidade – sobre a revolução e o socialismo, mas também, sobre o desenvolvimento e subdesenvolvimento, industrialização e reforma agrária, imperialismo e dependência, democracia e reformas sociais, e sobre a própria especificidade histórica do capitalismo latino-americano.
 
Por que Santiago? Porque o Chile foi o único país do continente onde se tentou – de fato – combinar democracia com socialismo, nacionalizações com capitalismo privado, e desenvolvimentismo com reforma agrária, durante o período da Frente Popular, entre 1938 e 1947, e durante o governo da Unidade Popular, entre 1970 e 1973, mas também, de certa forma, durante o governo democrata-cristão, de Eduardo Frei, entre 1964 e 1970. Na década de 1930, os socialistas e comunistas chilenos formaram uma Frente Popular com o Partido Radical, venceram as eleições presidenciais de 1938, e depois foram reeleitos mais três vezes, antes de serem separados pela intervenção norte-americana, no início da Guerra Fria, em 1947.
 
Os governos da Frente Popular chilena, sob a liderança do Partido Radical, colocaram sua ênfase nos programas de universalização da educação e da saúde publica, mas também na infraestrutura, no planejamento e na proteção do mercado interno e da indústria. Mas foi só em 1970, que o governo da Unidade Popular propôs explicitamente um projeto de “transição democrática para o socialismo”, como estratégia de desenvolvimento e sem destruição da economia capitalista.
 
Antes de Allende, os democrata-cristão “chilenizaram” o cobre, e começaram a reforma agrária, mas o governo da UP acelerou a reforma agrária e radicalizou a nacionalização das empresas estrangeiras produtoras de cobre, e foi além disto, ao propor criar um “núcleo industrial estratégico”, de propriedade estatal, que deveria ser o líder da economia capitalista e o embrião da futura economia socialista. Este foi, aliás, o pomo de discórdia que dividiu a esquerda durante todo o governo da Unidade Popular, chegando até o ponto da ruptura, entre os que queriam limitar as estatizações industriais aos setores estratégicos da economia, e os que queriam estendê-las, até originar um novo “modo de produção”, sobre a hegemonia estatal. Pois bem, este projeto absolutamente original de “transição democrática para o socialismo”, do governo da Unidade Popular foi interrompido pelo golpe militar do general Pinochet, com apoio decisivo dos EUA e do governo militar brasileiro.
 
Mas como previu Salvador Allende, no seu último discurso, “muito mais cedo do que tarde”, o Partido Socialista voltou ao governo do Chile, em 1989, aliado com os democrata-cristãos. Só que naquele momento, os comunistas chilenos haviam sido dizimados, e os socialistas já haviam aderido ao consenso neoliberal, hegemônico durante a década de 90, e haviam deixado de lado os seus sonhos socialistas.
 
Uma década depois, entretanto, no início do século XXI, a esquerda avançou muito mais e conquistou o governo de quase todos os países da América do Sul. E nesta hora, um grande numero de jovens das décadas de 60 e 70, que escutaram as últimas palavras de Allende, no Palacio de la Moneda, foram chamados a governar.
 
Por todo lado, em vários pontos da América do Sul, a esquerda voltou a discutir sobre o socialismo, o desenvolvimentismo, a igualdade e as novas estratégias de transformação social, para o século XXI.
 
Mas depois de uma década, a esquerda latino-americana se deu conta que a palavra “socialismo’ hoje tem conotações absolutamente diferentes nas Montanhas Andinas, nas Grandes Metrópoles, nos pequenos povoados, ou nos vastos campos ocupados pelo sucesso exportador do agrobusiness; que o “desenvolvimentismo” se transformou num projeto anódino e tecnocrático, desprovido de qualquer horizonte utópico; que defender a “indústria” ou a “re-industrialização”, virou um lugar comum da imprensa, que pode significar qualquer coisa segundo o economista de turno; e o “reformismo social” foi dissolvido num conjunto de políticas e programas desconexos originários do Banco Mundial, mais preocupado com o seu “custo-efetividade” do que com a luta pela igualdade social.
 
Somando e subtraindo, hoje, exatamente quarenta anos depois da morte de Salvador Allende, o balanço é muito claro e desafiador: a geração de esquerda dos anos 60 e 70 chegou finalmente ao poder, mas já não tem mais do seu lado a força do sonho e da utopia que levou Salvador Allende à resistência, ao silêncio e à morte, naquela manhã violenta e inesquecível do dia 11 de setembro de 1973, na cidade nublada, fria e melancólica de Santiago do Chile.”

 

Por José Luís Fiori/Carta Maior

O Expresso Vida nessa publicação deixa patente seu respeito por todo o drama e o trágico fim do sonho democrático socialista dos chilenos.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc

(Fonnte: Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares William Santos, Pres. da CDH da OABMG.)

Combater futilidades. Boa leitura.


Um texto para se divertir.

 

Entre os amigos e conhecidos do responsável pelo blog o jornalista Vitor Hugo, um gaucho que mora em Fortaleza e com sua pena continua na luta incansável pela justiça social e de quando em vez remete algum texto seu ou de outrem para minha apreciação. As vezes até publico.

 

Recebi o que publico abaixo da jornalista e radialista Elaine Tavares, residente nas proximidades, que há anos leva ao ar, todo sábado, um programa de sua responsabilidade na Rádio Campeche.

 

Vale à pena a leitura:

 

No Xópím

 

Eu tenho uma amiga chique. E, vez em quando, ela me carrega para alguns de seus programas chiques. Eu vou, em nome da amizade, mas vou como sou. E foi assim que ontem ela me chamou para acompanha-la numa incursão ao xópim da Beira-Mar.

 

- Báááá, xópim? Não gosto.. Fico sempre muito tonta dentro desses lugares. São como caixões coloridos e fulgurantes, mas não deixam de ser caixões. Não há janelas, não há sacadas, não há a maravilha do mercado a céu aberto, com cores, ruídos e ar puro. Prefiro as ruas. No geral entro no xópim quando vou comprar algo específico num lugar específico. Fico tonta mesmo, me perco, dá falta de ar. Mas, a amiga ia escolher um vestido de gala para presentear uma sobrinha e eu fui dar um pitaco.

 

Nossa missão era entrar em todas as lojas chiques que vendem vestidos chiques para ver os vestidos, e escolher um. Minha amiga estava, como sempre, chique. E, eu, estava, como sempre, do meu jeito despojado, embora chique (pelo menos no meu ponto de vista). Calça velha de brim, camiseta com estampa da Mafalda e uma adorável sapatilha usada pelos camponeses equatorianos. Mas, o que para mim é lindo, não parecia para as vendedoras das lojas chiques. Nós entrávamos e elas invariavelmente corriam para a minha amiga, enquanto outra perguntava, ansiosa, se eu estava junto. Tá bom, era engraçado.

 

Mas foi na loja Tida, revendedora da Dudalina, que aconteceu o fato mais doido. Nós já tínhamos percorrido muitas lojas e eu já estava enfadada com tanto vestido estranho. Pelo meu gosto não compraria nenhum. Enfim. Entramos. A loja é chiquetérrima, tem até tapete com pele de bicho (acho que é falsa). A vendedora, solícita, atendeu minha amiga e começou a mostrar uma série de vestidos empacotados em plástico.

 

Eu olhava e franzia o nariz. Estava achando tudo muito feio mesmo. Bom, é o meu gosto. Então, comentei com a minha amiga que aqueles vestidos pareciam para gente mais velha, e a nossa presenteada era uma garota bem jovenzinha. Foi aí que a vendedora surtou.

 

- O quêêêêêê? - E fez uma cara de horrorizada para mim! - "Tu não conhece Patrícia Bonaldi?" Eu fiquei com cara de paisagem. Não conhecia mesmo. Ela, me olhava, estupefata. "Patrícia Bonaldi é uma das mais importantes estilistas do país e ela desenha pra nós". Bueno, me desculpa a Patrícia e me desculpa a vendedora, mas eu realmente não conhecia. Aquilo provocou um frisson na loja. As demais vendedoras nos olhavam como se fôssemos bichos raros. Nos sentimos praticamente empurrada para fora. Havia quase uma repugnância. E nem adiantou a minha amiga girar sua echarpe de mais de 200 reais ou sua bolsa Pierre Cardin. Estávamos marcadas.

 

Saímos da loja ligeiras, estupefatas com a estupefação das vendedoras. A la pucha, como diria meu povo do sul, e tudo por conta de não conhecer Patrícia Bonaldi. Fiquei pensando se as moças conheceriam a Mafalda, que estampava meu peito. Provável que não. Mundos distintos... “

Elaine Tavares é jornalista

( do blog Palavras Insurgentes )

 

O Expresso Vida não poderia deixar de aplaudir a irreverente jornalista e como sempre parabenizá-la pela forma elegante de desmistificar o supérfulo...

 

Roberto J. Pugliese
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud