28 fevereiro 2014

Feto morto há 40 anos no ventre de idosa.




 
Idosa de 84 anos é vítima de gravidez de quatro décadas.
 
 
 
Fato raríssimo afirmam os médicos e estudiosos. A idosa tem consigo há 40 anos, no seu ventre um feto de 7 meses. A aposentada reside em Natividade, pequena cidade a oeste do Tocantins, quase na divisa da Bahia.
 
 
 
Ela só descobriu que continua grávida depois de sentir dores no estômago e sua nora a levou a um posto de saúde. Ao ser examinada, a médica praticamente não acreditou no que estaria para diagnosticar e pediu exames mais aprofundados. Feito o raio X constatou-se a gravidez de quatro décadas.
 
Esta é a história da aposentada Joaquina Costa Leite que desafia a Medicina. Ela tem, comprovadamente, um bebê de sete meses na barriga. As imagens não mentem e mostram o feto com todos os ossos formados. Através do exame dá para ver um bracinho, uma perninha, costelas e até a cabecinha do bebê.
 
A gravidez da idosa é rara e, segundo os especialistas, chama “bebê de pedra”. Joaquina é tataravó e seu primeiro filho, Silvio, já têm 74 anos. O segundo filho morreu com dois anos de idade. Quando Silvio era adolescente, a idosa ficou grávida pela terceira vez.
 
No entanto, desta vez a gestação foi sofrida porque o bebê cresceu fora do útero, perto do intestino. Este tipo de gestação é considerado raro já que, no abdômen, o feto não tem as condições ideais para se desenvolver. Isso significa que as chances de sobrevivência são quase nulas.
 
Por volta dos sete meses de gestação, a aposentada Joaquina se sentiu muito doente e isso aconteceu provavelmente na época que o feto morreu. Como na cidade não existia hospital, o atendimento foi feito por um curandeiro que receitou uma bebida a base de ervas e raízes. Joaquina ficou três meses na cama entre a vida e a morte.
 
Joaquina melhorou, mas o feto permaneceu onde estava. Ela nunca consultou um ginecologista e só agora o desconforto na região abdominal voltou. “Eu só fui fazer uma consulta por causa da dor no estômago”, diz a aposentada.
 
Roberto J. Pugliese
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras 
 
( Colaboração Diário da Manhã, Goiânia, Go. )
 


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