08 junho 2014

Aventuras em São Sebastião ( memórias nº 92)


Memória nº 92

São Sebastião: O Circo.

 

Carnaval de 2009.

 

Haviam comprado a casa onde iriam residir em Florianópolis. Pretendiam reformá-la e mudar o quanto antes. Já estava procurando local para instalar o escritório. Manteria as agencias de São Francisco do Sul e Joinville. Tudo certinho foram passar o carnaval em São Sebastião, no litoral de São Paulo.

Sol, mar de águas quentes, hotel confortável... e a noite, passeio na avenida da Praia, olhar os desfiles, jantar, chopp e um bom descanso para o casal.

 
- Vamos ao circo?






( Convento - São Francisco da Praia )





 

Havia um circo na cidade e resolveram assistir o espetáculo.

 

Pobrezinho, com muita improvisação, o pipoqueiro também era artista, a moça do biscoito idem, a mulher que vendia ingressos também... e assim, depois de atrasarem meia hora para iniciar o espetáculo, a espera de maior público, cerca de oito ou dez pessoas, inclusive ele e sua mulher estavam sentados na plateia assistindo...

 

Tudo era improvisado. Muito precário o circo era bem rudementar.

 

Uma das atrações era a cena que o mestre de cerimônias, que também era um dos trapezistas, convidava três pessoas da plateia para participar. E Lourenço foi chamado.

 

Por ter mais idade que os demais, inclusive o trapezista, percebeu que as graças que eram feitas aos outros dois, com ele, eram mais comedidas, talvez por respeito.

 

Na mesma ocasião, no dia seguinte, estavam à beira da piscina quando Lourenço largou a mulher tomando caipirinha e foi ao banheiro, um tanto afastado, já dentro da área social do hotel.

 

Quando voltou percebeu que todos os hóspedes que estavam no rescinto à beira da piscina estavam em volta da  mesa ocupada pela mulher e conversavam animadamente. Talvez umas trinta pessoas ao redor de Lourença, comentando isso e aquilo. Parecia que houvera algum problema. Alguma confusão.

 

De mansinho chegou e questionou o que estava acontecendo e ficou pasmo.

 

Estavam debaixo de um coqueiro e uma fruta despencou, atingindo a cadeira e a quebrando, na qual sua mulher estava sentada, porém se afastara do encosto, para tomar um gole da caipirinha.

 

O impacto fora tão forte que a cadeira quebrara e ela caira no chão.

 

São Sebastião no litoral norte de São Paulo é uma cidade histórica e praiana que Lourenço frequenta há muitos anos e sempre que tem condições procura passar por lá, pernoitar, passar alguns dias.

 

 
( praia de Guaecá )
 
 

Roberto J. Pugliese
Consultor da Comissão Nacional de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB.
 

 

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