31 março 2014

Povos Tradicionais e Caiçaras sofrem violencia institucionais.

 
 
 
 
 
 
 

Violencia Institucional contra Pescadores Artesanais. 

Os pescadores artesanais do Estado do Paraná reunidos em Superaguí, comunidade tradicional situada na ilha artificial que tem o mesmo nome, se do Parque Nacional de Superagui, elaboraram a carta aberta ao povo brasileiro conforme segue, e o Expresso Vida, solidário, divulga e conclama a todos para ultimarem medidas favoráveis aos pescadores do Paraná e de todo o país.

Vejam:
 “

        Somos comunidades tradicionais caiçaras, Ilhéus do Rio Paraná, Pescadores e Pescadoras Artesanais atingidos por Parques Nacionais no Estado do Paraná. Estivemos reunidos na Vila de Superagui no dia 06 de dezembro de 2013 para denunciar injustiças praticadas peloICMBio contra os DIREITOS de nossos povos, em especial nesse encontro, as comunidades caiçaras, pescadores e pescadoras artesanais atingidos pelo Parque Nacional de Superagui, em Guaraqueçaba, PR.

 

        Com apoio e presença de diversas instituições e movimentos, dentre eles: comunidades Faxinalenses, Indígenas, Benzedeiras, Cipozeiros, Ilhéus do Rio Paraná, Caiçaras, grupos de fandango, além de representantes de Universidades/Instituto Federal, Conselho Estadual de Direitos Humanos, Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Paraná,Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Defensoria Pública da União, Defensoria Pública do Estado do Paraná, Ministério Público Estadual – CAOPDH, Secretaria Comissão Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais, Rede Puxirão de Povos e Comunidades Tradicionais, além de diversos movimentos sociais do Paraná.

 

        Estamos aqui reunidos para denunciar o preconceito, a violência e o descaso que vem sofrendo nossas comunidades tradicionais da parte dos órgãos ambientais, em especial do ICMBio, ao criminalizar nossas comunidades e impedir o avanço de iniciativas e entendimentos baseados no diálogo democrático, uma vez que nosso interesse é verdadeiramente participar da elaboração do Plano de Manejo do PNS, para tanto o ICMBio necessita reconhecer nossos direitos territoriais.

 

Denunciamos medidas e tomadas de decisão autoritárias e arbitrárias de gestores em posição de poder, que tem promovido a ampliação da desigualdade e da exclusão social emnossas comunidades, ao desconstituir direitos territoriais, ignorar o reconhecimento e a efetivação de nossos direitos, e impedir a reprodução do modo de vida de nossas comunidades, compatíveis com a conservação dos recursos naturais.

 

Denunciamos o ocultamento dos efeitos do Parque Nacional de Superagui sobre nossa identidade étnica e territorial nos “estudos” encomendados pelo ICMBio e, contestadas por Parecer Técnico de pesquisadores independentes.

 

Denunciamos a forma como os órgãos ambientais ignoram e descumprem políticas públicas e legislações de interesse de povos e comunidades tradicionais, conforme menciona a CF 216°, o art 28° da Lei 9.985/2000 (SNUC) e a própria Lei da Mata Atlântica em seus art. 9° e 26°. Cobramos imediata aplicação do disposto na Convenção 169 da OIT, em especial em seu artigo 6°, que determina a consulta aos povos e comunidades tradicionais interessados, “por meio de procedimentos adequados sempre que sejam previstas medidas legislativas ou administrativas suscetíveis de afetá-las diretamente”. Princípios estes presentes nos instrumentos de gestão participativa previstas na Lei do SNUC.

 

Considerando as denuncias apresentadas no decorrer do Encontro, requeremos ao ICMBio:

 

1) a realização de novos “estudos” através da verdadeira participação das comunidades afetadas pelo PNS, antes da aprovação do Plano de Manejo;

2) A elaboração de Laudo Antropológico das comunidades afetadas pelo Parque Nacional de Superagui, conforme recomendação da 6ª Câmara do Ministério Público Federal, como condição para aprovação

pelo ICMBio dos Estudos de Usos Publico e Turismo e Relatório Socioeconômico, Histórico e Cultural do PNS, e

3) Definir um espaço de discussão com as comunidades para que elas

explicitem quais usos são necessários para sua reprodução social e, que o ICMBio forneça o acesso imediato a seus territórios tradicionais para que realizem seu modo de vida conforme manda a legislação do SNUC e da Lei da Mata Atlântica, além da Constituição Federal em seu art. 216°, e o Decreto Federal n. 6040/2007.

 

Confiantes na justiça como guia do Estado Democrático de Direito, e na Constituição Federal, que nos assegura a dignidade e a igualdade pelo reconhecimento da nossa diferença, exigimos o cumprimento da legislação federal no que concerne aos direitos dos

povos e comunidades tradicionais no Sul do Brasil.”

 

O Expresso Vida tem enfrentado autoridades públicas que, sem pensar no ser humano, estão defendendo o meio ambiente, excluindo do meio e do ambiente tradicional e natural, o ser humano.

 

Desse modo, reitera sua total e absoluta solidariedade aos povos tradicionais e aos caiçaras do litoral do Parana e do Brasil.

 Vale à pena assistir o vídeo: Siga o link.


 Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Autor de Direito das Coisas, 2005 - Leud 

(Fonte: MOPEAR-MPP – Blog Pixirum de Zé Muniz - http://dadosmopear.blogspot.com.br/)

Denúncia: Agentes publicos da União processados.

 
Denúncias criminais contra agentes públicos. IMPROBIDADE.

 

O Expresso Vida traz ao conhecimento, noticia já pública por se tratar de objeto de ações públicas em curso no Distrito Federal, conforme segue e merece bastante atenção, notadamente àqueles que estão sofrendo demandas da União por estarem situados em terrenos considerados de propriedade federal. 

 

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça a condenação cível e criminal de sete pessoas envolvidas na demarcação ilegal de terras da União localizadas no Distrito Federal. O esquema foi desbaratado em dezembro de 2012, durante ação conjunta da Polícia Federal e do MPF conhecida como Operação Perímetro. O dano aos cofres estatais alcança quase R$ 2 bilhões.

 

Entre os denunciados estão a ex-superintendente regional da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) Lúcia Helena de Carvalho e o ex-presidente da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) José Humberto Matias de Paula. A fraude incluiu ainda servidores públicos e um posseiro. Eles são acusados de participar, direta ou indiretamente, da emissão de um relatório de demarcação fraudulento forjado para beneficiar interesses privados.

 

As investigações apontaram a prática de cinco crimes: falsa perícia, corrupção ativa de perito, falsidade ideológica, advocacia administrativa e associação criminosa. Os envolvidos também são acusados de improbidade administrativa e podem ser condenados, além da prisão e pagamento de multa, à devolução do prejuízo causado e à perda dos direitos políticos, entre outras sanções cíveis.

 

As ações são assinadas pelos procuradores da República Marina Vasconcelos, Igor Nery, Paulo José Rocha e Anna Paula Coutinho e estão autuadas sob ns. 0049791-35.2012.4.01.3400 e 0021254-58.2014.4.01.3400 no foro judicial federal do Distrito Federal e Polícia Federal.

 

Lamentável.

  
 
 
 
 
 
 

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito
Notarial e Registros Públicos da OAB-SC

 

30 março 2014

Violencia Policial contumaz.


Invasão do Campus Universitário. –

 

 

Exatamente quando se completam 50 anos do golpe que sufocou a democracia no Brasil se presencia escalada inadmissível da violência policial.

 

A USP, a única universidade brasileira reconhecida como qualificada fora dos limites do país, de tempo em tempo é palco de violência pela policia contra grevistas, contra estudantes, contra professores, contra funcionários, enfim contra todos que reivindicam direitos, exercem cidadania ou simplesmente pensam e questionam...

 

Agora foi a vez da Universidade Federal de Santa Catarina. Policiais mascarados e outros sem identificação invadiram o campus da UFSC, numa ação desastrada, desproporcional e injustificada. Agrediram professores, estudantes e funcionários, no horário de saída do Colégio de Aplicação e das crianças do Núcleo de Desenvolvimento, lançando gás lacrimogêneo e de pimenta e balas de borracha para todo mundo. Vários feridos e 5 presos.

 

Nada justifica o descontrole policial e a violência.

 

Não podemos conviver com os desmandos e as arbitrariedades.

 

O Brasil vem construindo a democracia ao longo dos últimos anos com muita dificuldade, pois a história revela que ao longo de 514 anos de história, o país viveu mais tempo administrado por governos autoritários e apenas um curto tempo dentro de regime de liberdades.

 

O brasileiro ainda teme exercer a democracia. Teme ser cidadão.

 

É preciso punir os responsáveis pela violência. E os mascarados que não podem ser identificados, assim trajados por ordem do comando, deve ter seus comandantes, exemplarmente punidos. Só usa mascaras ou gorros, agentes públicos que estão cumprindo ordens para esse fim, motivo que os seus superiores devem ser punidos pela ordem imposta.

 

É preciso remover o entulho ditatorial que militarizou a polícia e criou a figura do “inimigo interno” que criminaliza os movimentos sociais e impede o exercício da cidadania.

 

O Expresso Vida deixa patente a todos seus ilustres leitores sua decepção em relação aos fatos ocorridos na UFSC recentemente e conclama justiça.
 
Roberto J. Pugliese
Membro da Academia Eldoradense de Letras.

29 março 2014

Quilombos do Ribeira - Assistam.


Inventário Cultural dos Quilombos do Vale do Ribeira.

 

O Expresso Vida convida a todos seguirem os dois links abaixo e assistirem os documentários sobre os quilombos situados no Vale do Ribeira, Sp.

 

Trabalho muito bem elaborado e produzido pelo Instituto Sócio Ambiental que para os estudiosos e curiosos deve ser visto, analisado e objeto de profunda reflexão.

 

São um pouco mais de duas horas de vídeo muito bem elaborado que merece ser assistido, comentado e divulgado amplamente.

 


 


 

Roberto J. Pugliese
Autor de Direito das Coisas, Leud, 2005.

ARNESTO FALECEU.


 

 

FALECIMENTO –

 

O Expresso Vida publica com pesar que faleceu na véspera do último carnaval o Dr. Ernesto Paulelli, que se imortalizou por acaso.

 

No inicio dos anos 30, violonista que era, convidado a tocar na radio Record, conheceu Adoniran Barbosa, que ao ler seu nome logo bradou: “Arnesto”. Corrigido pelo nomeado, Adoniran insistiu: voce agora é o Arnesto e eu vou fazer um samba para voce. Seu nome dá samba.

 

Em 1955  o Sr. Ernesto ouviu o “Samba do Arnesto” com sua mulher, Alice, e ambos se emocionaram. Encontrou-se com Adoniran depois e agradeceu muito  por ter sido a inspiração da música.

Pois é: quem não conhece o Samba do Arnesto?  Dr. Ernesto, aos 99 anos, nos deixa e leva consigo uma parte daquela São Paulo poética e boêmia , em que o ápice da violência era as travessuras acrobáticas de um romântico ladrão chamado Meneghetti....

 

O Expresso Vida se solidariza aos familiares do extinto e a todos paulistas, paulistanos e demais apreciadores do samba paulista e de Adoniran Barbosa.

 

Roberto J. Pugliese
Presidente da Comissão de Direito Notarial
e Registros Públicos –OAB-Sc
Sócio do Instituto dos Advogados  de Santa Catarina

 

 

( Colaboração – Dr. Orlando Maluf  Haddad )

A fala de um Magistrado. - Reflitam.


Carta irônica de Magistrado aos defensores de direitos de menores.

 

O Desembargador Medeiros de Lima, do TJMG fez publicar recentemente correspondência aberta no jornal Folha de São Paulo, nos seguintes termos:

 

“Direitos humanos


“Tenho uma sugestão ao professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Janio de Freitas, à ministra Maria do Rosário e a outros tantos admiráveis defensores dos direitos humanos no Brasil.

 

Criemos o programa social "Adote um Preso". 


Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. 


Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a solucionar o problema carcerário do país. 
Sem desconto no Imposto de Renda.


“ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador 
(Belo Horizonte, MG)”.

 

O mesmo magistrado explica:

 

“ Agora, com o morticínio de presos no Maranhão, jornalistas e intelectuais “engajados” escrevem e opinam copiosamente sobre a questão carcerária e os direitos fundamentais. 
São como urubus, não podem ver uma carniça.
Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. 
Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. 
Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). 
Exigiam que eu liberasse os menores. 
Neguei. 
Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU. 
Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. 
Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e ... os menores ficaram presos.
É assim que funciona a “esquerda caviar”.
Abs.
“ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)”.


O texto agora publicado pelo Expresso Vida foi publicado no Painel do Leitor do referido jornal, em 10 de janeiro último e merece profunda reflexão.

 

A principal delas é refletir a respeito da composição dos membros do Poder Judiciário no Brasil. Isso mesmo. O Expresso Vida convida a todos para refletir a respeito e dar uma resposta a tantos questionamentos que o povo brasileiro tem diante de tantas e tantas injustiças.

 
Roberto J. Pugliese
Presidente da Comissão de Direito Notarial e
 Registros Públicos –OAB-Sc
Sócio do Instituto dos Advogados  de Santa Catarina

 

( Fonte= Colaboração de Antenor Landgraf )

Terreno de Marinha. Informações. RBS TV.

O Expresso Vida divulga entrevista concedida ao Jornal do Almoço, edição local, pelo seu editor, comentando a respeito de Terrenos de Marinha.
 
Assistam.
 

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, 2009, Letras Jurídicas.

Farinhada: Fábrica de Farinha em Florianópolis, Sc.

O Expresso Vida divulga a Farinhada na Costa da Lagoa.
Recomenda visitar e conhecer o histórico local. Vale à pena.
 
 
 

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Autor de Direito das Coisas, 2005 - Leud.

SPU cobra construções nos espelhos d' água.


Audiencia Pública – Artefatos na orla.

 

O Deputado Estadual de Santa Catarina Edson Andrino, do PMDB autentico, convocou através da Assembleia Legislativa de Santa Catarina e se realizou na manhã de 26 de Março de 2014 audiência pública para discutir a portaria nº 404 de 2012, editada pela SPU.
 
A Secretaria do Patrimonio da União, órgão federal do Ministério do Planejamento e Gestão, editou a portaria que regulamenta diversas leis federais e tem por finalidade regularizar as construções existentes na beira d’água pertencente a União, consistentes em trapiches, boias, rampas e demais artefatos náuticos, dispostos na orla marítima e dos rios e lagos federais.
 
Uma multidão de interessados lotou o plenarinho da Assembléia Legislativa e escutou, além do Deputado Andrino,  os representantes de órgão ambientais, da Capitania dos Portos de Santa Catarina, da Prefeitura de Florianópolis, e da SPU.
 
As manifestações das autoridades referidas que compuseram a mesa dos trabalhos foram sempre argumentando que são obrigados a cumprir a portaria e, que discordam do seu texto, injusto e que, é preciso pressionar as autoridades do Executivo Federal para adequala às necessidades reais da população.
 
A representante da SPU tentou minimizar o rigor da portaria e das anteriores e defender o órgão que representa, argumentando entre outras justificativas, que a portaria é legítima e que será cumprida.
 
Os presentes, quando aberta e dada a palavra , revelaram o alto custo para regularizar, as altas taxas cobradas pelos órgãos públicos, a morosidade e outros impecilhos que revelam a distancia real do Estado brasileiro e os interesses da população.
 
Em suma, o Deputado Andrino que não é Deputado Federal ou Senador fez às vezes daqueles, que se omitem e não se manifestam em atos pertinentes à esfera federal. Os 17 deputados federais de Santa Catarina e os 3 Senadores não estavam presentes e não se manifestaram a respeito até a presente data. E provavelmente irão permanecer calados.
 
Enfim: A SPU tenta mostrar uma verdade que não existe. Tenta iludir o povo que os processos andam rápido e que se há descontentamento, basta promover um recurso administrativo que tudo é solucionado. De outra parte os interessados não estão contentes.
 
Ficou claro que os pescadores e pessoas mais  humildes não dispõem de recursos para regularização desses artefatos náuticos e que correm o risco de serem demolidos por se encontrarem irregulares.
 
Concluindo: O Expresso Vida, através de seu editor,que esta subscreve,  saiu antes do termino do evento ciente que a União revela-se centralizadora e burocrática, que busca de todos os modos impor suas decisões oriundas de Brasilia, desconhecendo a realidade brasileira e de seu povo, bem como, está sempre buscando formas de arrecadação.

Cobra mais de quem não tem, como os pescadores e praticamente não cobra de quem tem, como os concessionários de portos.
 
Muda Brasil!

 

Roberto J. Pugliese
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas.

Congresso de Direito do Futebol -


Congresso Jurídico Sul Americano

Direito do Futebol

 

O Expresso Vida divulga e convida seus ilustres leitores a participarem do I Congresso Sul-americano de Direito do Futebol.

 

Vejam a programação:

 

1º Congresso Sul-americano de Direito do Futebol

Data: 3 e 4 de abril de 2014

Local: Auditório do Fórum da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópólis/SC

Organização: Associação Sul-americana de Advogados do Futebol

Apoio: Escola Superior da Advocacia e Ordem dos Advogados do Brasil/SC

Inscrições: R$ 200,00 profissionais. Advogados e estagiários inscritos na OAB/SC e estudantes são isentos do pagamento de inscrição

 

Dia 3 - quinta

 

19:00 - Abertura

Tullo Cavallazzi Filho, Presidente da Ordem dos Advogados/Seccional de Santa Catarina

Eduardo Carlezzo, Presidente da Associação Sul-americana de Advogados do Futebol

Eduardo Lamy, Diretor-Geral da Escola Superior da Advocacia - ESA/OAB/SC

 

19:30

Constituição Federal, Estatuto do Torcedor e regulamentos da FIFA e CBF: como conciliar normais estatais e esportivas

Rodrigo Bayer, Professor da disciplina de Direito Desportivo da Universidade Federal da Santa Catarina

 

20:15 – Intervalo

 

20:30

Transferências internacionais de jogadores de futebol: para onde vão os atletas, montantes envolvidos, comissões e peculiaridades destas transações

Eduardo Carlezzo, Presidente da Associação Sul-americana de Advogados do Futebol

 

Implementação do fair play financeiro no campeonato chileno e condições para aplicação do regulamento de licenciamento de clubes na América do Sul

Oscar Fuentes (Chile), Secretário Executivo da Federação de Futebol do Chile

 

Dia 4 - sexta

 

9:30

Transformação de clube de futebol em sociedade anônima de capital aberto: análise do caso do Club Deportivo Universidad Católica (Chile)

Javier Gasman (Chile), assessor jurídico da Cruzados SADP, sociedade gestora do Club Deportivo Universidad Católica

Juan Pablo Pareja (Chile), gerente geral da Cruzados SADP, sociedade gestora do Club Deportivo Universidad Católica

 

10:45

Doping: recentes modificações no Código da WADA e questões relevantes do Código da FIFA

Luciano Hostins, Advogado, especialista em doping

Intervalo

 

11:15

 

Medidas legais para o combate a violência no futebol

Luis Varas (Chile), assessor jurídico da Federação de Futebol do Chile

 

12:00 - Almoço

 

14:00

 

Como proceder a uma transferência nacional e internacional de um atleta: normas, etapas e requisitos

Lucas Pedrozo, Gerente Jurídico do Coritiba Foot Ball Club

 

Contrato de trabalho de atleta de futebol: principais aspectos e jurisprudência

Roberto Pugliese Jr, Diretor Jurídico do Joinville Futebol Clube

 

15:15 - Intervalo

 

15:45

 

Desregulamentação pela FIFA da atividade de agentes de jogadores: aspectos controversos e perspectivas

Breno Tannuri, Advogado, sócio do Tannuri e Ribeiro Advogados

 

A experiência peruana nos casos de falências de clubes de futebol e processos de compra e investimento privado

Luis Pizarro Aranguren (Peru), Advogado do Pizarro, Botto & Escobar Abogados

 

Justiça Desportiva

Robson Vieira, vice-presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Catarinense de Futebol

 

18:00 - Encerramento

 

OBSERVAÇÃO: não haverá tradução simultânea entre inglês e espanhol

 

Conta

Banco Itaú

Ag. 8462

08745-6

Associação Sul-americana de Advogados do Futebol

CNPJ 19.031631/0001-04

 

  • Valores não sujeitos a reembolso
  • Indispensável enviar comprovante de depósito para contato@carlezzo.com.br

 

Compareçam. Divulguem!

 

Roberto J. Pugliese
presidente da Comissão de Direito Notarial
e Registros Públicos. OAB-Sc

28 março 2014

Hino oficial de Gurupi, To.

 O Expresso Vida divulga o hino oficial do município de Gurupi, Estado do Tocantins.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
( foi duas vezes presidente da OAB-TO- Gurupi )

Manguezal: Lição.

 O Expresso Vida divulga a entrevista do técnico e professor Romeu, de Cananéia, a respeito do mangue.

Divulguem.

Roberto J. Pugliese
www.pugliese.com.br
autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos. - 2009, Letras Jurídicas.

Sociedade Veteranos de 32 - PEDE AJUDA


A Sociedade Veteranos de 31 - MMDC, que congrega em suas fileiras os heróis paulistas que combateram contra a Ditadura de Getúlio Vargas, teve nos últimos dias um lamentável acidente em sua sede, na rua Anita Garibaldi, na Sé, em São Paulo e o prédio está interditado.

O governo de São Paulo, do Estado e da Prefeitura, bem assim os paulistas precisam se movimentar com urgência para ajudar nas obras necessárias.

O Expresso Vida conclama a todos para ajudarem a não morrer a história heroica da Revolução Constitucionalista.

Viva São Paulo.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br

samba da benção

 
Caros leitores:
 
Abaixo duas apresentações de Samba da Benção, de Vinicius de Moraes, em francês.
 
 
 
 
 
Bom som !
 
 
 
 
Roberto J. Pugliese
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos.
OAB.Sc


24 março 2014

Aventuras na água. ( memórias nº 78 )


Memórias nº 78
Rio do Poço.
 
Espremido entre o manguezal e o morro, junto à estrada de ferro, o rio do Poço é um bucólico leito, sem muita profundidade e largura que nasce como um filete líquido  no Cibratel e, serpenteando para lá e para cá, passa atrás do Mine-Golf, atravessa o centrinho do Belas Artes, cruza com a ferrovia nas proximidades da antiga parada do Km. 60, e após algumas voltas, deságua mansamente no rio Itanhaém, tornando-se o seu último tributário.
 
Certa manhã resolveram navegar por ele. Maré cheia, o Camarão, o bote de inflar, cor de abóbora, para seis passageiros, movido pelo Honda quatro tempos, à gasolina, 7 hp’s, pilotado por Lourenço, adentrou cuidadosamente pelo leito desconhecido. Regininha, Gil e Lourença esposa.
 
Cuidadosamente avançaram tranquilamente observando as raízes expostas dos mangues, os ninhos de garças e chegaram à parada do Km. 60, onde rio, já bem mais estreito, forma um cotovelo em direção oposta à ferrovia e segue sempre esprimido pelo mangue.
 
Logo surge a primeira ponte e os navegantes ultrapassam a ferrovia, que da margem direita dali em diante segue pela margem esaquerda.
 
Mais uma curva e os fundos de casas atingem o leito, nesse ponto, sujo de lixo e esgoto residencial. Já àquele tempo, a violência ambiental começava a destruir a Amazonia Paulista...
 
Os quatro navegavam vagarosamente apreciando a paisagem agora urbana, próximo à Praça Zilda Natel, no centrinho do bairro. Estão próximos ao movimento dos automóveis que da Avenida Peruibe cruzam pela ponte em direção a então Avenida 31 de Março. Barulho de zona urbana. Acabam os pássaros, o mangue, o silencio que então era quebrado apenas pelo barulho do motor.
 
A ponte tem o vão não muito grande. Uns seis metros talvez, mas é larga o bastante para as duas pistas e as calçadas. Com a maré alta, torna-se baixo para que atravessem. É escura. Assusta.
 
Com o motor desligado e suspenso, para evitar algum tronco, pedra ou obstáculo, decidem atravessar e com duas ou três remadas, estão do outro lado. Passaram semi deitados e sentem-se vitoriosos.
 
Retomam a navegação. Seguem pelas curvas em direção a nascente. Cada vez mais estreito próximos ao Mini-Golfe torna-se impossível prosseguir. O rio do Poço é um córrego com pouco mais de um metro de largura...
 
(...)
 
Passeio inesquecível que, iguais tantos e tantos outros, os dois casais, ao longo de convivência sadia e amiga, oportunizaram essa e outras lembranças.
 
Noutra ocasião, estavam os quatro no Rio de Janeiro e foram a um clube de mineiros. Um pessoal de Minas radicado no Rio tinha nas proximidades da Restinga da Marambaia, perto à Pedra da Guaratiba, adquirido uma ilhota fluvial, e lá, ergueram um clube bem familiar.
 
Uma ilha de mineiros na qual o tio da Regininha era um dos sócios e mineirinho de BH, residente no Rio, como os demais daquela sociedade fechada.
 
O acesso era através de canoa. Um ribeirão com quase 20 metros de largura isolava a ilha da estrada. Uma canoa que era do clube e ficava à disposição dos sócios e convidados. E por conhecerem um sócio, foram passear por lá.  Atravessaram e passaram algumas horas no bar, na piscina, jogando conversa fora...
 
No retorno, no meio do rio, Gil fez com que a canoa virasse e todos fossem repentinamente para água naquela tarde calorenta de verão. Junto a canoa de um só tronco nadaram os quatros até a margem...
 
Roberto J. Pugliese
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras