( bandeira paulista hasteada na residência do Editor )
Parabéns a todos paulistas, paulistanos e imigrantes que vivem em São
Paulo !
Para a querida São Paulo de
sempre!
A última semana
de janeiro é para nós paulistanos tempo de festas, de alegria em
comemoração pelo aniversário da grande cidade que, pitoresca desde a santa
fundação, à sombra do Colégio de Jesuítas do platô da Sé, ao longo de sua rica
história tem motivos de sobra para orgulhar seus filhos: Detentora de
generosidade singular sabe bem receber seus tantos e tantos migrantes a par de
por tradição de seu povo ajudar a quem precisa.
Trata-se da mais
pujante das pujantes metrópoles porque vive por si. Não é dependente. É líder,
conduz, não é conduzida.
A honra de ser
paulista e paulistano não se limita aos seus filhos naturais. Os chegantes
adotivos, milhões que atravessam o país e o mundo para nela se estabelecer, por
serem tratados indiscriminadamente como iguais e sentirem-se queridos, inflam
seus peitos de orgulho e afirmam alto e em bom som que são da cidade, e por
sê-los, se consideram vencedores.
Sim, o paulista
é vencedor. Da cidade ou não, o paulistano é sempre um vencedor !
A cidade vibra
sempre acesa. Não cochila. É o ponto de partida e o objetivo final para a
difícil trajetória do cotidiano brasileiro. Mutante, segue sempre avante. Todo
dia se transforma sem desprezar o passado, pensando no futuro. É a explosão
diária da nova dinâmica do sucesso.
(baneira da cidade de São Paulo )
É a cidade
própria dos que agem e sempre pensam grande. Paradigma do arrojo, o paulista mantém
o espírito da aventura de seus antepassados desbravando as entranhas do
conhecimento.
E no caótico
cotidiano paulistano, com as chaminés de suas indústrias poluídas pela fumaça
do trabalho de seus operários, a cidade embaçada pela fuligem cinza que escapa
do movimento incessante de tanta gente, São Paulo é paradoxal e da aparente
insensibilidade dos que nela transitam,surge a doce metrópole das artes, na
qual, o poeta tem espaço para alinhavar
suas estrofes e ainda se escutam canções cuja melodia vem no embalo de seus
compositores. São Paulo canta a música dos trovadores que vieram de longe por
terem seus talentos rejeitados.
A laboriosa
metrópole se faz limpa, leve, musical e colorida pelo balsamo dos seus
artistas.
Mesmo trágica,
sob as enxurradas das tempestades constantes e intermináveis congestionamentos
de veículos o laborioso povo encontra tempo para os cafés, os teatros, as casas
de diversões. Crente, freqüenta os incontáveis templos de todos os credos.
Brasão de Armas Paulistano
Maravilhosamente
elegante, sua moda faz do tempo o templo das linhas retas e curvas arrojadas. A
cidade abriga os mais notáveis intelectuais; os mais brilhantes cientistas e os
mais dedicados juristas. E suas
universidades ensinam o mundo.
Solidariedade
impar. Recebe carinhosamente a todos. Independente da origem e dos destinos, o paulistano valoriza o trabalho dos que nela
se instalam para vencer.
É a terra que
pertence ao mundo. Não tem fronteiras.
capacete usado pelo soldado constitucionalista em 1932
Liderando e
impondo suas razões de forma a mostrar que sabe como ninguém, o paulistano
soberbo não exibe modéstia: Trabalha, organiza, resolve, constrói e sem cessar,
nunca se cansa e atento está ao lado de todos que dele se socorrem. Arrogante,
é sempre, naturalmente o comandante. Orgulha-se de saber impor o caminho do
sucesso e trazer soluções: Em S. Paulo, no Brasil e no exterior.
S. Paulo é a
síntese de todas as sínteses do país. É a síntese do século XXI
Enfim,
aproveitando a festa, conto o segredo: O privilégio de nela nascer é benção que
ilumina caminhos. Agradeço aos meus Protetores a graça de te-la vivido e nas
entranhas de suas avenidas, becos, prédios, vielas, parques, jardins, escadas,
túneis e vilas ter sobrevivido e dentro de seus confins conhecido o melhor
saber.
É a própria
escola da vida. É o melhor conhecimento. É a arte, o esporte a ciência. São
Paulo ereta tem tudo; é tudo; é simplesmente o resumo de tudo.
Parabéns a todos
que ajudam a construí-la, fazendo do asfalto que a tinge de suor vermelho do
sangue heróico de seus habitantes, a maior metrópole cristã,solidária, humana e
paulistana.
Parabéns aos que
movidos pela ambição, transformam o cimento árido de suas incontáveis
construções, o adocicado perfume da calorosa metrópole sempre nascente.
Non Duco, Ducor.
Parabéns!
Roberto J. Pugliese
Membro da Academia Itanhaense de
Letras.
Titular da cadeira nº35 da
Academia São José de Letras
Editor do blog Expresso Vida.
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