O
último pulo do gato !
Ele morreu.
O torcedor do clube mais querido da cidade,
o paulistano que por várias décadas foi o âncora do programa jornalístico O PULO
do GATO, que todas as manhãs vai ao ar pela Rádio Bandeirantes de Sâo Paulo, não
resistiu a fúria da coronavirus que o derrubou definitivamente aos 78 anos de
idade.
O jornalismo brasileiro está enlutado.
Os democratas e profissionais independentes
que lidam com a comunicação social, tristes e inconsolados.
São Paulo que desde sempre se destacou
pelos expoentes salientes do rádio
brasileiro, que fizeram história e deixaram lições, perdeu seu filho notabilizado
por suas posições e profissionalismo independente.
A tristeza tomou conta a partir do planalto
de Piratininga e através de ondas cartezianas se espalhou por todo país nessa
manhã de 17 de Julho de 2020.
No entanto, o luto não reflete e é bem diferente da alegria que
tomou conta num cantinho especial do céu:- Joelmir Beting, Luciano do Valle,
Casper Líbero, Boechat, Líbero Badaró, Herzog, Fiori Gigliote, Assis
Chateaubrind, Kalil Filho, Corifeu de
Azevedo Marques, Edson Leite, João Saad, Raul Tabajara, Carlos Espera, Tico-Tico, Hélio
Ribeiro e incontáveis profissionais da imprensa falada paulistana já acomodados
há boa data naquela dimensão azul de paz e cantos gregorianos, acompanhados de Tele Santana, Canhoteiro, Leônidas
da Silva, Roberto Dias, Chicão, José
Poy, Pedro Rocha ídolos de todos os tempos foram receber JOSÉ PAULO DE ANDRADE
na porta de entrada principal e levá-lo para o salão nobre onde pode abraçar outros velhos
amigos, colegas e destacados personagens do futebol que sempre aplaudiu nos
espetáculos que assistia no vale do Morumbi.
+bandeira hasteada em meio pau homenageando José Paulo de Andrade que prestigiou bastante a cidade de Cananéia + Jardim da residencia do editor em FLorianópolis,sc..
O Expresso Vida lamenta o
óbito do conhecido radialista, conservador nas ideias, porém independente e
firme nas posições em defesa da ordem e do bom direito. O paulistano que era a tribuna para os que não tinham voz e não se aquietava sempre pulando
igual ao gato que se tornou sua marca, atrás de solução para os problemas que o público anônimo e, na maioria das vezes humilde, trazia. Também nunca cansava em busca de fatos que fossem notícias e reportagens inéditas.
Enfim, se foi, infelizmente, o arauto tão necessário nos momentos difíceis que estamos vivendo, que discursava erecto de forma independente, valendo-se da credibilidade e espaço que a mídia lhe concedera. Enfim, o CANHÃO DO RÁDIO calou-se tombando diante do inimigo invisível.
Adeus Zé Paulo !
Enfim, se foi, infelizmente, o arauto tão necessário nos momentos difíceis que estamos vivendo, que discursava erecto de forma independente, valendo-se da credibilidade e espaço que a mídia lhe concedera. Enfim, o CANHÃO DO RÁDIO calou-se tombando diante do inimigo invisível.
Adeus Zé Paulo !
Roberto J. Pugliese
editor
advogado remido
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