18 novembro 2023

Reflexão sobre o Genocídio

 O Fim do Povo Palestino.

 

 

Uma única pessoa pode mudar os destinos da humanidade. Porém, a cobiça autoritária, o capitalismo desmedido, a ganância e o poder econômico e político, tem ao longo da história da humanidade, ignorado o valor da vida de todos os seres humanos.

O povo europeu se desenvolveu e assumiu a liderança do mundo através de conflitos bélicos, antes contra os vizinhos e de modo  provinciano e depois, na busca do controle mundial, impondo seu poder e conquista pelos continentes sem qualquer pudor.

O europeu se valeu de sua tecnologia mais avançada e saiu ao redor do mundo conquistando povos. Agiu com diplomacia, com corrupção, com força e de todos os modos que atingisse o fim proposto.

Insta frisar que  neste conflito que ocorre no território da Palestina, são incontáveis as vítimas constituídas por crianças ainda na primeira infância. Os que sobrevivem estão acumulando traumas que levarão para o resto da vida e terá consequências incontroláveis.

O capitalismo exige poder. O poder, todo poder, gera renda e lucro. Aumenta o capital. E o capital, além do conforto, consolida o poder.

Europeus sanguinários, hipócritas conquistaram o Novo Mundo, a África e rodaram o mundo, impondo sua cultura bélica sem constrangimentos. Mataram quando precisaram. Torturaram. Impuseram regras e foram genocidas.

Ainda são.

Em muitos lugares os indígenas foram as vítimas. Sumiram do mapa. À semelhança do que o capitão de Xiririca, o ignorante que nos governou, pretendia fazer com os amazônicos recentemente.

Quem não viu as pilhas de mãos  amputadas pelos belgas em suas incursões no Congo nem sabe dos 15 milhões de mortes que lá causaram, não tem ideia do que são capazes os cristãos europeus e seus aliados. 

O racismo holandês e inglês foi a causa principal para se explorar o sul do continente africano. Ouro, pedras preciosas, petróleo e  alimentos fomentaram a fome e pobreza da África e a riqueza injustificável do Velho Continente.

Se dizem cristão num disfarce indisfarçável de suas crueldades latentes, que buscam apenas o poder. E nos últimos 100 anos, os Yanks vieram ocupar o lugar dos europeus. Com melhores requintes, implantaram a Escola das Américas no Panamá, para que seus aliados aprendessem a torturar seus opositores.

Dominaram o próprio território com genocidio indígena, depois as Américas e ao longo dos últimos tempos, buscam o domínio do mundo.

Enfim, o genocídio continua. Agora escancarado e oficializado.  Sem qualquer manifestação de racionalidade, com apoio da aliança Norte Americana, Europeia e Sionista, a morte destrói o povo palestino.

Uma nação está desaparecendo...

Revoltante.

A história humana foi construída sobre chacinas, massacres e carnificinas.

A barbárie está no centro da história da humanidade! A diferença é que, no passado, para matar, o indivíduo tinha que expor sua própria vida a risco. Hoje, cínicos e covardes estão por trás dos botões que, a um toque, eliminam milhares de vidas! 

E nesses poucos minutos de elaboração desse texto, civis são vítimas, não apenas no oriente médio, mas em todos os cantos do mundo, inclusive no campo e nas cidades brasileiras. Só não percebem os cegos que não querem admitir.


Roberto J. Pugliese
editor
www.puglieseadvogados.com.br



 

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