ACIDENTE: e
os pescadores como ficam?
A Baixada Santista está
atenta acompanhando as conseqüências decorrentes da tragédia que ocorreu em
Alemoa, com os tanques de combustíveis que permaneceram por dias em chamas.
Acidente dos mais graves com
sérias conseqüências sociais e econômicas, destacando-se o dano ambiental de
montante ainda não apurado. Danos que são perceptíveis à olho nu, por qualquer
leigo, que pode avaliar a dificuldade da recuperação econômica e cultural do
entorno da região estuarina.
Porém, o principal dano e de
repercursão grave, com sérias conseqüências aos profissionais da pesca
artesanal é a proibição de exercerem a profissão.
Mesmo pescadores de Praia
Grande ou de Bertioga, que distantes do dos fatos, e livres para pescarem ou
caçarem os frutos do mar, não conseguem vender os produtos pois a sociedade se
nega a consumir, temerosa que está diante do elevado índice de poluição.
Então, a pergunta é
pertinente: E os pescadores como ficam? É necessário que as autoridades
públicas ajam rápidamente, pois a fome já bateu na porta de mais de 4 mil
famílias e ninguém segura, é sabido, o pai que vê o filho chorar de fome. E se
o Poder Público estiver inerte, como se percebe, então o Judiciário acionado,
tem que prover, distribuindo justiça e atendendo o clamor da parte mais frágil
da situação.
Santos, Guarujá, São
Vicente, Cubatão hospedam 4 Colonias de Pescadores Artesanais que precisam de
atenção concreta, voltada para encontrar de modo célere, alternativa diante da
situação de calamidade que se apresenta.
Sem delongas, não há tempo
para se apurar as responsabilidades dos causadores do evento. Exite um drama
que tem que ser atendido e revertido.
Imediatamente.
Roberto J.
Pugliese
Consultor da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos do
Conselho Federal da OAB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário