15 junho 2014

Joaquim Barbosa, destemperado ofende advocacia brasileira.


Ministro ofende o Brasil !

 




A Constituição Federal é o texto jurídico, de natureza política, de maior importância para o país e através desse instrumento o estado brasileiro tem sua organização fundamental estabelecida.

 

Elaborado após um ano de discussão ampla com a sociedade, expressamente dita que o Advogado é essencial à Justiça. Através de legislação, em defesa da ordem democrática, dos interesses da sociedade e individuais, no exercício da profissão, esse profissional dispõe de prerrogativas, que o protege para que possa exercer com independência o múnus público de seu mister.

 

Lamentavel a atitude o Ministro Joaquim Barbosa, que na sessão ordinária do pleno do Excelso Supremo Tribunal Federal, no dia 11 de junho último, de modo arbitrário, violento, agrediu através de palavras e gestos, revelando sua personalidade ditatorial, forte, complexada e destemperada, indigna da Corte que preside o advogado Luiz Fernando Pacheco, do Distrito Federal, mandando que seguranças o tirassem da tribuna, cassando sua palavra e sendo enxotado porta à fora.

 

O advogado e toda a advocacia brasileira foi humilhada pela expulsão do defensor de um apenado, que valeu-se da ordem jurídica para pedir pauta de julgamento de seu cliente que se encontra encarcerado e com sérios problemas de saúde.

 

A indignação é geral no seio da classe jurídica nacional. O Ministro Marco Aurélio, há 24 anos naquela Corte, se manifestou estarrecido, lembrando que a jurisdição segue o principio da legalidade, entre outras observações exaradas.

 

A OAB-DF promoveu o ato de desagravo do profissional. O presidente do Conselho Federal da OAB, de plano, manifestou em nome da coorporação o repúdio a arbitrariedade contundente sofrida pelo advogado, e prometeu ultimar medidas cabíveis para reparar a violação das prerrogativas e a agressão ao estado de direito ao livre exercício profissional, lembrando que o Ministro “ traiu seu compromisso ao desrespeitar o advogado na tribuna da suprema corte”

 

O Expresso Vida torna público sua indignação e repúdio a mais essa violência perpetrada pelo agente político que, despreparado para o elevado mister de seu cargo, envolvido pela suprema vaidade, às vésperas de sua aposentadoria, carimba com mancha, sua passagem histórica pela Corte Maior.

 

O ex presidente Lula que o indicou ao cargo, referendado pelo Senado, que tradicionalmente não veta, homologando o ato, deveria, para limpar a sujeira acumulada pelo Ministro que não soube ao longo do tempo honrar a excelsa cadeira que ocupa, representar o seu impedimento ao próprio Senado, nos termos da Constituição Federal, de forma que, vindo a ser julgado e condenado, entre outras consequências, sua aposentadoria vitalícia, viesse a ser cassada, decretando-se justiça e exemplo à sociedade.

 

Porém, é sabido, que o ex operário presidente, brilhante em acordos é opaco em sua coragem.

 

Roberto J. Pugliese
Consultor da Comissão Nacional de Direito Notarial e Registral da OAB.

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