Memória nº 121
Lembrança de cães.
Ao longo de sua vida
recorda-se que sua família teve diversos cães. O primeiro era o Poy, em
homenagem ao saudoso goleiro do São Paulo Futebol Clube. Um perdigueiro que
ganhou de seu tio por volta de 1955. Depois foi Laica, uma boxer que foi
homenageada com o nome da cadelinha que os russos fizeram dar algumas voltas ao
redor do planeta. Chang foi um pequenez que viveu vários anos já quando
adolescente e residia no apartamento da rua Manoel da Nóbrega na cidade de São Paulo. Ainda solteiro
ganhou um cachorrinho do caseiro de seu sítio situado em Registro. Ficou com o
mesmo poucas semanas e presenteou um vizinho. Não se recorda do nome. Tic Tac
foi um cachorrinho que seu filho ganhou quando residiam em Cananéia. Esse
acompanhou a família na mudança para Itanhaém e depois para Gurupi. Ao
mudarem-se para São Francisco do Sul, deu de presente para Lourenço Jr. Roque,
um cachorro agitado que arrumava muita confusão. A seguir apareceu em casa
Menina, que se tornou companheira de Lourença por anos até que ganharam do
vizinho o Coragem, que atualmente velhinho, ainda vive com a família em
Florianópolis e é grande companheiro de todos e fiel principalmente a Lourenço
Jr.
CORAGEM
São muitas as histórias que
tem de seus cães e incontáveis as recordações e fatos que memorizou com cada um
deles. Cada cachorro tem uma história e deixou lembranças e saudades
inesquecíveis.
São tantas as passagens pitoresca que seria impossível, num texto superficial voltado para a memória, relatar a todas.
Assinala apenas que tem muito
amor por todos e cada um marcou a convivência de uma forma. Todos porém fieis,
carinhosos e muito próximos à família.
Lourenço até Outubro último criava
na sua casa um cágado ou jaboti que o filho presenteou a mãe, entregando-o numa
véspera de natal, menor do que uma caixa de fósforos. Morreu e foi enterrado.
Quando casaram tinham o Dulço, um jaboti que criavam no apartamento até
presentearem sua tia. Também tiveram gatinhos.
Os animais domésticos sempre tiveram presente na vida de
Lourenço.
Roberto J. Pugliese
titular da cadeira nº35 da
Academia São José de Letras.
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