A jogada da vez
As vantagens que estimulam as empresas a apostarem em atletas ou times de Joinville na hora de divulgar um produto ou uma marca e os cuidados necessários para garantir bons resultados
Cada vez que alguém liga o televisor para assistir à transmissão de uma modalidade esportiva, está fazendo a caixa registradora das empresas que trabalham com marketing esportivo armazenar mais algumas moedas. A divulgação da marca acontece de forma menos agressiva do que em um comercial de TV, mas não menos eficiente.
Para Roberto Pugliese e Douglas Strelow, da Agôn Assessoria Esportiva, um projeto de marketing esportivo bem estruturado pode trazer vantagens como a mídia espontânea gerada cada vez que a marca aparece nos meios de comunicação por meio dos uniformes ou placas de patrocínio, além de aliar o nome da empresa a algo que traz benefícios à saúde.
Por outro lado, é bom ficar atento ao profissionalismo do clube ou de onde o dinheiro será investido para não ter prejuízo. Se o patrocínio for para um atleta, o prejuízo pode vir se o profissional não tiver uma conduta adequada, envolvendo-se com problemas de doping, por exemplo.
Como o patrocínio esportivo gera retorno, há regras para que os valores investidos possam ser deduzidos do Imposto de Renda. Só as empresas que têm lucro real – cerca de 7% das que existem no País, de acordo com o Ministério do Esporte – se enquadram nesta forma de benefício. Elas podem destinar até 4% do imposto devido para projetos esportivos e a dedução não pode ultrapassar 1%. Para participar, a empresa pode escolher entre um dos projetos aprovados pelo Ministério dos Esportes. Outra opção é o Fundesporte, do governo estadual.
Em Joinville, futebol e futsal são os favoritos de boa parte do público e também das empresas que viram nas modalidades uma oportunidade de se promover. Os especialistas da Agôn explicam que a escolha das empresas por patrocinar esportes de massa é mais comum do que optar pelas modalidades individuais porque nestas há sempre a busca por expoentes e o espaço na mídia dedicado para elas é menor.
Para eles, o esporte é uma atividade que dá mídia natural para quem patrocina, e o mar- keting esportivo é um dos investimentos com melhor custo-benefício. “Em Joinville, há várias modalidades, o setor pode ser mais bem aproveitado. Existe um potencial muito grande no amador que é pouco explorado”, defendem.
Outra questão é que as empresas precisam mudar a visão que têm do esporte para investir ainda mais na atividade. “Hoje, muitos empresários não conseguem enxergar o retorno que o patrocínio de equipes ou atletas pode dar. Não é uma questão de doação de dinheiro e sim de investimento”, opinam.
ana.fanton@an.com.br
ANA PAULA FANTON
Conselho Editorial (inspirado) Carlos H. Conny, presidente; M. Covas, Miguel S. Dias, W. Furlan, Edegar Tavares, Carlos Lira, Plínio Marcos, Lamarca, Pe. João XXX, Sérgio Sérvulo da Cunha, H. Libereck, Carlos Barbosa, W. Zaclis, Plínio de A. Sampaio, Mário de Andrade, H. Vailat, G. Russomanno, Tabelião Gorgone, Pedro de Toledo, Pe. Paulo Rezende, Tabelião Molina, Rita Lee, Izaurinha Garcia, Elza Soares, Beth Carvalho, Tarcila do Amaral, Magali Guariba, Maria do Fetal,
24 julho 2011
A Jogada da Vez - Ana Paula Fanton. ( transcrito de A noticia )
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