Àquela época se divulgava que a inauguração da moderna rodovia seria a redenção da região até então isolada. Os antigos contam como era difícel chegar em Iguape, Cananéia, Eldorado e outras localidades...
Registro repentinamente se transformou na Capital do Vale graças a situação estratégica de ter a rodovia e situar-se a meio caminho entre as duas metrópoles.
O tempo passou.
O Vale do Ribeira deixou o isolamento e o movimento da rodovia foi aumentando, aumentando, aumentando ... a ponto de transformar a estrada num cemitério, com acidentes e tragédias frequentes.
Rodovia da morte é o título que recebeu em razão dos trágicos e frequentes acidentes.
Veio a duplicação, mas restou a Serra do Cafezal, com pista simples, entre os municipios de Miracatu, no Vale do Ribeira e Juquitiba, na região metropolitana da Capital.
Agora, privatizada, com autorização dos órgãos ambientais, a duplicação do perigoso trecho de serra será construída. Afirma a concessionária e as autoridades públicas competentes.
Tomara Deus que essa duplicação deixe de ser obra para o futuro e se concretize o quanto antes.
Roberto J. Pugliese
membro da Academia Eldoradense de Letras
membro da Academia Itanhaense de Letras
www.pugliesegomes.com.br
( fonte: blog O Vale do Ribeira )
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