Aposentada compulsoriamente por corrupção a ex presidente do
Tribunal de Justiça do Tocantins.
Por
unanimidade, o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, durante a 159ª sessão ordinária, aposentar
compulsoriamente a desembargadora Willamara Leila de Almeida, do Tribunal de
Justiça do Estado de Tocantins (TJTO). A decisão foi tomada na análise do
Processo Administrativo Disciplinar (PAD) 0005107-69.2011.2.00.000, relatado
pelo conselheiro José Roberto Neves Amorim, que atestou conduta incompatível de
Willamara com o exercício de suas funções.
O
processo, proposto pelo CNJ, atestou que a desembargadora, quando era
presidente do TJTO, cometeu os seguintes desvios de conduta: processamento
irregular de precatórios; incompatibilidade entre seus rendimentos e a
movimentação financeira; designação de magistrado em ofensa ao princípio do
juiz natural; coação hierárquica; promoção pessoal por meio de propaganda
irregular; irregularidades na gestão administrativa e apropriação de arma
recolhida pela Corregedoria-Geral da Justiça do Tocantins.
Sem
delongas o Expresso Vida lembra que o Conselho Nacional de Justiça, que correu
o risco de ser extinto é o único meio de manter o Poder Judiciário, como um
todo, impoluto, como outrora.
Outros
desembargadores do mesmo Tribunal ainda estão sendo objeto de processo
disciplinar administrativo e a ex desembargadora será objeto de denuncia do
Ministério Público Federal.
Roberto J.
Pugliese
Presidente da
Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos
OAB- SC
( Fonte Agência CNJ de Notícias )
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