Rio, São Paulo e a guerra pela água.
Os dois Estados disputam o potencial
hídrico e a força hidráulica da bacia do Paraíba do Sul. São Paulo está com
carência de água. Não tem chovido. O Rio de Janeiro depende da água desses
mananciais para mover suas usinas de força e abastecer sua população.
Dilema.
O que é preciso discutir com seriedade é
a poluição nos caudais.
Esse é o mote.
Além do alto grau de poluição também
merece destaque que a mata ciliar é derrubada provocando o assoreamento e assim
diminuindo o potencial de água dos cursos d’águas em São Paulo e no resto do
país.
O Rio Guandu, na região metropolitana do
Rio de Janeiro é um exemplo do descaso que a população tem com os rios que
cortam as zonas urbanizadas.
Na outra ponta insta lembrar do Rio
Ribeira que é o exemplo da falta de zelo com os cursos hídricos que correm na
zona rural: Os bananicultores não respeitam e derrubam a mata da sua orla,
plantam bananas e pouco a pouco estão contribuindo para a morte do Ribeira.
O que fazer?
Educar. A educação é fundamental para
melhorar o país e a sua qualidade de vida e assim realmente transformar o país
numa grande potencia.
Mas não basta apenas a educação. É
preciso fortalecer a federação. Fazer do pais uma república federativa
verdadeira e, dar tratamento tributário especial às grandes metrópoles, como no
resto do mundo.
Enfim: Antes da guerra da água, tem
muito que se fazer para mudar os destinos que se vislumbram.
Roberto J. Pugliese
Consultor Nacional da Comissão de
Direito Notarial e Registrária do Conselho Federal da OAB.
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