29 outubro 2014

O saci, a mula sem cabeça e as fantasias brasileiras.


O dia das bruxas.

O folclore dos Estados Unidos da América comemora o “ dia das bruxas”  que não tem nada com o folclore nacional. Lá, por razões de seus costumes próprios que se confundem com o comportamento histórico do povo, as bruxas são homenageadas e reverenciadas pela população em todo território continental. E razões justificam porem  não interessam ao povo brasileiro.
 
 
 
 
 
 

 

O folclore tupiniquim é muito mais rico e diversificado. São dezenas de comemorações espalhadas pelo país, de norte a sul, de leste a oeste, com homenagens a sacis e também a bruxas, porém sem a ampla divulgação midiática e contundente própria dos imperialistas do norte.

 

A mula sem cabeça por exemplo ou o caipora mereciam até um dia feriado regional. E o boto cor de rosa uma semana de festas.

 

São milhares de seres e vultos imaginários da coletividade regional, trazidos pelos negros e até agora cultuados nos grupos afros, especialmente nas comunidades descendentes de quilombos; são seres endeusados por indígenas que também são homenageados com festas e alegria popular, assim como caipiras, caiçaras, quebradeiras de cocos e tantos outros grupos também prestam suas respeitosas homenagens a seres de um folclore tradicional, quase esquecido e desconhecido pelas multidões inebriadas pelas propagandas maciças das redes de televisão, notadamente, a pervertida tv Globo.

 
 
 
 
 

Acho que chegou o momento de se festejar não mais o dia das bruxas dos americanos, mas sim, o dia da caça às bruxas, quando à semelhança da Malhação do Judas, o povo vá às ruas, praças e logradouros de todas as cidades e vilas e promova atos simbólicos de caça a todas as bruxas e fantasmas que rondam o Brasil. Especialmente os que representam os interesses internacionais.





 

Não preciso escrever mais nada. A ideia mesmo que aprovada, não será divulgada. Boicotada, ficará à sombra das festas trazidas pelo Mac Donalds, pela General Motors ou pela Stander Oil...

 

Sugiro refletir.

 

Roberto J. Pugliese
Autor de Direito das Coisas, Leud,2005.

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