O dia das bruxas.
O folclore dos Estados Unidos da
América comemora o “ dia das bruxas” que não tem nada com o folclore nacional. Lá,
por razões de seus costumes próprios que se confundem com o comportamento
histórico do povo, as bruxas são homenageadas e reverenciadas pela população em
todo território continental. E razões justificam porem não interessam ao povo brasileiro.
O folclore tupiniquim é muito
mais rico e diversificado. São dezenas de comemorações espalhadas pelo país, de
norte a sul, de leste a oeste, com homenagens a sacis e também a bruxas, porém
sem a ampla divulgação midiática e contundente própria dos imperialistas do
norte.
A mula sem cabeça por exemplo ou
o caipora mereciam até um dia feriado regional. E o boto cor de rosa uma semana
de festas.
São milhares de seres e vultos
imaginários da coletividade regional, trazidos pelos negros e até agora
cultuados nos grupos afros, especialmente nas comunidades descendentes de
quilombos; são seres endeusados por indígenas que também são homenageados com
festas e alegria popular, assim como caipiras, caiçaras, quebradeiras de cocos
e tantos outros grupos também prestam suas respeitosas homenagens a seres de um
folclore tradicional, quase esquecido e desconhecido pelas multidões inebriadas
pelas propagandas maciças das redes de televisão, notadamente, a pervertida tv
Globo.
Acho que chegou o momento de se
festejar não mais o dia das bruxas dos americanos, mas sim, o dia da caça às
bruxas, quando à semelhança da Malhação do Judas, o povo vá às ruas, praças e
logradouros de todas as cidades e vilas e promova atos simbólicos de caça a
todas as bruxas e fantasmas que rondam o Brasil. Especialmente os que
representam os interesses internacionais.
Não preciso escrever mais nada.
A ideia mesmo que aprovada, não será divulgada. Boicotada, ficará à sombra das
festas trazidas pelo Mac Donalds, pela General Motors ou pela Stander Oil...
Sugiro refletir.
Roberto J. Pugliese
Autor de Direito das Coisas,
Leud,2005.
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