A vila do Ariri: O ponto mais avançado paulista !
Sede do distrito do mesmo nome, abrangendo amplo território, a vila do Ariri, é o pequeno centro urbano, com poucas ruas e praças, algumas pavimentas, igrejas, escola, comércio, e residências situada à beira do canal que divide o Estado de São Paulo e o do Paraná, na extremidade sul de Cananéia.
O território do distrito abrange a ilha do Tumba, no canal de Ararapira e atinge as
proximidades do rio Taquari e a Colonia Santa Maria na Serra do Mar, junto a divisa do município de Jacupiranga, na parte
continental de Cananéia, abrangendo no oceano Atlânticos as ilhas do Castilho
entre outras, e na do Cardoso, os bairros do Marujá, da Enseada da Baleia e do Cambriu até
o Pontal do Sul, na extremidade do Parque Estadual. Esse é o território distrital cuja população, bem esparçada, chega há mais de duas mil pessoas residentes a maior parte na zona rural, dentro e fora dos inúmeros parques existentes.
No início do século passado as divisas dos Estado de São Paulo foram alteradas por arbitramento do presidente da República, fazendo com que a sede do distrito de Ararapira passa a integrar o vizinho Paraná, gerando descontentamento de parcela considerável dos paulistas ali residentes.
Inconformados, através de gestões políticas, fizeram com que o então presidente do Estado,Washington Luiz Pereira de Barros, adquirisse área junto à margem esquerda do rio, cujo território permanecera pertencente à Cananéia, e em poucos anos de árduo trabalho, foi inaugurada a nova sede do distrito, cujo nome foi alterado para Ariri.
Em tempo curto, a capela da Igreja Católica foi erguida e o governo instalou o cartório de registro civil e notas, uma escola pública das primeira letras, nomeou professores e instalou uma cadeia e posto policial.
Sem gerar muita polêmica, o bastião cívico militar paulista estava encravado na extremidade sul de São Paulo, pois a vila passou a ter constante destacamento da então Força Pública paulista garantindo não houvessem invasões do povo que restara do outro lado da fronteira com intensões de ampliar o território do Paraná, já que a presença destes militares tinha a missão de garantir a delegacia e presidio criado.
Para garantir a posse paulista, professores foram nomeados pelo Estado para lecionarem no colégio erguido, revelando que funcionários públicos deste e não do outro Estado é que mantinham a presença da autoridade pública. E com a criação do cartório, nascimentos, óbitos, casamentos e atos negociais civis entre outros de competência notarial e registraria, passaram a ser carimbados e reconhecidos por órgão auxiliar da Justiça do Estado de São Paulo.
E assim o distrito se desenvolveu como um todo, a ponto de a ligação rodoviária com a sede municipal ser inaugurada no final da década de 70 e um pouco antes a energia elétrica já estar provendo a zona urbana.
Do outro lado do rio, no entanto, a miséria e desalento levou o distrito paranaense a estagnação, a ponto dos últimos vinte anos seus poucos habitantes imigrarem e o cartório ser extinto por ato do Poder Judiciário do Paraná.Ararapira,hoje é visitada por turistas que se empolgam em conhecer a Cidade Fantasma, já que prédios em ruínas e escombros largados ao redor do campanário, revelam a saga do lugar, enquanto que o Ariri, com pousadas e marinas segue sua vocação progressista e de desenvolvimento à vista de todos.
Inconformados, através de gestões políticas, fizeram com que o então presidente do Estado,Washington Luiz Pereira de Barros, adquirisse área junto à margem esquerda do rio, cujo território permanecera pertencente à Cananéia, e em poucos anos de árduo trabalho, foi inaugurada a nova sede do distrito, cujo nome foi alterado para Ariri.
Em tempo curto, a capela da Igreja Católica foi erguida e o governo instalou o cartório de registro civil e notas, uma escola pública das primeira letras, nomeou professores e instalou uma cadeia e posto policial.
Sem gerar muita polêmica, o bastião cívico militar paulista estava encravado na extremidade sul de São Paulo, pois a vila passou a ter constante destacamento da então Força Pública paulista garantindo não houvessem invasões do povo que restara do outro lado da fronteira com intensões de ampliar o território do Paraná, já que a presença destes militares tinha a missão de garantir a delegacia e presidio criado.
Para garantir a posse paulista, professores foram nomeados pelo Estado para lecionarem no colégio erguido, revelando que funcionários públicos deste e não do outro Estado é que mantinham a presença da autoridade pública. E com a criação do cartório, nascimentos, óbitos, casamentos e atos negociais civis entre outros de competência notarial e registraria, passaram a ser carimbados e reconhecidos por órgão auxiliar da Justiça do Estado de São Paulo.
E assim o distrito se desenvolveu como um todo, a ponto de a ligação rodoviária com a sede municipal ser inaugurada no final da década de 70 e um pouco antes a energia elétrica já estar provendo a zona urbana.
Do outro lado do rio, no entanto, a miséria e desalento levou o distrito paranaense a estagnação, a ponto dos últimos vinte anos seus poucos habitantes imigrarem e o cartório ser extinto por ato do Poder Judiciário do Paraná.Ararapira,hoje é visitada por turistas que se empolgam em conhecer a Cidade Fantasma, já que prédios em ruínas e escombros largados ao redor do campanário, revelam a saga do lugar, enquanto que o Ariri, com pousadas e marinas segue sua vocação progressista e de desenvolvimento à vista de todos.
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