Conselho Editorial (inspirado) Carlos H. Conny, presidente; M. Covas, Miguel S. Dias, W. Furlan, Edegar Tavares, Carlos Lira, Plínio Marcos, Lamarca, Pe. João XXX, Sérgio Sérvulo da Cunha, H. Libereck, Carlos Barbosa, W. Zaclis, Plínio de A. Sampaio, Mário de Andrade, H. Vailat, G. Russomanno, Tabelião Gorgone, Pedro de Toledo, Pe. Paulo Rezende, Tabelião Molina, Rita Lee, Izaurinha Garcia, Elza Soares, Beth Carvalho, Tarcila do Amaral, Magali Guariba, Maria do Fetal,
31 dezembro 2012
Itanhaem Iate Club
Fundado em 25 de janeiro de 1959 o Itanhaém Iate Club foi uma entidade recreativa, social, nautica e desportiva de grande projeção no litoral paulista e muito conhecido por longa data nas rodas sociais paulistana e do interior do Estado de São Paulo.
Seu corpo social abrigou industriais, profissionais liberais, servidores públicos, politicos, membros do Ministério Público Federal e do Estado, Magistrados e gama de expoentes da sociedade paulistana e do interior paulista, bem como ilustres personagens da sociedade local e de cidades litoraneas.
Nos seus eventos festivos, bailes e demais festividades, foram inúmeras as presenças de grandes personalidades da música brasileira que foram prestigiar os eventos promovidos pelo Clube durante décadas. Recordo-me da presença de Wilson Simonal, Jair Rodrigues, André Penazi, Betinho do Vibrafone, Chico Buarque e inúmeros outros artistas de nome nacional, com destaque para Roberto Carlos que se apresentou em tres oportunidades.
Nos festejos carnavalescos e pré carnavalescos o salão lotava a ponto de se inibir a entrada por questões de segurança.
O Clube era muito cobiçado e chegou a ter quase dois mil associados proprietários de títulos e seus familiares. O trapiche para embarque nas lanchas e barcos não dava conta de tanto movimento nos feriados e meses de verão.
A sociedade começou com a aquisição do Bar do Zeca, que tinha nos fundos um restaurante à beira do rio, com espaço para dançar e apresentação de conjunto musical, de estrutura popular e modesta.Junto com o bar, foi comprado a casa de Thales Corinto Leite, que além da construção residencial abrangia um quintal enorme, um baracão, uma pequena garagem de barco bem modesta e respectiva rampa. Um jardim com bastante vegetação.
Situado no bairro conhecido por Prainha o Clube foi inicialmente instalado na rua Porto Novo, atual Sebastião das Dores e limitou-se às cercanias do aludido bar. Da rampa do Porto Novo, a alameda que margeia o rio Itanhaém segue em direção à Ponte da Estrada de Ferro Sorocabana, que veio a ser demolida e substituida por moderna obra de arte.
Junto ao morro, na divisa com o caminho público, hoje designado oficialmente Caminho Turistico Francisco Pugliese Júnior, que liga a via pública à Praia da Saudades, uma cancha de bocha também incluia o acervo.
Dessa sede modesta o Clube foi ampliando seu território, adquirindo outros imóveis lindeiros e promovendo construções e reformas.
Um aterro deu lugar às picinas. O salão do Bar do Zeca foi demolido. Construi-se um amplo salão de festas suspenso, servindo o terreo de garagem de barcos... instalou-se bomba de gasolina e estrutura para o departamento náutico.
Construi-se quadras. Reformou-se a quadra de bocha, tirando do lugar onde estava e instalando sob o salão de festas. Construi-se uma quadra de boliche não muito usuado e posteriormente transformado em Salão de Jogos e camarins para os artistas que se apresentassem nas festividades.
Junto da praia transformou-se a casa que lá existia em restaurante e construi-se outras picinas.
Enfim, o Club cresceu. Cresceu bastante.
Documentou-se junto à União toda a orla. Negociou a saída de posseiros ( Pernambuco e Henrique Libereck entre outros ).
A casa que pertencia a Pedro de Castro, espremida entre o Caminho aludido acima e a entrada principal do Clube foi comprada: O Clube ergeu na Praia dos Sonhos tres casas para a familia Castro em troca daquela que adquirira e transformada em quadra de futebol de salão, volei e basquete, após sua demolição.
O Clube durante a temporada cercava area na Praia dos Pescadores onde plantava barracas para os sócios e promovia campeonatos diversos para os associados.
Enfim todo o bairro e a cidade era movimentada com a dinamica do Itanhaem Iate Clube. Era um Itanhaém à parte.
O Clube foi se esvaziando com a decadencia do turismo na cidade. Nos últimos 15 anos Itanhaém sofreu um declínio na frequencia de seus veranistas e turistas, popularizando-se ao extremo e com isso, os frequentadores da cidade e do Clube foram sendo substituidos. A partir de meados dos anos LXXX a frequencia elitizada da cidade foi sendo substituida e com isso, o Clube foi deixando de ser o que até então era, mudando radicalmente, de modo paulatino, sua frequencia.
No incio deste século, a substituição deixou lugar para o abandono. Os associados foram entregando seus títulos e toda a estrutura, com garagem de barco, trapiche, restaurantes, boate, quadras de esportes dos mais variados, foi ficando às moscas e sem condição financeira adequada de manutenção.
Triste decadencia visível.
Atualmente o clube tem menos de cem associados, entre proprietários e contribuintes.
Decadende, devendo impostos à Prefeitura e taxas ao Patrimonio da União, celebrou acordo com a municipalidade, entregando parte da área social à municipalidade para quitar dívidas e acanhou-se às dimensões condizentes ao número de associados.
Sobrou a área nos fundos, próximo à Pedra da Carioca, na Praia da Saudades, onde se localiza a quadra de tenis, um restaurante e a boate.
Enfim, por longas décadas o Clube no seu auge doou diversas ambulancias à cidade, viatura policial, e outros recursos solicitados por entidades locais, inclusive a Prefeitura Municipal e agora, à míngua de seu destino decadente e isolado, a sociedade local virou as costas e esqueceu todas as atividades sociais e de benemerencias que praticou.
O povo da cidade e suas autoridades esqueceram que o CLube durante anos promoveu a cidade e foi um de seus cartões postais.
Uma entidade que deveria ao longo de sua história ter sido reconhecida publicamente por lei como de utiliadade pública municipal por todo benefício direto e indireto que promoveu para a cidade e redondezas, foi ignorada e definha numa situação delicada e difícil de se manter viva. Morre aos poucos.
O Expresso Vida com saudades do Itanhaem Iate Clube e da velha e saudosa Conceição de Itanhaém presta essa modesta homenagem reduzindo a termo e publicando seu breve curriculo.
O relato extraído das lembranças vivas da memória do subscritor talvez confunda datas e não é preciso na exatidão dos fatos, mas revela claramente um escorso histórico de uma vida jurídica de apogeu reconhecido e reconhecida decadencia.
Enfim, foram anos de alegria para uma geração que, o autor do texto certifica serem inesquecíveis a todos que lá vivenciaram esse período.
Roberto J. Pugliese
sócio fundador do Itanhaem Iate Clube ( dependente )
membro da Academia de Letras de Itanhaém
30 dezembro 2012
Sinfonia do Rio de Janeiro - Espetáculo
Roberto J. Pugliese
Membro da Academia Itanhaense de Letras
29 dezembro 2012
Imagens do Vale do Ribeira -
Expresso Vida homenageia o Vale do Ribeira, no litoral do Estado de São Paulo, postando o video com som do hino nacional brasileiro.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
membro da Academia Eldoradense de Letras
membro da Academia Itanhaense de Letras
Homenagem a Conceição de Itanhaém -
O Expresso Vida expõe o video com o Hino oficial de Conceição de Itanhaém, homenageando a doce cidade do litoral sul paulista.
Roberto J. Pugliese
Membro da Academia Itanhaense de letras.
Rancho de Amor a Ilha
O Expresso Vida homenageia a bela ilha de Santa Catarina, sede da capital do Estado de mesmo nome, Florianópolis, exibindo o hino da cidade - Rancho de Amor a Ilha.
Roberto J.Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Homenagem a Cidade Maravilhosa
Na praia de Copacabana, no dia dedicado ao patrono do Rio de Janeiro, São Sebastião, a paulista Rita Lee, participa do espetáculo e canta a Valsa de uma Cidade. - 20 de janeiro de 2007.
Roberto J. Pugliese
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Prédio da Faculdade de Direito
O prédio da Faculdade de Direito da Universidade Estadual do Piauí na cidade de Parnaíba, no litoral do Estado do Piauí, com sua tradicional fachada, recebeu dotação orçamentária de R$100.000,00 para ser reformado durante o próximo ano. ( Foto do Jornal da Parnaíba )
23 dezembro 2012
Trem das Onze - Samba paulista
O Samba Paulista na interpretação de Os Demonios da Garoa. Musica tradicional da paulicea, também apreciada pelo Expresso Vida.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Cabelos Negros - Eduardo Dusek
Cabelos Negros
Eu quero seus cabelos negros
Nas minhas mãos
Eu quero seus olhinhos ciganos
Nos meus sonhos
Eu quero você minha vida inteira
Como doce mania
Fosse qualquer maneira
Eu queria você assim como é
Sem mentir, nem dizer
O que não quiser
Eu quero você criança
Caída no chão
Eu quero você brilhando
Brincando de mim
Pois eu quis você
Como o sol e as estrelas
Noites de lua
Nostalgia
E vou ter você
Mesmo só pra pensar
Nessas coisas de amar
Na alegria
Eu começo a descobrir
Que em meu coração
Tá nascendo um jardim
Pensando em plantar
Você dentro de mim
Pois preciso lhe ver
Várias vezes florescendo
Nas luas crescentes
Sentir seu perfume
Prá encontrar você
Nas minhas mãos
Eu quero seus olhinhos ciganos
Nos meus sonhos
Eu quero você minha vida inteira
Como doce mania
Fosse qualquer maneira
Eu queria você assim como é
Sem mentir, nem dizer
O que não quiser
Eu quero você criança
Caída no chão
Eu quero você brilhando
Brincando de mim
Pois eu quis você
Como o sol e as estrelas
Noites de lua
Nostalgia
E vou ter você
Mesmo só pra pensar
Nessas coisas de amar
Na alegria
Eu começo a descobrir
Que em meu coração
Tá nascendo um jardim
Pensando em plantar
Você dentro de mim
Pois preciso lhe ver
Várias vezes florescendo
Nas luas crescentes
Sentir seu perfume
Prá encontrar você
O Expresso Vida traz para seu requintado público a poesia e música que dispensa comentários.
Roberto J. Pugliese
19 dezembro 2012
Cananéia: Prefeito não tomará posse.
Prefeito Adriano Cesar Dias cassado.
A candidatura do prefeito
Adriano Cesar Dias, de Cananeia, que foi reeleito com mais de 50% dos votos da
última eleição, teve cassado seu diploma e não poderá assumir.
Tudo leva a crer que será
marcada nova eleição e o futuro presidente da Camara Municipal exercerá o cargo durante o período
de vacância a iniciar em 1. de Janeiro próximo.
A cassação se deu com
fundamento na Lei da Ficha Limpa, que já dera condições para que em todas as
instancias inferiores tivesse sua candidatura impugnada e que participasse do
processo eleitoral com base numa ordem liminar, agora também cassada.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brAutor de Direito das Coisas, Leud, 2005.
( Fonte – Diário do Litoral,
19 de Dezembro de 2012 )
16 dezembro 2012
Parque Nacional do Superagui: Abandono total !
Parque Nacional de Superagui.
Autor de Direito das Coisas, Leud.
Membro da Academia Itanhaense de Letras.
Abandonado. Esquecido.
Largado... são qualificações que se aplicam e caem como luva no Parque Nacional
situado no litoral do Paraná, em Guaraqueçaba, na divisa com o Estado de São
Paulo.
Criado em 25 de Abril de 1989
e posteriormente ampliado, o Parque teve inicio por volta de 1970, quando a
Ilha do Superagui foi inscrita como Patrimonio Natural e Histórico pela Divisão
do Patrimonio Histórico, Artistico e Cultural do Paraná. O tombamento propiciou
inúmeras limitações, com proibições a inúmeras atividades potencialmente
danosas ao meio ambiente.
Atualmente o parque abrange a
ilha de Superagui, a Ilha das Peças, ilha do Pinheiro, Ilha do Pinheirinho e
área continental, na região denominada Vale do rio dos Patos. Em 1991 a região foi
abrangida pela Reserva da Biosfera Vale do Ribeira-Serra da Graciosa e em 1998
foi intitulada pela UNESCO como Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade.
A Ilha do Superagui é artificial, pois trata-se de península
natural que foi cortada por um canal que une Guaraqueçaba ao Ariri, construído por
volta de meados de 1950.
O Parque encerra quase 34 mil hectares quadrados e tem o
perímetro de 339 km.O Parque não é aberto à visitação pública, mas o entorno é
visitado, bem como as praias, mesmo estando estas dentro da unidade, por ser
uma visitação moderada, não podendo acampar nas mesmas. O seu maior atrativo é
a Praia Deserta, que possui 38 Km de praias virgens que podem ser apreciadas em
caminhadas a pé (4 a 7 horas) ou de bicicleta. É possível também, ver na ilha do
Pinheiro, a revoada dos papagaios-da-cara-roxa que ocorre ao entardecer e ao
amanhecer. A paisagem, constituída pelas áreas de manguezais contínuas e
Floresta Atlântica, intercaladas pelas águas do estuário e do Oceano Atlântico,
apresenta grande beleza cênica.
Relativamente plano, tem áreas montanhosas ao norte e no
continente a Serra do Mar predomina.
Mal gerenciado, praticamente não dispondo de guardas e
fiscalização o parque sofre constante retiradas de madeiras, corte de palmitos,
desmatamento caça de animais silvestres, construção irregulares de casas de
turistas e caiçaras. Vale registrar que são apenas dois os funcionários do
IBAMA.
Assim, a unidade de conservação, à semelhança de tantas e
tantas outras só existe no papel.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brAutor de Direito das Coisas, Leud.
Membro da Academia Itanhaense de Letras.
APA Cairuçu tem construções irregulares !
Construções irregulares avançam
nas ilhas de Paraty
Autor de Direito das Coisas, Leud.
Membro da Academia Itanhaense de Letras.
Os
órgãos ambientais responsáveis apontam que das 63 ilhas da baia de Paraty
incluídas a APA Cairuçu, 25 estão com construções irregulares.
De
acordo com o documento, as ilhas estão ocupadas com casas, áreas de lazer e
deques, entre outras edificações, que provocam desmatamento e impactos sobre a
paisagem e a fauna.
O
Ministério Público Federal que está acompanhando o processo de implantação da
APA já foi noticiado do fato irregular constatado. Isso significa que
provavelmente ações em defesa do meio ambiente serão promovidas, com destaque
para as ações demolitórias tão freqüentes em Florianópolis, SC e em Cananéia,
SP como o Expresso Vida tem noticiado.
Ao
invés de adequar-se as construções as necessidades ambientais e evitar
prejuízos de monta, a opção será a demolição, em prejuízo, não só do titular do
direito de ocupação, mas de toda a sociedade, que acaba perdendo o fluxo de
visitantes e exploração econômica.
A opção
que as autoridades ambientais tem feito está levando a um trágico esvaziamento
de investimentos populares e concentração de investimentos de alguns
privilegiados, principalmente estrangeiros, como está ocorrendo nas
proximidades de Paraty, na baia de Ilha Grande, também na Costa Verde, no
litoral do Rio de Janeiro, com a liberação geral de algumas áreas atualmente
preservadas e que estavam sob o rótulo proibitivo.
Paradoxal
o que se vê nesse país, de norte a sul, em questões ambientais. A par de
liberar construções em áreas que estão preservadas e intocadas, impõe-se
demolições de construções já tradicionais sob a invocação da legislação ambiental.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brAutor de Direito das Coisas, Leud.
Membro da Academia Itanhaense de Letras.
( Fonte:Fonte Movimento Amamos
Paraty – Taís Mendes, O Globo )
Dia do Caiçara -( projeto na pauta )
Dia do Caiçara.
Em reunião que se deu em
Setembro último, com Luciano Cascione, diretor executivo da AGEM - Agência
Metropolitana da Baixada Santista e Marcelo Del Bosco, vice-presidente da
Câmara Municipal de Santos, Márcio Barreto consolida as bases para o projeto de
lei que visa a implantação do "Dia do Caiçara" nos municípios da
região.
Segundo Del Bosco "o projeto chancela a importância da formação identitária caiçara para a Baixada Santista e para o Brasil". Cascione acrescenta que "após aprovado pelos municípios, o projeto será desdobrado para o âmbito estadual".
Márcio Barreto destaca que "o poder público tem se mostrado aberto as justas reinvindicações que nascem do anseio por um identidade soberana, que una a cultura, a educação e o turismo, alavancando a região rumo à uma cidadania plena".
Discutiu-se também a expectativa referente ao crescimento que a região passará com o Pré-Sal, ressaltando-se a necessidade de uma justa divisão de riquezas através do fortalecimento da cultura.
Importante ressaltar que
caiçara, trata-se de população tradicional de região delimitada entre o sul do
litoral fluminense e o norte do litoral paranaense. Os demais moradores e
naturais da orla brasileira não são considerados caiçaras.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brAutor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas.
Membro da Academia Itanhaense de Letras.
Caiçaras e turistas sofrem ações demolitórias !
Moradores
da Ilha do Cardoso excluídos da cidadania.
Marujá, Pereirinha, Itacurussá, Pontal, Enseada da Baleia, Cambriú e Ipanema são algumas de suas praias. Em cada uma delas há cachoeiras, trilhas, sítios arqueológicos, piscinas naturais entre outros atrativos naturais.
Autor de Terrenos de Marinha e Seus Acrescidos, Letras Jurídicas.
Membro da Academia Itanhaense de Letras.
O PEIC, Parque Estadual da
Ilha do Cardoso tem no seu território algumas comunidades tradicionais que ali
residem e se encontram alienadas do exercício da cidadania, por não disporem de
energia elétrica.
Sem eletrodomésticos ou
eletrônicos, não dispõe de recursos da tecnologia dos dias atuais, pois em boa
parte da ilha, não há energia elétrica.
São inúmeros os paradoxos que
se testemunham na ilha do Cardoso, parte integrante do Estado de São Paulo,
situada no seu litoral sul, no município de Cananéia.
Criado em julho de 1962, o
parque alterou radicalmente o destino da ilha depois que foi constatado que o
lugar era o reduto de espécies da fauna e flora da Mata Atlântica e que
precisava ser preservada. A UNESCO também determinou que os remanescentes da
Ilha do Cardoso fossem considerados 'Reserva da Biosfera', pois no lugar há
espécies que não são encontradas em nenhum outro lugar, como por exemplo, o
morcego Lasiurus ebenus.
Marujá, Pereirinha, Itacurussá, Pontal, Enseada da Baleia, Cambriú e Ipanema são algumas de suas praias. Em cada uma delas há cachoeiras, trilhas, sítios arqueológicos, piscinas naturais entre outros atrativos naturais.
Antes mesmo do lugar ficar
sob a responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo,
por ser uma unidade de conservação, várias famílias já habitavam o local. Também,
bem antes da implantação do parque, turistas já haviam erguidos casas para
veraneios, com diversas construções principalmente na Enseada da Baleia e no
Marujá.
Nas imediações da praia do
Pereirinha, junto ao Rio Pereque, na sede local do PEIC, uma tribo Guarany está
instalada há mais de uma década, sendo tutelada pela FUNAI, como se fossem
habitantes tradicionais e dispusessem das garantias expressas na Constituição
Federal.
Paradoxal também as inúmeras
ações ultimadas pelo Ministério Público do Estado que pedem e já conseguiram
alguns deferimentos, que as construções erguidas por moradores tradicionais,
caiçaras ilhéus ou turistas, sejam demolidas.
O Expresso Vida tem
apresentado diversos comentários, reportagens e artigos referentes as mazelas e
descalabros que se constatam na Ilha do Cardoso. (sic http://vidaexpressovida.blogspot.com.br/2012/06/ilha-do-cardoso-tragedia-social.html, http://vidaexpressovida.blogspot.com.br/2012/11/monografia-sustentabilidade-do-parque.html e outros )
Enfim, importe relatar que a
economia local se divide em duas partes: Uma, através das quais,os atuais
moradores ainda sobrevivem explorando o mar, com atividades pesqueiras e outra
parte, do turismo.
Visitem o PEIC e Cananéia.
Constatem o absurdo. De um lado, indígenas oriundos de outros pontos do país e
do Paraguai protegidos, habitando a Unidade de Conservação e de outro, dezenas
de ações judiciais demolitórias.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brAutor de Terrenos de Marinha e Seus Acrescidos, Letras Jurídicas.
Membro da Academia Itanhaense de Letras.
15 dezembro 2012
SPFC: CAMPEÃO INVICTO 2012 !
Grandeza do clube mais querido da cidade: SPFC !
Falar do clube mais querido da cidade não é dificil, mas
cansativo, pois sua história é grandiosa, mesmo com apenas 77 anos de vida. Vejamos
quantas e quantas glórias carregam suas quase 8 décadas de vida:
O São Paulo Futebol Clube tem o maior estádio particular do
país, que durante muitas décadas foi o maior do mundo. Tem centro de
treinamento em Cotia, na região metropolitana, e na beira da Represa, que usa
para amadores e mantém moderno centro para os profissionais no bairro da Barra
Funda, também na capital. Também possui o Reffis, centro de recuperação de
lesões específicas, com a melhor estrutura do país.
Quanto ao plantel, tem o melhor goleiro goleador do mundo,
Rogério Ceni, que dispensa apresentações. Atualmente já completou 23 anos no
clube.
Agora, tendo conquistado a Copa Sul Americana de forma
invicta, após 4 anos sem títulos, o clube voltará a disputar a Copa
Libertadores da América e poderá até representar a América do Sul no torneio da
FIFA no final do ano. Independente, no entanto, já irá disputar no Japão um
torneio contra o Kashima Antlers e a Recopa Sul Americana contra o Small Club.
Em 2013 também irá disputar novamente a Copa Sul Americana.
Com a vitória contra o Tigres, que fugiu de campo, totaliza
41ª. conquistas oficiais, o que lhe dá um titulo a cada dois anos.
Comparado com os rivais é o que tem maior galeria de
vitórias: O mais novo entre os quatro grandes de São Paulo tem igual numero de
títulos que o Palmeiras, fundado em 1914; o Santos de 1912, tem 44 e o
Corinthians tem 43 em seus 112 anos de
vida. Proporcionalmente o São Paulo é o maior campeão.
Com tantos títulos, entre os títulos internacionais
oficiais, destacam-se as 3 copas Libertadores e os 3 campeonatos mundiais de
clubes. E assim, está bem melhor que seus rivais, pois enquanto tem 12 títulos,
o Santos tem 8, o Cruzeiro, 7 e o Internacional 6. Os clubes do Rio de Janeiro,
na verdade só tem é papo. Muito papo e dívidas...
Já se ajuntar os títulos de torneios não oficiais então,
serão 60 conquistas, como colocado no blog postado ainda Dezembro. ( http://vidaexpressovida.blogspot.com.br/2012/12/sao-paulo-futebol-clubetrajetoria-de.html
)
Enfim, o torcedor desse grande clube tem que ser ufanista.
Bater no peito e gritar: Viva o São Paulo, campeão invicto da Copa Sul
Americana de 2012.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brMEMBRO DA ACADEMIA ITANHAENSE DE LETRAS.
VITÓRIA TRICOLOR VISTA POR TODAS AS DIMENSÕES.
“A
Festa no céu e na terra “
O Chefe Supremo dera
autorização. A data era especial. Foram liberados. Cícero, o velho tabelião
deixara a portaria, onde trabalha como ajudante promovendo assentos e
registros, para poder se fazer presente. Justificou que o grande estádio fora
idéia sua.
Pedro, o seu chefe imediato,
também iria. Estavam autorizados a fechar a portaria. Fora convidado por Paulo,
o verdadeiro dono do espetáculo, que chamou Bento, que vive em Sorocaba e Caetano
do ABC e José do Vale do Paraíba. Todos
iriam dar uma força.
- Afinal, são 4 anos...
Quanto mais santos presentes melhor, exclamou o próprio Paulo, bastante
excitado com a decisão.
Jorge, no seu cavalo branco e
a mania de matar dragão, também convidado, se desculpou. Não poderia ir. Estava
atarefado com as pendengas a enfrentar no Japão. Depois teria que voltar à face oculta da lua.
- Coisas do Chefe Supremo que
me designou guardião daquele deserto cheio de crateras. Fazer o que?
Os Ilustres convivas iam se acomodando. Vinham de longe, mas valia
o sacrifício, pois a festa prometia.
Jurandir, Feola e Toninho Guerreiro
foram uns dos organizadores.
Da estrela que ilumina o
Maranhão, Canhoteiro seu antigo morador, foi o primeiro a chegar. De Poços de
Caldas veio Mauro, o elegante capitão.
Chicão veio de Piracicaba. Trouxe pamonha para uns e outros que gostam e sempre
pedem...
- Em Piracicaba a cana é uma
delicia...mas não podemos. Aqui é proibido.
O salão era só alegria e boas
recordações. Histórias interessantes eram contadas. Tele Santana, empolgado,
revelava confiança no preparador técnico. Comentou sobre o tempo que esteve por lá.Lembrou
até do Expressinho. Gino apostava cinco a zero. Comedido, Adhemar Ferreira da
Silva, assinalava que estaria satisfeito com o resultado mínimo, suficiente
para o título.
A roda dos cartolas, regada
com o malte escocês e acepipes dos Caucasos,
mostrava-se bem confiante: Estavão Sangirahdi de fraque relembrava a época do inovador Show
de Rádio, e imitava o sui generis
Didu, sempre feliz. Machado de Carvalho,
o grande marechal de 58, animado, comentava a chegada prematura do inigualável
Roberto Dias.
Manoel Raimundo Paes de
Almeida num canto conversava com o General Porifírio da Paz, que cantarolava o
hino que escrevera junto com Ratinho e
Roberto Gomes Pedrosa, incentivando a todos cantarem...
Kid Jofre na porta do
camarote principal junto com Abella, Sastre, Poy, discutem com King,
animadamente o desempenho do capitão da equipe.
Zizinho, Rui, Noronha e Bauer, ao lado, assinalam preocupação com a
ausência do Fabuloso...
De repente, surge o Diamante
Negro: Leônidas da Silva adentra animando todos, revelando confiança no balanço
e na ginga que o centro avante escalado para o jogo imporá aos seus
marcadores...
E pouco a pouco os chegantes
vão ocupando todos os lugares.
Inicia a partida: Fixos no
telão, atentos ao jogo uns nervosos permanecem de pé: Friaça, Piragibe
Nogueira... curvam seus corpos a medida que a bola é lançada, acompanhando a
trajetória como se fossem a própria. Outros indisfarçavelmente apreensivos,
mesmo acomodados nas poltronas estrategicamente dispostas, permanecem calados.
Monsenhor Bastos aproveitando
a ausência do Chefe fala mal do bandeirinha, num lance duvidoso que interrompeu
a jogada do ataque. Teixeirinha e Pardal lamentam o equivoco.
- Esse ladrão não entra aqui
!(... )Exclama Pé de Valsa irritado, olhando para os responsáveis da portaria.
O jogo prossegue e num lance
memorável surge o primeiro gol do tricolor do Morumbi. O clube da fé não
decepciona seus milhões de torcedores. Depois vem o segundo e a torcida aguarda
o terceiro.
Bafafa generalizado... violência
e o anti futebol. Fim de jogo.São Paulo campeão
da Copa Sul americana... e todos
festejam, inclusive, o Chefe Supremo, que é brasileiro e, mesmo disfarçando-se
na Sua camisola branca e barbas prateadas que encobrem suas emoções,
revela-se torcedor do clube mais querido
da cidade.
Do fundo do salão, em coro
todos escutam: - Viva o São Paulo Futebol Clube! Um amontoado de torcedores segurando bandeiras
e vestidos à caráter começam a cantar. São apaixonados recém chegados: Benedicto
Pedroso, Arlindo Fuim, Pugliese Jr, Pedro de Castro, todos do 22º cartório de
São Paulo; Edgar Jacy Teixeira, Mauricio Xavier e Ernesto Matheus, que vieram
de Cananéia; Décio Monteiro Garcia, Gilberto Rocha Azevedo e Palú, que se
conheceram na saudosa Conceição de Itanhaém e outros irreconhecíveis, quase
anônimos que também estavam de saída...
- fuzarca total, exclamaram Silvio
e Carlos Francisco, primos que se
encontraram por lá, encerrando a noite de festa no céu.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brMEMBRO DA ACADEMIA ITANHAENSE DE LETRAS -
Federalizar o Marajó - Redividir o Pará é necessário.
Território Federal de Marajó.
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas.
A conhecida ilha do Marajó,
na foz do rio Amazonas, trata-se de um imenso território abandonado e esquecido
pelas autoridades federais e estaduais competentes. Os atuais dezesseis
municípios, lamentavelmente, através de seus vereadores e prefeitos, se viram
como podem, para que o povo tenha um mínimo de dignidade.
O Marajó e as demais ilhas e
ilhotas que constituem o arquipélago tem a área somada de aproximadamente 105
mil quilômetros quadrados. Um território superior ao Estado de Alagoas, de
Sergipe e Santa Catarina apenas para fazer com que o leitor se situe com a
comparação. São quase 450 mil habitantes espalhados por municípios pobres,
isolados e sem assistência mínima do Estado.
O Reverendíssimo Bispo
Diocesano do Marajó, Dom José Luiz Azcona já defendeu publicamente a
federalização do arquipélago, como sendo a saída para minorar o sofrimento da
população.
“O povo do Marajó
já se cansou da indiferença, do desprezo e do abandono a que tem sido relegado
há séculos. Se não houver uma mudança drástica, o movimento pela federalização
do arquipélago se tornará incontrolável”, afirmou em certa ocasião o presidente da Amam, a Associação
dos Municípios do Arquipélago do Marajó, Pedro Barbosa (PMDB), que também é
prefeito de Portel. O mesmo prefeito acrescentou que sabe que a maioria
esmagadora da população é favorável ao desmembramento do arquipélago.
A maioria da população apóia
a idéia de criação do Territorio Federal e quer se separar do Pará. Entre
outras razões, a miséria é muito grande a ponto de seis dos mais miseráveis
municípios brasileiros estarem situados na ilha.
Refrescando a memória, vale
lembrar que em 2002 o deputado federal Benedito Dias, do Amapá, propôs a
realização de plebiscito para decidir sobre a federalização do arquipélago. A
realidade no entanto é que a proposta está paralisada e ainda não saiu das
gavetas com destino às Comissões Tecnicas. A situação de penúria da miserável população
no entanto, aguarda anciosa a decisão, pois sabe que só a federalização poderá
minorar o sofrimento.
No Marajó falta tudo. Não há mínima
segurança ao patrimônio da sua população e de investidores, sendo gritante o
avanço dos contínuos roubos de gado; não há investimento no ensino minimamente
desejável. A saúde é precária. A Justiça, mesmo com sedes de Comarcas, não se
revela eficaz...
Importante salientar que
muitas regiões do arquipélago estão constantemente isoladas e o acesso só se
completa por barcos, com preços exorbitantes e morosidade que inibe a
exploração econômica desse território.
Muitos municípios, bairros e
vilas não dispõe de comunicação terrestre os interligando, de forma que
isolados, dependem sempre de embarcações oficiais oriundas de trajetos que se
iniciam em Belem, numa rota absurda e inteligível...
Enfim, o Movimento Marajó
Forte, em razão de tantas e tantas mazelas do povo marajoara está cada vez mais
forte e não para de arquitetar, com apoio da população, de saídas para minorar
o subdesenvolvimento de toda a região.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brAutor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas.
( Fonte – Movimento Marajó
Forte )
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DA OAB
Depois das eleições que se
realizaram na última quinzena de novembro último, os novos conselheiros
federais foram eleitos e tomarão posse no próximo dia 1º de janeiro na sede em
Brasília.
São eles:
AC
Florindo Silvestre Poersch
Erick Venâncio Lima do Nascimento
Luciano José Trindade
AL
Everaldo Bezerra Patriota
Fernando Carlos Araújo de Paiva
Felipe Sarmento Cordeiro
AM
Eid Badr
Jean Cleuter Simões Mendonça
José Alberto Ribeiro Simonetti Cabral
AP
Cícero Borges Bordalo Júnior
Jose Luis Wagner
Ulisses Träsel
BA
André Luis Guimarães Godinho
Fernando Santana Rocha
Ruy Hermann Araujo Medeiros
CE
José Cândido Lustosa Bittencourt de Albuquerque
Valmir Pontes Filho
Mário Carneiro Baratta Monteiro Filho
DF
Aldemário Araújo Castro
José Rossini Campos do Couto Corrêa
Marcelo Lavocat Galvão
ES
Djalma Frasson
Luiz Cláudio Silva Allemand
Setembrino Idwaldo Netto Pelissari
GO
Felicíssimo José de Sena
João Bezerra Cavalcante
Miguel Ângelo Sampaio Cançado
MA
Jose Guilherme Carvalho Zagallo
Raimundo Ferreira Marques
Valeria Lauande Carvalho Costa
MG
Paulo Roberto de Gouvea Medina
Walter Candido dos Santos
Rodrigo Otavio Soares Pacheco
MS
Carlos Alberto de Jesus Marques
Leonardo Avelino Duarte
Afeife Mohamad Hajj
MT
Claudio Stábile Ribeiro
Duilio Piato Junior
Francisco Eduardo Torres Esgaib
PA
Edilson Oliveira e Silva
Edilson Baptista de Oliveira Dantas
Jorge Luiz Borba Costa
PB
Carlos Frederico Nobrega Farias
José Mario Porto Junior
Walter de Agra Junior
PE
Henrique Neves Mariano
Leonardo Accioly Da Silva
Pelópidas Soares Neto
PI
José Norberto Lopes Campelo
Marcus Vinicius Furtado Coêlho
Mário Roberto Pereira de Araújo
PR
José Lucio Glomb
Alberto de Paula Machado
Cesar Augusto Moreno
RJ
Carlos Roberto de Siqueira Castro
Cláudio Pereira de Souza Neto
Wadih Nemer Damous Filho
RN
Paulo Eduardo Pinheiro Teixeira
Lúcio Teixeira dos Santos
Humberto Henrique Costa Fernandes do Rêgo
RO
Elton José Assis
Elton Sadi Fülber
Antônio Osman de Sá
RR
Antonio Oneildo Ferreira
Alexandre Cesar Dantas Soccorro
Bernardino Dias de Souza Cruz Neto
RS
Claudio Pacheco Prates Lamachia
Cléa Anna Maria Carpi da Rocha
Renato da Costa Figueira
SC
Gisela Gondin Ramos
José Geraldo Ramos Virmond
Robinson Conti Kraemer
SE
Evanio José de Moura Santos
Henri Clay Santos Andrade
Mauricio Gentil Monteiro
SP
Guilherme Octavio Batochio
Luiz Flávio Borges D'Urso
Marcia Regina Approbato Machado Melaré
TO
Andre Luiz Barbosa Melo
Ercílio Bezerra de Castro Filho
Gedeon Batista Pitaluga Júnior
Esses Conselheiros elegerão a
diretoria e o presidente nacional da ORDEM para a gestão que se encerra em 31 de Dezembro de 2016.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brautor de Terrenos de Marinha e seus acrescidos. Letras Jurídicas.
10 dezembro 2012
Diretoria eleita prorraga prazo de desconto de anuidade da OAB SC 2013.
A Diretoria da OAB SC eleita para a gestão que inicia dia 01 de janeiro participa a todos os inscritos que está prorrogado até 15 de janeiro de 2013 o pagamento da anuidade integral com desconto de 20% pelas razões expostas no cartaz.
Roberto J. Pugliese
09 dezembro 2012
Texas: nova secção -
Texas quer sua independência.
autor de Direito das Coisas, 2005 – Leud.
Um documento assinado por
mais de 100 mil pessoas está sendo elaborado, para que apresentado ao
presidente da República autorize a independência do Estado do Texas dos Estados
Unidos.
Como o Havai, o Texas já foi
independente, e hoje é um Estado que integra a Federação norte americana.
Até
agora 20 Estados já apoiaram a petição de Independência do Texas cujos cidadãos
estão descontentes com a reeleição de Barack Obama. Estados cujo povo é
conservador ao extremo.
O
desejo de secessão do Texas já não é novo. Em 2009 o então governador do
Estado, Rick Perry, incentivou à independência.
Dificilmente
será concretizado o sonho separatista, no entanto, não bastará o deferimento do
presidente, mas aprovação do Congresso do país autorizando a secção.
Roberto
J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brautor de Direito das Coisas, 2005 – Leud.
(
fonte: Radio Moçambique )
Ministra ofende advogados
MINISTRA FALA DEMAIS – OAB vai representar.
A OAB vai representar à Comissão de Ética Pública da Presidência
contra a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, por grave ofensa à
advocacia durante entrevista concedida esta semana à TV Centro-América, em Mato
Grosso.
Disse a Ministra que as
inovações no ministério também servirão para acabar com a máfia de advogados,
que existem apenas para tirar dinheiro das pessaoas e não leva solução nhhema,
mas atraso burocrático.
O Expresso Vida, repudia e
acrescenta que qualquer advogado que se sentir ofendido poderá, independente da
representação, promover ação criminal contra a tagarela que não pensa e não
sabe o que fala.
Anos atrás, na condição de
presidente da OAB–TO–Gurupi, tomei decisão firme em defesa de um advogado,
suspeito pela sociedade local, de ser defensor de criminosos. Um vereador,
discursou na Camara de Gurupi que advogados eram traficantes. Determinei a
criação de comissão para apurar o conteúdo do discurso e processamos o
vereador.
Enfim, a OAB tem o dever de processar
a ministra tagarela.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brautor de Terrenos de Marinha e seus acrescidos -2009 –Letras Jurídicas
( Fonte – Migalhas )
Porto na Juréia - PPP
PORTO PRIVADO PERUÍBE ! ( PPP )
O mega empresário Eike
Batista declarou ter interesse em implantar o porto privado no litoral sul
paulista, na cidade de Peruíbe, junto ao santuário ecológico da Juréia, no
portal de entrada do Vale do Ribeira e Lagamar.
Pretende construir um
megaporto. MEGAPORTO nas dimensões da megaeconomia do Estado de São Paulo. Com um empreendimento dessa magnitude,
pretende baixar o custo Brasil e, claramente, aumentar o volume de divisas para
os cofres de seu complexo econômico particular.
Considerado o homem mais rico
do país, numa disputa com o rei do cimento e o rei da comunicação, para Eike
não importa a localização do porto, mas o resultado econômico.
Enquanto, de norte a sul do
país e em especial na região do Lagamar, o Ministério Público vai promovendo
ações demolitórias contra pequenas construções tradicionais, pleiteando na
Justiça que barracos de caiçaras,
pequenos comércios e empreendimentos turísticos sejam demolidos, na mesma região,
o governo da União e do Estado de São Paulo ficam mudos diante das pretensões
do empresário.
Em vista desse quadro,
desolador, diga-se de passagem, que a população se sente injustiçada e distante
dos governos. O Estado brasileiro é injusto para com todos e a sua juventude,
sem esperança, cada vez mais, volta-se para imigrar ao exterior.
O Estado de São Paulo com
aproximadamente 700 km de litoral, não dispõe de lugar apropriado para
construção de outro porto. São Sebastião, ao norte, não tem mais espaço para
expansão e também está numa região densamente povoada e de elevado fluxo
turístico. Ademais, não existem rodovias e ferrovias para dar suporte ao porto.
Santos, é a balburdia que chegou ao seu limite. O maior porto da América
Latina, não tem mais como se expandir. Chegou a Cubatão, ao Guarujá, invadiu o
manguezal etc e tal.
Enfim, não há como
transformar em porto comercial, a região do Lagamar do Vale do Ribeira ou o
litoral norte paulista. Daí, numa tirada dinâmica, o megaempresário se voltar
para Peruibe, e com seu prestigio político e apoio do governo, iniciar um PPP
com o PPP. ( Participação Publico Privado para construir o Porto Privado em
Peruibe )
Lamentável os destinos do
país, mal gerenciado, quer pelo atual PT, pelo PMDB de antes, pela truculenta
ARENA e pelos entreguista do PSDB.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
( Fonte – Blog de Roberto de
Moraes )
Capital x Caiçara ! triste realidade
OS CAIÇARAS SUMIRAM!
Caiçaras são constituídos por
grupos tradicionais de pessoas que vivem ligados a costa, entre o litoral sul
do Rio de Janeiro e o litoral norte do Paraná.
Esses habitantes tradicionais
de Mangaratiba, Paraty, Ilha Grande, Ubatuba, Ilhabela, Bertioga, Guarujá,
Santos, São Vicente, Itanhaém, Peruíbe, Iguape, Cananeia,Guaraqueçaba, Antonina
entre outros tantos municípios desse virtuoso litoral, são os povos que por
suas características inerentes, culturais e peculiares, se distinguem e
constituem o grupo de caiçaras. Os únicos verdadeiramente caiçaras.
Pois esses povos estão
sumindo.
Viviam à beira do mar, dos
rios, das praias, das enseadas e pouco à pouco, nos último 50 ou 60 anos, foram
sendo expulsos de seus domínios e desaparecendo, dando lugar a hotéis, casas de
turistas, restaurantes, prédios comerciais e construções das mais variadas, em
praticamente todo o litoral apontado.
São raros os núcleos de
autênticos caiçaras que ainda sobrevivem, herdeiros de gerações tradicionais
que assentaram nessa região há mais de quatrocentos anos.
Tanto faz se contar a
história do caiçara do Ariri, distrito de Cananéia ou de Vicente de Carvalho,
distrito do Guarujá, pois o drama será idêntico ao do caiçara de Guaraqueçaba
ou de Angra dos Reis... mudam os nomes, o lugar e a intensidade, porém a
violência é semelhante em todo o litoral.
Com a abertura de rodovias, o
incentivo ao turismo, a valorização de áreas privilegiadas, o investidor,
muitas vezes estrangeiro, por bagatelas, comprou áreas privilegiadas, fazendo
com que o morador tradicional, se afastasse do mar. Em suma é essa a história
que se deu na costa apontada. É a história dos ilhéus da Ilha Grande, da
Ilhabela, da Ilha Comprida. É a história da migração desorientada de famílias que
foram encher as periferias de Resende, Volta Redonda, Santos, Cubatão, São José
dos Campos, Taubaté, Registro entre tantas outras cidades, provocando a
desqualificação social, a violência e outras mazelas dos dias de hoje.
E para não ser dramático ou se
ampliar o texto, nem vale se referir aos casos de esbulho, falsificações
documentais, incêndios criminosos nos cartórios e foros desses lugares então
remotos... causando prejuízos superiores a valores financeiros, inclusive a
perda de vidas, como é sabido e prolatado.
Vale lembrar que o litoral
paranaense na época do governo Lupion, foi partilhado, dividido, re-partilhado
e sub dividido tantas vezes, cujos conflitos fundiários decorentes são sentidos
até hoje, provocando pilhas e pilhas de processos nos foros locais...
Enfim: O caiçara sumiu.
Pobre, ameaçado, descaracterizado, emigrou, deixando para traz sua história e
de seus antepassados. Seguindo perambulando sem destino para lugar nenhum.
Roberto J. Pugliese
Autor de Terrenos de Marinha
e seus Acrescidos, Letras Jurídicas.
08 dezembro 2012
O dia que o povo de Cananéia chorou!
Cananéia Chorou.
Num dos infinitos aprazíveis sítios o próprio João Baptista avisou que lá encontrariam o amigo chegante. Lugar bucólico, cortado por cachoeira do estilo das que se encontram nas encostas da Serra do Mar, no qual vicejam flores coloridas que exalam perfumes inebriantes, onde se escutam pássaros exóticos cujo cenário singular, a par de lembrar recantos do Lagamar, traz àqueles que para lá são convidados, o sentido de paz silenciosa e envolvente, aos moldes do próprio paraíso onde se encontram.
Por ordem de Pedro, o
Gerentão, João Baptista foi ao encontro de cada um, informando quando ele
chegaria, para que todos por lá estivessem para saudá-lo e dar-lhe as boas
vindas tradicionais. Deveria ser em Março, como outros que eram do mesmo
grupo... Mas foi antecipada.
Pouco a pouco estão chegando,
vindo dos infinitos lugares nos quais se alojam por ordem da Suprema Chefia,
trazendo cada um na lembrança, recordações peculiares de tempos outros e a
vontade de abraçar o amigo. Querem dar
vivas ao chegante que, há boa data não se vêem. Alguns há anos estão por lá.
Outros chegaram recentemente. Todos se conhecem e tem muitas histórias em
comum.
Próximo à calçada, num dos
cantos do jardim encantado, com uma vassoura de piaçava entre um dos braços, Maurício encostado num dos ipês amarelos,
conversa pausadamente com Basílio, o
comerciante que se fez importante, trabalhando duro na cidade de Santos, mas
que ao longo da sua trajetória, nunca abandonou suas origens. São amigos de
jornadas pitorescas e quando se encontram, trocam recordações.
No outro canto a rodinha
atenta escuta o professor Eduardo Ramos
descrever descoberta recente: Uma nova espécie de mangue será apresentada e
surgirá no repente do nunca de todos os tempos, na orla alagadiça da Juréia. Atentos,
Otávio, que fora comerciante em
Cajati, negociando bicicletas e o sempre Deputado Rubens Lara, reconhecido defensor da ecologia caiçara, se diz
surpresos com a evolução das espécies, narrando algumas experiências já
vividas. Discordando, Pe. João 30
explica com argumentos nem sempre inteligíveis, naquela língua enrolada meio
caiçara, meio holandesa, que não concorda por isso e por aquilo.
As conversas seguem animadas
enquanto os amigos vão chegando. Kovaciks,
carregando seus aparelhos de medição, justifica que atrasou, pois foi chamado
pelo Supremo Chefe para medir um asteróide que saiu do prumo e deu um nó no zodíaco,
causando-LHE preocupação. Fugira do seu controle e, foi um DEUS NOS ACUDA, que
não LHE serviu para nada, já que, na condição de Supremo Chefe, não tem à quem
apelar. O prestativo austro caiçara fora junto com Delmar Simões, que chegou a
ser superintendente da Sudelpa, nos
velhos e áureos tempos da autarquia, pois dada a complexidade das medições o
experiente parceiro ajudaria bastante.
- Logo ele chega, explica.
Foi tomar banho. O alojamento dele é na projeção de Pariquera Açu.
Bernardo Paiva que acabara de chegar procura pelo Firmo do Marujá. Comerciantes que foram
costumam lembrar histórias do tempo que
tudo era difícil por lá... Só os barcos da Sorocabana que traziam mercadoria...
Longe dali, bem longe, nas
imediações de seu terno habitat, sem muita pressa, passeia como se despedindo
de tudo e de todos. Emocionado vê seus filhos e amigos ainda atônitos e sem
saber direito o que fazer. Vê sua mulher, seus parentes que ainda vivem por
lá... mesmo com seus mais de 100 kg, sente-se leve, e um tanto ridículo dentro
de um camisolão de algodão branco. Também usa uma toca.
Silencioso sente-se on line,
com agilidade impar, que nunca teve e numa despedida silenciosa, vai até o ABC
visitar o pessoal de São Bernardo do Campo, onde residiu por alguns anos.
Circula por toda a metrópole e lembra-se de parceiros e amigos do sul: Num
suspiro profundo, já avista Florianópolis e o Consulado de Cananéia, com a
bandeira a meio pau. De lá, passa por Joinville, Curitiba e segue para o Jaú do
Tocantins.
No trajeto, passa rapidamente
na Escola de Polícia da USP e, distraído, dá um aceno ao professo Marcos
Gama, que incrédulo, pensa que
avistara algum fantasma. ( - Deve ser o calor, pensou com os seus botões. )
O tempo passa para os que
ficam. Para ele, a eternidade se apresenta. Não adianta ter pressa, pois o
tempo deixara de ser a essência passando a não mais valer. Sobra e sobrará tempo eternamente.
Mas a noticia corre e com o
passar do tempo, cada um ao seu modo, vai reagindo aos costumes. Uns se
emudecem. Para outros sobram lágrimas. Outros, tentam copiá-lo, e riem. Fazem
graça... mas a tristeza é geral.
- Perda irreparável !
Sem pressa e cuidadosamente
olhando e relembrando passagens do tempo que ficara para trás, vai se
despedindo de gente e de lugares. Sentia-se ainda disposto a ficar por lá.
Imaginava que era cedo e que houvera algum equivoco, mas no silencio do éter,
sabia que o Supremo Chefe não se equivoca e que a hora era aquela.
E nesse vai e vem para lá e
para cá, livre, leve e solto, dentro do camisolão fingia não ouvir os chamados repetidos
e persistentes vindos da portaria principal. Até que o Gerentão surgiu com sua autoridade
e, educadamente, pediu que se apressasse.
- Vamos. Tenho que trancar as
portas. Meu horário está para terminar. Vou render minha vigília e tenho que
encerrar o relatório logo mais.
Como nunca ficara sem graça,
ao contrário, sempre fez graça, fosse com quem fosse, sem faltar o respeito,
até porque não sabia bem onde estava pisando, ( aliás não estava pisando há
algumas horas ) explicou que pretendia aguardar, se fosse possível, alguns dias
mais por lá, pois pretendia assistir a final da Copa Sul Americana.
- Como o Senhor deve saber eu sou torcedor do time do Morumbi...
O Gerentão, quase nem deixou
que terminasse a frase e já retrucou:
- É o seguinte, é bom que
você saiba. Inicialmente nunca mais me chame por esse pronome de tratamento que
é privativo do único Senhor, o Chefe. O Supremo Chefe.
- Sim Senhor. Ou, melhor,
desculpe. Sim, sim, emendou sem graça.
E continuou o Gerentão, já um
tanto mais calmo:
- O jogo que você quer
assistir será, no calendário da Terra, na próxima 4ª feira. Até lá, já aconteceram exéquias, missas,
orações e muito bla, bla, bla inclusive choradeiras de carpideiras reais e
hipócritas, como é do seu conhecimento. Portanto entre já. Aqui tem um camarote
especial, que vai lhe permitir assistir como se estivesse por lá, e estará
junto com o próprio Paulo, o verdadeiro dono do time e muitos dos seus ídolos também
estarão ao seu lado.
A explicação foi detalhada.
Disse que estariam presentes no recinto entre outros, Mauro Ramos de Oliveira, Jurandir, Roberto Dias, Canhoteiro,
José Poy, Rui, Bauer, Noronha... uma penca de grandes ídolos de
todos os tempos.
- E o Tele Santana?
Assim, num lance de
obediência, que não estava acostumado, passou pela catraca eletrônica e
orientado pelo próprio Gerentão, seguindo instruções, caminhou, ou melhor, vuou,
ou apenas se deslocou para onde estavam seus amigos os aguardando para dar as
boas vindas.
Enquanto isso, Cananéia
chorava sua ausência. Seus amigos, parentes, conhecidos, enfim, por lá e por
onde estivera, ao longo de seus mais de seis dezenas de anos, choravam pela
grande perda.
E na unanimidade dos que
ficaram, sabiam que nenhuma homenagem póstuma atingiria o mérito de quem
partira. Não seria uma rua, uma escola, uma praça... enfim, nem a estatua ou o
busto, haveria de simbolizar o que fora para a cidade e para o seu povo
enquanto vivera. O intelectual do Vale do Ribeira, que pacientemente elaborara
um dicionário do linguajar caiçara deixara aqueles que sempre amara e sua terra
querida onde vivera.
..............................
Caminhando, on line, no éter,como
se pisasse em ovos, seguia cuidadosamente em direção ao sítio onde encontraria
velhos amigos. E durante a trajetória, estranhava que gente de todos os
lugares, dos cantos e recantos, grotões e rocios, o saudavam. Gente que nem
sabia quem era, antigos clientes de seu escritório, amigos de infância, pessoas
que se quer lembrava ter conhecido algum dia, de modo sereno, o cumprimentava.
( ? )
E nessa jornada leve e
saudável, Antonio Paulino de Almeida
lhe abraçou forte, parabenizando pela sua trajetória e com emoção, disse que o
ajudará a escrever o inédito dicionário. Disse que procurara àquela época,
facilitar sua pesquisa. Tentou inspirar suas pesquisas comentou.
Adiante foi interpelado:
- Parabéns ! Seja bem vindo.
Terás um bom lugar próximo ao Supremo Chefe, fique tranqüilo. Sempre guiei teus
passos e o segui orgulhoso de sua trajetória. Parabéns !
- Quem é o Sen, digo, você?
- Há, desculpe, sou o mestre Cosme Fernandes, esclareceu o caricato português sem graça, vestido numa
fantasia verde, vermelho, na qual um misto de bermuda de veludo com
suspensórios e meias três quartos, que mais parecia um antigo bandeirante
seiscentista, boina preta, com pena de pavão... e algumas medalhas penduras no
peito coberto por camisa de babado branco.
- Como você sabe, eu fundei, com os Carijós, a nossa querida São
João Baptista de Cananéia. Vivi por lá e dominei as terras desde São Vicente
até quase Buenos Aires. Bons tempos.
Surpreso, sem acreditar,
balbuciou tremulo: -Voce é o Bacharel de
Cananéia ?
- Sim, meu caro Edegar. Seja bem vindo, aqui é o seu
merecido lugar. Sua pousada já foi erguida próximo ao trono do Supremo Chefe.
A seguir, dobrou algumas
esquinas, fez algumas curvas, passou subidas, descidas e avistou milhares de
acenos e cumprimentos, até que chegou ao destino, sendo recebido com aplausos e
abraços.
Bem vindo. Aqui é o seu
lugar, falaram em coro os anjos, anjas e demais membros da comissão de recepção,
introduzindo-o ao sítio encantador onde o esperavam seus queridos amigos,
parentes, familiares próximos e alguns conhecidos que o antecedera na chegada.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
( Modesta homenagem ao
inesquecível amigo. )
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