Bem distante do que se propala pelo país à fora, a
corrupção livre e a incompetência desmedida que campeia pelo território
catarinense está se sobrepondo à massificação de publicidade mentirosa que por
longa data é amplamente divulgada.
Levas e levas de migrantes principalmente do
sudeste brasileiro e imigrantes oriundos na maioria do cone sul, está há anos
invadindo o Estado endossados pela boa fama de sua cultura e patamar impar na
qualidade de vida. Como a mentira tem perna curta, está se decepcionando com a
propaganda enganosa, que revela um lugar
pobre, castigado por intempéries
cruéis constantes e sem qualquer poder de reação as adversidades, face a
corrupção escandalosa de suas altas, médias e pequenas autoridades espalhadas
pelos municípios e principalmente pelo despreparo para a modernização e
atualização diante das radicais mudanças decorrentes da globalização.
A estupidez da brutalidade inerente a um povo que
tem a personalidade inferiorizada, como se denota nas mínimas atitudes isoladas
ou coletivas, não superam ou disfarçam a arrogância e a soberba, não menos
estúpida que se revela igualmente de
modo individual ou coletivo.
A sociedade catarinense, de espírito militar e autoritário,
como se percebe por todo o território estadual, revela essa prepotência
inerente à própria cultura através de expressões peculiares já extirpadas do
seio social mais adiantado, como anualmente aplaudem e incentivam a Farra do boi, comemorada em Abril pelo
seu litoral.
Um Estado pauperizado, com pequenas e isoladas cidades minimamente
habitadas que dependem de ajuda federal e estadual para sobrevivência urbana.
O Estado, à semelhança de outros afamados, ainda
mantém, como sempre manteve, lideranças que há séculos se sucedem no comando
político, impondo suas vontades, por controlar a economia e os Poderes Constituídos,
como seus antepassados assim agiram à época da Colônia, do Império, da 1ª.
República, da ditadura Vargas que ainda é venerada, da grosseira ditadura
militar e atualmente, sem qualquer constrangimento.
De pai para filho o povo catarinense inocente vem
elegendo os mesmos capitães, coronéis e mandas chuvas que dominam seu
território.
A lei é para os outros. Não se cumpre lei. Os amigos
do rei estão acima da lei em Santa Catarina, a ponto de ser publicado
amplamente que determinado empreendimento imobiliário, que estava com
dificuldades legais para ser aprovado pelo órgão ambiental federal – IBAMA será
agora aprovado, pois a competência foi julgada ser do Estado, ou seja, FATMA,
quando a imposição legal é a mesma, com as obrigações permanentes.
Não é a lei que muda, outrossim, quem a fiscaliza e
a faz cumprir. Essa é a regra catarinense que se aplica sempre, ora para
beneficiar amigos ou prejudicar migrantes ou adversários.
A corrupção corre solta.
As recentes investidas dos
bandidos que estão aterrorizando a sociedade catarinense revelam quanto despreparadas
se encontram os responsáveis pela segurança pública.
Há todo um descontrole e a
precariedade da polícia catarinense para enfrentar o Primeiro Grupo Catarinense
(PGC), organização criminosa que domina dos presídios, a bandidagem que age,
principalmente, na região metropolitana da grande Florianópolis.
Merece lembrar que o Estado,
com seis milhões de habitantes, não se compara às dificuldades que o carioca ou
o paulista enfrenta para administrar situação semelhante provocada pelo crime
organizado, pois lá são respectivamente, quase 20 milhões no Rio de Janeiro e
42 milhões em São Paulo de pessoas que habitam, em território bem maior que os
90 mil quilômetros quadrados de Santa Catarina.
Quem se ater a análise profunda e isenta do que ocorre com a segurança, com a saúde, com a educação e até com a organização Judiciária e Legislativa do Estado, perceberá que aflora ainda um provincianismo histórico, de quando há 50 anos passados, todo seu território era apenas a passagem entre o Brasil e o sul.... Nada mudou e faltam estruturas físicas e visões de seus filhos e administradores ainda tacanhos nos seus propósitos.
Quem se ater a análise profunda e isenta do que ocorre com a segurança, com a saúde, com a educação e até com a organização Judiciária e Legislativa do Estado, perceberá que aflora ainda um provincianismo histórico, de quando há 50 anos passados, todo seu território era apenas a passagem entre o Brasil e o sul.... Nada mudou e faltam estruturas físicas e visões de seus filhos e administradores ainda tacanhos nos seus propósitos.
Autoridades vinculadas a
acordos políticos assumem cargos que não se encontram preparados para tanto,
como na Segurança Pública, cuja missão principal é dotar o cidadão de segurança.
Secretaria que tem nos seus quadros a missão de organizar e comandar as forças
policiais locais, que se apresentam totalmente desaparelhadas e sem qualquer
harmonia evidenciada entre policiais militares e civis, provocando situação de
perplexidade a toda população, que se submete a caprichos de um ou de outro
quando precisam se valer do Poder Público.
O comando geral da Policia
Militar revela desconhecer e não ver o óbvio que é a atuação de organizações
criminosas profissionalizadas. Organizações que estão se deslocando do eixo
tradicional de suas atuações para Santa Catarina, pois perceberam o despreparo
dos policiais, enquanto nas suas matrizes, as organizações policiais melhores
equipadas e preparadas estão fechando condições e criando sérias dificuldades para
suas atuações ilegais.
Observa-se também que a
Secretaria da Justiça, que para exibicionismo nacional, leva o nome pomposo de
SECRETARIA DE JUSTIÇA E CIDADANIA, como se o nome permitisse se destacar, porém
com efeitos prosaicos e sem resultados
práticos, notadamente na área de suas competências institucionais que tem entre
outras, o sistema prisional local.
A terra sem lei permanecerá desse modo por gerações, pois a Educação, num todo,
é precária e ineficiente no território catarinense.
Em Santa Catarina as escolas desabam, caem e são fechadas. Os professores são tratados pela ordem policial, que ineficiente para prover a segurança social, age com rigor, contra manifestações democráticas da classe destes e outros trabalhadores, dos estudantes e por aí a fora...
Em Santa Catarina as escolas desabam, caem e são fechadas. Os professores são tratados pela ordem policial, que ineficiente para prover a segurança social, age com rigor, contra manifestações democráticas da classe destes e outros trabalhadores, dos estudantes e por aí a fora...
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brAutor de Direito das Coisas, Leud.
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