Castelos da Cidadania.
São
freqüentes as inaugurações de casas erguidas pela OAB nos mais distantes
lugares, para que sirvam de guarida aos advogados isolados pela ausência do
Estado, onde prevalece a truculência e a injustiça oficializada. São construções
modestas, aparelhadas para mostrar que a Ordem se faz presente e que os
advogados não estão desamparados.
Trata-se
de preocupação do Conselho Federal da OAB para garantir muitas vezes, a
sobrevivência de profissionais que enfrentam em nome da lei, da justiça, do
direito, do regime democrático, oligarquias tradicionais e caudilhos
truculentos instalados nas entranhas dos Poderes Constituídos que por tradição dominam
a sociedade local, impondo-se pela força.
São
quartéis estratégicos que revelam que o advogado não está só. A Ordem se faz
presente em apoio a defesa dos cidadãos e garante a atuação livre, independente e
corajosa de seus quadros em defesa do bom direito. Papel relevante da OAB que
abraça esses profissionais nos lugares remotos, nos enfrentamentos difíceis do
dia a dia.
A
Ordem, no entanto não se resume a essas fortalezas. E por equívocos e maus
direcionamentos de alguns daqueles que a gerenciam, alhures se esquecem dessas
trincheiras da cidadania e as substituem por palácios, coquetéis, homenagens, discursos
demagógicos repetitivos em praças cujos profissionais, enfrentam dificuldades inerentes
à advocacia contemporânea, sem o esteio necessário.
O
advogado não dispensa os bastiões das subsecções para neles fortalecidos serem
acolhidos dignamente. Mas, é o apoio financeiro da classe atualmente
depauperada; a presença de seus altos dirigentes fortalecendo a indispensável independência para que possam
enfrentar com altivez a prepotência de autoridades despreparadas e velhos
truculentos coronéis e tantas outras
lacunas que paulatinamente provocam o
seu desprestigio com parcela considerável de seus quadros.
Advogados
padecem no vácuo da falta de condições para defesa de interesses difusos,
coletivos, sociais e individuais, previstos no ordenamento jurídico e político
distanciando a sociedade daqueles cuja missão é a defesa intransigente de seus direitos.
Esse
é o principal mote das próximas eleições que se dará em Novembro e merece ampla
reflexão dos advogados do país.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Obrigado pelo e-mail.
ResponderExcluirEntra em m/e BLOG:
http://wwwrovian.blogspot.com.br/
Abrçs,
Mara
ResponderExcluirObrigado pela mensagem. Visitei seu blog.
Abraços, apareça sempre,
Roberto