Soberania violada.
A Copa do Mundo da FIFA
no Brasil a despeito do pessimismo de
alguns aparenta estar regularmente funcionando, dentro do que era previsto.
Os estádios, agora
transformados em arenas, muito bonitos e luxosos estão repletos e os jogos sob
a batuta da organização demonstram um poderio de gerencia e administração
invejável.
Sem fosso ou se quer
alambrados, a plateia sempre lotando para assistir partidas entre países
tradicionais ou mesmo aqueles que não o são tem se comportado dentro de padrões
aceitáveis, inclusive cantando em coro à capela, hino nacional oficial, até o final da primeira parte.
O pessoal de certo esta se
comportando distintamente, salvo agressões verbais, de baixo calão, às
autoridades públicas e pseudas autoridades do esporte, à família dos juízes e
bandeirinhas e à alguns jogadores que são ou muito bom e irritam a torcida
adversária ou muito ruim e tiram do sério os próprios torcedores.
Tenho visto e observado os
jogos da seleção brasileira de futebol e alguns jogos de outras seleções,
quando o tempo me permite, pois aprecio o esporte bretão...
O que não tenho visto e me
causa tristeza, indignação e revolta, ou sei lá, me traz certo nojo pela
submissão e silencio de quem poderia falar, como a OAB, o Ministério Público e
as autoridades brasileiras responsáveis pela organização do evento, é a
ausência da bandeira brasileira.
A bandeira brasileira está
ausente.
A bandeira foi ignorada.
Nos jogos do Brasil, a
bandeira está afixada de modo ilegal, no mesmo nível de bandeira do país
adversário e da FIFA, que fica no centro. Nos outros, se quer é hasteada nos
estádios, digo, arenas.
Não vou me alongar. Mas deixo patente que qualquer brasileiro tem
a faculdade e as autoridades o dever, notadamente as autoridades policiais e
militares de corrigir, no ato, o erro ou equívoco, para não dizer o dolo dos
organizadores, fazendo cumprir a lei.
Enfim: Palmas para o evento.
Palmas para a seleção e seus jogadores, inclusive seleções adversárias. Palmas
para todos, mas em coro, concito a todos vaiarem os responsáveis pela
indignidade de não hastearem a bandeira brasileira como manda a lei e a
manterem em lugar de destaque, no centro, em respeito ao símbolo maior da nação
brasileira.
Nesse mês de Julho, que
brasileiros de brio estão comemorando o MMDC, vai o brado de revolta pela
indignação.
Roberto J. Pugliese
Membro
da Academia Itanhaense de Letras.
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