O PREJUÍZO DE CANANÉIA
Martin Afonso de Souza, navegador português e Capião Mor da Capitania de São Vicente esteve no litoral brasileiro para tomar posse de suas terras e também estabelecer as divisas entre as posses lusitanas e ibéricas.
Segundo os geógrafos da época, as medidas indicaram a ponta de Itacurussá, na Ilha do Cardoso em Cananéia e lá, Martin Afonso mandou erguer o marco português. Há controvérsias pois historiadores dizem que o marco já fora erguido antes da chegada do donatário por outro enviado de Don João III.
O padrão foi erguido e permaneceu até ser levado para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro na cidade do Rio de Janeiro.
Em seu lugar foi colocada a réplica que se encontra erguida até hoje, porém em péssimo estado de conservação. A foto acima é do referido padrão português.
Em seu lugar foi colocada a réplica que se encontra erguida até hoje, porém em péssimo estado de conservação. A foto acima é do referido padrão português.
As autoridades públicas municipais são responsáveis, solidariamente com outros agentes estaduais e federais pela conservação desta peça histórica. Mesmo sendo réplica tem o valor de ser cópia da original e se encontrar no ponto onde foi deixada substituindo a original. A ilha é tombada e o padrão histórico merece sua preservação.
Importância para a cultura do país e de Cananéia especialmente deve ser catalogado, mesmo na condição de réplica, de testemunho cultural do Brasil Colonia e, à semelhança do padrão do descobrimento, deveria estar melhor protegido.
Importância para a cultura do país e de Cananéia especialmente deve ser catalogado, mesmo na condição de réplica, de testemunho cultural do Brasil Colonia e, à semelhança do padrão do descobrimento, deveria estar melhor protegido.
O livro Direito das Coisas, publicado pela Leud em 2005, de autoria deste editor, tem em sua capa principal, fotografia do referido marco do Itacurussá. ( sic na borda interior superior em laranja )
O Expresso Vida irá cobrar dos responsáveis esforços no sentido de tomarem medidas em direção a real preservação da história e do turismo de Cananéia e do Brasil. Nesse sentido conclama os intelectuais e amantes da história e da cultura para pleitearem junto às autoridades públicas medidas no sentido de restaurar e conservar o padrão de Martin Afonso de Souza, marco divisório das terras lusitanas, símbolo do período colonial do país.
Roberto J. Pugliese
Editor
Cidadão honorário de Cananéia
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