30 outubro 2013

Alvarenga e Ranchinho - EH SÃO PAULO !

O EXPRESSO VIDA HOMENAGEIA A DUPLA INESQUECÍVEL QUE FEZ SUCESSO DURANTE MUITAS DÉCADAS APRESENTANDO UM VELHO SUCESSO MUSICAL DEDICADO À CIDADE DE SÃO PAULO.

ROBERTO J. PUGLIESE
WWW.PUGLIESEGOMES.COM.BR

Hino da Cidade de São Paulo


O hino é moderno e revela o espírito paulistano do século XXI.

Vale à pena escutá-lo.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br

Hino do Estado de São Paulo -

 
\O EXPRESSO VIDA TRAZ UM ESPAÇO PARA CIVISMO E MEDITAÇÃO, RESGATANDO CALÚNIAS QUE APONTAM INVERDADES SOBRE OS BANDEIRANTES.
 
COMENTEM E DIVULGUEM!
 
 
Roberto J. Pugliese
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27 outubro 2013

FESTA DO BOLINHA e outra festa inesquecível.

 
O Expresso Vida registra com essas músicas um tempo que já se foi há muito tempo...
 
Roberto J. Pugliese
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Autor de Direito das Coisas, Leud, 2005.

Os latoeiros que passeiam nas nuvens.


Os latoeiros que passeiam nas nuvens

Vitor Hugo Noroefé

“...o menino sentia um desespero sem limites e chorava em silêncio, pensando na pobre casa despojada de toda a sua infância.”

- Albert Camus (‘O Primeiro Homem’)

para o  Nino, amigo de infância, que já se foi

Os latoeiros da minha infância batem suas latas, agora transformadas em bacias copos canecas.

 Os latoeiros berram pelas ruas da minha terra de pó e fome – bicho-de-pé e areia.  Lá vou eu para dentro dos escaninhos do mundo, feito um grito um gemido um ronco.

E os latoeiros não dão trégua. Como eu,cheiram a banha rançosa, como é o cheiro da miséria. Como eu, fedem a picumã, como é o fedor da fome.

Esses latoeiros que vejo, pelas frestas da madeira podre do casebre, que gritam o pregão de seus artefatos, são laços que revigoram meu sonho. O sonho impróprio de gritar quando a fome esgoela, quando o  tempo gela e gelado fica fincando na marra seu prego enferrujado.

Ricardo Reis , esse negrinho mirrado, Micróbio mesmo, é meu parceiro de dias e noites sobre um frio vendo estrelas. Micróbio que conversa com os latoeiros da minha infância é quem traz eles até o  nosso poço. E me chama para distribuir água. A única graça é dar o balde cheio de graça e ouvir o riso de quem um dia foi meu susto.

Depois disso, divido com os latoeiros da minha infância as carnes velhas de churrascos passados. Esmolas latifundiárias de um tempo roto, vazio de esperança.

Lá vou com eles, pelas ruas de uma cidade morta. Eu ali, sentado na frente da padaria a torrar com os olhos o cheiro do pão; eu ali, no meio do mato, a esperar uma preá – ou será periá? – pra comer na noite.

E lá vamos todos nós, correndo por uma sanga altiva & engenhosa, que corta a cidade de cabo a rabo. Molhados de esgotos. Vestidos de dejetos.

Um cheiro de óleo & merda no ar: Micróbio, eu e os latoeiros-crianças acompanhamos, em correria, o mundo férreo da RFFSA. Roubamos lingüiças, melancias, arroz-de-leite – e dividimos o roubo entre vagões entupidos de soja.

O mundo é vasto? Pode ser. Mas o imposto não é o mesmo para todos.

Ricardo Micróbio nada teme. Tem o corpo franzino e a alma valente. O peito ronrona, mas a boca berra.

O ranho sempre escorrendo pelo nariz são nossos uniformes, sempre reconhecidos. Pousamos de marginais pelas ruas do centro. Dentro de um lugar de pouco mais de dez mil almas viventes,

se tanto.

Ainda assim, estamos acima dos latoeiros nos números da indigência presente e futura.

Essa decifração de miséria vem da boca vermelha de Ataliba:

“Torrando a merda, pra comer o torresmo”.

Com o frio doendo em cada pedaço do corpo, um dia eu e Ricardo Micróbio acompanhamos os latoeiros de minha – e nossa – infância. Equipados de blusões esfarrapados e congas rasgadas entramos em suas casas.

- A miséria tem cheiro e fedor –

A pampa é o sertão com frio.

Um caldo de ossos e sal. E isso é muito, roendo.

Ainda hoje, olhando o céu-chumbo, vejo os latoeiros da nossa infância cruzando as nuvens.

E Ricardo Reis batendo palmas e rindo, vai na frente carregando a gamela da vida perguntando sem parar:

- Tu tem Medo do quê? Eles são como a gente.

(Fortaleza, CE, 01.11.2012/13.09.2013)

Roberto J. Pugliese
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Pùblicos

PESSOAS INVISÍVEIS -


 Pessoas Invisíveis

Autor – Marcos Meira

 

Não fui sempre assim, não, meu senhor.

Tive pai, mãe, irmãos. Todos por aí. Por

esse mundão de meu Deus. Se acredito em

Deus? Deus é uma joia. O resto é bijuteria.

Mas sou sozinho. Já tive a Lurdes... Bem,

preciso catar lixo. O que as pessoas desprezam

é pão pra mim. E elas fingem que eu

não existo. Nem um bom dia eu ganho. Nem

do senhor.

 

O senhor não reparou? Chegou

aí, fotografando, não

falou nada. As pessoas

não têm sensibilidade,

não, meu senhor. Elas

choram com a novela.

E a realidade? Elas

se fecham em casa –cadeados, câmeras,

muros... Ninguém tá

protegido, não, meu

senhor. Eu mesmo tenho

medo. O senhor se

assusta?

Pois é. Tenho

medo, sim. Moro na

rua. E sempre tem alguém querendo fazer

alguma maldade. Até mesmo gente igual a

mim. É tudo igual. Rico. Pobre. Tudo quer

é poder. O senhor tem fogo? Não fuma?

Eu queria parar. Beber? Não bebo, não,

meu senhor. Preciso estar atento. À noite, o

mundo fica mais perigoso. Não quero briga.

Mas sou bom lutador. A Lurdes sabia disso.

 

Quem foi a Lurdes? Deixa pra lá. O que o

senhor quer aqui? Fotos? Tem tanta coisa

linda nessa vida, meu senhor. Por que foto

minha? O senhor fica calado. Tem vergonha?

Vergonha de ter roupa boa, casa, mulher,

filhos... Tudo limpo, bem arrumadinho. O

senhor é igual aos outros. Não? Ninguém

liga pra mim. Nem a Lurdes se preocupou.

A Lurdes? O senhor insiste. Quer saber

da Lurdes, né? Bem, amei aquela mulher.

Tava sem ninguém. O senhor entende, não

entende? E a Lurdes apareceu. Os olhos

grandão e pretos. Os cabelos longos e cheirosos

e macios. Lurdes... Prometeu amor

pra sempre. Eu fiquei feliz. E nem ligava o

dinheiro pouco. Felicidade não é dinheiro

– é amor. O senhor sabe, não sabe? Aluguei

um barraco. Mudei com ela. Aí, um dia,

eu tava esperando o ônibus. Era cedo. Uma

neblina baixa. Me disseram que o motorista

nem freou. Ele estava bêbado. E fui

arremessado pra longe. Bati com a cabeça.

Fiquei desacordado.

 

Mês e meio no hospital.

E nenhum sinal da Lurdes. Tive alta. A

cabeça coalhada de dúvidas. Fui procurar a

Lurdes. Perto do nosso barraco... Não queria

lembrar. Mas agora que comecei, vou contar.

Cheguei perto do barraco. Vi a Lurdes.

Vinha vindo agarrada com outro homem.

Parecia feliz. Não aguentei. Pulei em cima

do safado. Bati muito – ah, como eu bati!

Tava com raiva. E a Lurdes? Gritava. Pedia

socorro. Me chamava de monstro. Dizia

que eu tava matando o homem dela. Ouvi

isso. Parei. Olhei pra Lurdes. Meu coração

ficou pedra. Fui embora. Pra onde? Vaguei.

Divaguei. Parei debaixo da marquise. A

chuva. O frio. A solidão. E perdi o sentido.

Quanto tempo? Não sei. Acordei. Demorei

a entender a realidade. Pensei em suicídio.

Mas já tava morto. Não era mais homem,

não, meu senhor. Foi isso. Pouca coisa. O

senhor tá pensando? Pode ser. Pensando

bem, essas fotos podem até ajudar.

Quem

sabe a Lurdes vê e acha que eu virei alguém

na vida? Sei que é ilusão. Mas o que não é

fantasia nesse mundo? O senhor já sofreu

por amor? Não quer responder. Sei, eu

entendo. Somos iguais, meu senhor. Somos

gente. A diferença é que eu moro na rua. Por

que a Lurdes mentiu pra mim? O senhor não

sabe responder? O senhor já vai? Também

vou indo. Preciso catar lixo. É assim que

finjo esquecer essa dor.

 

( Às crianças de boa vontade: o homem

que inspirou essa crônica costumava

fazer do Céu de Barreiros a sua morada.

Mudou-se. E, recentemente, foi agredido

por quatro rapazes, no Centro da Capital.

Lembrei-me das Palavras de Cristo: “Pai,

perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão

fazendo”.)

 

( Marcos Meira – Jornal de Barreiros – Outubro )

 

O Expresso Vida parabeniza o autor do texto pela sensibilidade revelada.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas

Autor de Direitos das Coisas, Leud

Hino a São Paulo - Pau e Pedra ! ÁGUA PARA SÃO PAULO.




http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=maSZScuc1N0

O Expresso Vida Recomenda ouvir o hino, cujo endereço é indicado acima e proceda a leitura que segue:


Região metropolitana de São Paulo precisa de água.

Tem sido notícia novamente no Vale do Paraíba o projeto de transposição do Rio Paraíba para abastecer a região metropolitana de São Paulo.

O projeto é polemico e complexo, pois o rio que nasce no Vale do Paraíba, no alto da Serra do Mar e segue em direção norte, atravessa o Estado do Rio de Janeiro e deságua no seu litoral norte.

Trata-se portanto de rio federal e seu caudal, abastece a baixada fluminense há muitas décadas, o que vale dizer que a transposição pretendida trará conseqüências não só ao Vale do Paraíba, mas no abastecimento da região metropolitana do Rio de Janeiro.

Outra solução para a metrópole paulistana é trazer a água do Rio Ribeira, através de bombas desde a região de  Miracatu. Mas a situação também esbarra na condição política do rio, que nasce nas proximidades de Curitiba, sendo também rio federal.

O problema é sério. Muito sério, porém a solução não pode ser a transposições de cursos hídricos desses mananciais visto que o prejuízo ecológico é grave.

O Expresso Vida deixa patente a grande preocupação justa da população paulistana, do Vale do Ribeira e do Vale do Paraíba e torce para que as autoridades competentes encontrem uma solução menos agressiva.

Roberto J. Pugliese
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presidente da COmissão de Direito Notarial e Registros Públicos. OAB, Sc. 

FEIRA LITERÁRIA BRASIL-ÁFRICA !


O EXPRESSO VIDA PRESTIGIA E APOIA A PRIMEIRA FEIRA LITERÁRIA BRASIL - ÁFRICA À REALIZAR-SE EM VITÓRIA, ES.


Roberto J. Pugliese
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Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras

 

ACADEMIA ITANHAENSE DE LETRAS - CONVITE !




No próximo dia 9 de Novembro a Camara Municipal de Itanhaém irá receber os academicos que em sessão solene estarão dando posse aos novos academicos.

O Expresso Vida convida a todos para que compareçam e prestigiem a solenidade.

Roberto J. Pugliese
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presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras

23 outubro 2013

LEMBRANÇAS DE ODILA PEREIRA ! ( memória nº 31 )


Memória nº 31

Odila Pereira. Enigma.

Poderia ser adolescente ou mulher já feita. U’a mulher menina. Tinha vários nomes de batismo e  apelidos: Missaca, Juju, Peninha e  outros, mas todos elegeram a chamar simplesmente de Odila, numa alusão a uma delas. Poderia ser Maria José, a negra ou Dedé, a morena, poderia ser qualquer uma delas. Mas Odila se tornou a referencia. Talvez a mais bonita ou mais charmosa ou simplesmente a que melhor atendia quando a procuravam... Nem todas eram caiçaras, nem todas eram de lá, algumas aloiradas outras oxigenadas e a maioria colorida pelo sol e o sal das praias ainda preservadas de Conceição de Itanhaém.

Enigmática, Odila Pereira existia após as 21 horas. Uma fada que surgia na calada da noite. Antes não. Ignorada pelos mesmos que a cortejavam, sempre a encontravam na solidão e às escuras das praças e vielas perdidas espalhadas pela cidade.

Surpreendente era o brinde que procuravam. Era a paz das noites escuras e a sombra das enluaradas.

Não se fazia de rogada. Sempre muito generosa estava à disposição e com muita disposição se aventurava nas caronas escondidas, direto para o Cibratel ou para o Suarão. Não interessava para onde, valia a companhia e o interesse que lhe dedicava quem a cortejava. Mas se estivesse à pé, a pedida era à Praia do Tombo, ou a beira do rio, ou para qualquer lugar que abreviasse a chegada.

Sempre alegre e convidativa, ora era seduzida pelos meninos amantes. Ora era quem na verdade seduzia. Sorria, ria, cantava e se deixava levar. Sua alegria, talvez, era saber que o menino homem ou o homem menino a convidara passear no carro do pai ou no próprio fusquinha tala larga e volante estreito, no topo da moda 65. Mas valia também o charme de ser acompanhada para casa, mesmo à pé, se o galanteador fosse de fora...

Raramente a levavam à Santos. Muito pouco à Praia Grande. As vezes levavam à Peruíbe passar à noite e degustar o charme do  jantar dançante. Mas sempre às escuras, no silencio, às escondidas...

Longe das rodas sofisticadas das debus do Iate Clube não se ofendia ou negava a esses convites escusos. Sabia que seria assim. Tinha que ser assim.  Era Odila Pereira a anfitriã das noites enluaradas nas quebradas daqueles guetos silentes. Era simplesmente Odila, a rainha cheia de charme a rolar sob o manto de estrelas pontilhando o céu da prainha dos Pescadores ou da Praia das Saudades, desde que na mais restrita discrição do anonimato.

Amassos daqui e dali com as filhas meninas das  tradicionais famílias que tinham casas de praia, e passavam dias sonolentos ou fogosos  em Itanhaem. Meninas que se mantinham recatadas  no cumprimento de regras hipócritas e levavam os galantes persuadores após os namoricos ingênuos, bailinhos e festinhas de bolinações escondidas e beijinhos furtados, aos braços, amassos e duetos pecaminosos com Odila Pereira. Delírios surdos ao som do silencio. Silencio de espumas do mar em noites de luas e de estrelas. Discretos encontros às escuras das madrugadas geladas e úmidas.

Sempre Odila a interpretar com o corpo a solidão da alma.

Sempre Odila para as noites quentes e enluaradas de verão. Sempre Odila também nas frias e chuvosas madrugadas. Não importava quando. Tão pouco a onde. Havia Odila para todos os gostos: Com sotaque de caipira, com jeitos e trejeitos das professorinhas concursadas; silentes e carentes; com ternura e frases monossilábicas das  orientais hospedadas no Miami do Sul e as ousadas e sabidas  vindas de lugares distantes: Londrina, Buenos Ayres, Rio de Janeiro... E adjacências. Mas a verdadeira Odila era caiçara, filha de Itanhaém, de trajes simples e fáceis de serem despidas. Enigma guardado às setes chaves na sociedade e palco de considerações, às vezes exageradas e inverídicas, daqueles que do  trato carinhoso de Odila se orgulhavam dessas conquistas escuras.

Foram muitas as Odila’s em Itanhaém. Serão sempre inesquecíveis as Odila´s de Itanhaém. As noturnas Odila´s espalhadas nas praias, esquinas e lugares esquecidos de todas as férias, feriados e finais de semana em Itanhaém.

Passados anos que se foram,  Lourenço e os amigos da velha Conceição de Itanhaem nas casuais recordações falam com carinho e saudades da generosa Odila Pereira.

Odila que não se importava em não tomar sorvete, em não comer pipoca e não ir ao bang bang bagunçado do Cine Jangada...

Odila inesquecível Pereira de sempre!

Roberto J. Pugliese
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Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras

22 outubro 2013

UM PAIS CHAMADO SÃO PAULO

 
 
 
 
Os videos acima revelam como o interior e o litoral paulista é pujante e bem organizado, deixando patante que realmente o Estado de São Paulo é, em termos de Brasil e mesmo latino americano, úm outro pais.
 
Só quem conhece e vive no Estado de São Paulo sabe aquilatar a grandeza e o poder de um povo organizado e pioneiro. Sempre foi assim e o resultado é claro: Não tem comparação São Paulo com qualquer outro lugar do país.
 
Vale bem assistí-los.
 
 
ROberto J. Pugliese

www.pugliesegomes.com.br
presidente da comissão de Direito Notarial e Registros Públicos - OAB, Sc.

São Paulo, 1954


No dia 25 de janeiro de 1954 a cidade de São Paulo comemorou com gala 400 anos de sua fundaçaõ.

A única cidade do mundo a surgir ao lado de um colégio teve o privilégio de ser no Brasil, sede da primeira e sempre melhor universidade do país, a USP.

Essa informação é suficiente para mostrar que a cidade é pujante e dá certo porque, a par da organização e trabalho de seu povo, está sempre sob a tutela da cultura e do saber.

Vale à pena assistir a reportagem e ter idéia como naquele tempo a cidade já se projetava como sendo uma grande metrópole latino americana, mesmo tendo restrições tributárias e fiscais que inibem maiores investimentos.

Todos tem o dever de se orgulhar de São Paulo, do paulista e do paulistano que é, sem dúvida, o mais cordial, receptívo, acolhedor e laborioso cidadão brasileiro.

Roberto J. Pugliese
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PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITO NOTARIAL E REGISTROS PÚBLICOS -OAB,Sc

19 outubro 2013

Aniversário de instalação da Comarca de Cananéia. PARABÉNS !


12 de Novembro de 1983 – Instalada a Comarca de Cananéia.

 

Considerada das mais antigas do Estado, a história da Comarca de Cananéia se inicia com a instalação oficial em 20 de setembro de 1892 pelo Dr. Joaquim Alcoforado, seu primeiro magistrado, revelando a súbita importância social, econômica e política de seu povo.

 

As dificuldades eram enormes. São João Baptista de Cananéia, um arquipélago isolado, sem qualquer ligação terrestre  com a Capital, mantinha linha regular de navegação à vapor, via Iguape, para Santos, Paranaguá e Rio de Janeiro, a capital federal.

 

Com o declínio econômico a partir de 1960 o movimento forense  não mais justificava a privilegiada condição,  sendo extinta pelo Decreto Lei Complementar nº03, de 27 de Agosto de 1969, que a incorporou à Comarca de Jacupiranga, situada às margens da recém inaugurada BR2, distante 70 km  da sede municipal.

 

As dificuldades aumentaram com a perda do estatus, que poderia ter sido evitado, se o então prefeito municipal tivesse provocado situação para melhorar as estatísticas forenses, distribuindo ações de  executivos fiscais  entre outras medidas apropriadas. No entanto, focando maior preocupação em livrar-se do opositor, então o oficial do cartório de registro imobiliário João Veríssimo, não se importou pela transferência da sede da Comarca, sem aquilatar os prejuízos que causaria à comunidade e a economia do município.

 

Menos de dez anos da perda do foro, a insatisfação era geral e obrigou às lideranças locais buscarem solução para que a Estancia Balneária de Cananéia voltasse a abrigar a sede da Comarca.

 

Trabalho político árduo e diuturno envolvendo representantes das diversas tendências e correntes de interesses, notadamente vinculados à ARENA, partido oficial que representava as forças políticas da ditadura, ajudou a convencer o Tribunal de Justiça de São Paulo, presidido pelo Desembargador Acácio Rebouças, incluír no ante projeto de lei quinquenal de organização e divisão judiciária,  a ser remetida para discussão à Assembléia Legislativa, a proposta de criação da Comarca de Cananéia, desmembrando-a da distante sede.

 

Através da Lei estadual nº 3.396, de 16 de junho de 1982, subscrita pelo governador José Maria Marin, a cidade retornou à digna condição de sede de Comarca.

 

Movimentação geral. Fundamental o empenho da sociedade, sob a liderança de José Herculano então Prefeito  Municipal, se preparando para a instalação do foro. O Banespa desocupou o prédio erguido no governo Carvalho Pinto, destinado a abrigar o Forum de Justiça. Passou por reforma. Móveis novos. Equipamentos de estilo. Modernizou-se pelas mãos dos funcionários municipais que o pintaram, trocaram fiação e o deixaram novo para receber a estrutura do Poder Judiciário na cidade.

 

Realizado o Concurso Público sob a presidência do Juiz de Direito, Dr. Jesus de Nazareh Lofrano a comissão formada pelo Tabelião Gorgone, o Promotor de Justiça e o representante a OAB, cuja missão me orgulho ter a mim sido confiada,  foram selecionados os servidores  para comporem a equipe de auxiliares do Juizo.

 

Na Câmara também, no exercício da vereança, muitos foram os pronunciamentos para agilizar a instalação. Requeri auxílios  ora do governo, ora de deputados, ora do próprio Tribunal de Justiça. Sugeri oferecer moradia ao Magistrado e ao Ministério Público. A comunidade se envolveu abraçando a concretizassão da idéia pela sua importância.

 

Solenemente em 12 de Novembro de 1983 a Comarca foi instalada. Ata oficial, fita simbólica, discursos, hinos, placa comemorativa.  Novamente o arquipélago paulista voltara a sediar o foro judicial estadaual.

 

Representando Armando Cuba, humilde pescador tradicional da praia do Cambriu, na  Ilha do Cardoso, em 16 de Novembro, o primeiro dia de funcionamento dos serviços, inaugurei oficialmente os trabalhos forenses, com o protocolo da petição inicial da ação de justificação de posse, autuada sob nº001-83.

Passaram-se 30 anos. Parabéns a todos!

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc

 

O romance proibido. ( memória nº 30 )

Memória nº 30
Orientação em Florianópolis.
Lourenço e a família residiam em São Francisco do Sul. Advogado, professor de direito teve que ir à Florianópolis para resolver alguma pendenga no Tribunal de Justiça. Provavelmente uma sustentação oral em defesa de um dos acidentados da arquibancada que em 1996 desabou na praia da Enseada ferindo inúmeras pessoas.
Levou seu filho que estudava no primeiro ano da Faculdade para assistir a sessão e ir ao escritório de uma empresa para qual prestava serviço de venda de carteira de estudante. Combinaram: Assistir a sessão e depois irem juntos à empresa.
Ao sair do Tribunal, ele e seu filho, caminhando em direção ao estacionamento onde deixaram o carro, ouviu que um rapaz acompanhado de duas mulheres, os três mais ou menos da mesma idade, caminhavam juntos e estavam se despedindo, quando resolveu questionar onde era a rua que deveriam ir, para chegar no endereço da empresa que Lourenço Jr deveria estar.
Conversa vai, conversa vem, não entendia a explicação, sugeriu:
- Pode nos levar?
O rapaz, que não tinha muito boa aparência, forte, negro, não muito bem vestido concordou desde que depois o levasse no ponto do ônibus próximo a tal lugar... e assim foi feito.
De carro, foram até a tal rua, e o papo vai, papo vem, coincidia que ele trabalhara outrora na agencia bancária no térreo do prédio no qual o jovem Lourenço Jr. deveria estar
Enquanto o rapaz subiu para tratar de suas obrigações, o prestativo guia, arrumou espaço grátis no estacionamento e ainda convidou Lourenço para conhecer o pessoal da agencia bancária onde deixara muitos amigos. Muito conversador, simpático, conseguiu que o segurança abrisse a porta, mesmo já com o adiantado da hora.
Tomaram cafezinho, falaram com um, abraçaram outro, beijinho noutra...e apresentações: - Esse é o Dr. Lourenço que conheci no Forum...
Durante o trajeto o prestativo guia contara que se envolvera num romance proibido, com uma das tias de sua esposa e que a descoberta da traição fez culminar no Forum o desenlace... História incrível contada pelo desconhecido.
Com o retorno do Lourenço Jr. foram em direção da avenida combinada próximo a Shopping Beira Mar, onde ele ficou num ponto de ônibus e seguiu seu caminho. Lourenço Jr que estava sentado à traz, por questão de segurança, passou para a frente e zarparam para casa.
Essa história se deu provavelmente 1995.
Roberto J. Pugliese
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud

DILMA COMETE CRIME LESA PÁTRIA QUE ENVOLVE PRESENTE E FUTURO.!

 


O Expresso Vida lamentavelmente divulga pronunciamento do Exmo. Senador Roberto Requião em protesto contra ato ditatorial da presidente Dilma, entregando a grupos do capital estrangeiro, a área de Libra, no pre-sal.

Recomenda assistir no endereço abaixo.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=R1ddOGwvr1M

Ouçam:
http://www.robertorequiao.com.br/o-leilao-do-campo-de-libra-e-um-crime-contra-o-brasil-diz-requiao/


Roberto J. Pugliese
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Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
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Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
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14 outubro 2013

São Francisco do Sul: Preocupações reais.


São Francisco do Sul: Uma incógnita preocupante.

 

 

A fumaça tóxica que encobriu o município mais 60 horas e impediu centenas de pessoas de voltar para casa, também pode ter deixado outro efeito devastador — e ainda invisível — pelo caminho: os danos ao meio ambiente e a saúde física e mental de seus habitantes.

O real impacto da fuligem sobre animais, árvores, rios, mangues e o solo que contornam São Francisco do Sul é desconhecido, mas já faz com que pesquisadores ambientais temam consequências graves.

Ambientalistas temem por efeitos semelhantes as erupções vulcânicas, que após  a lava, a emissão de gases tóxicos, os efeitos são trágicos à natureza.

O medo é justificado principalmente pelo município estar numa região considerada rica para o Estado. A vizinha Itapoá tem a maior parte de seu território preservado com mata atlântica e manguezais. No ligação entre as duas cidades está a baía da Babitonga, que concentra 75% dos mangues de Santa Catarina — berço de toda a fauna marítima da região.

O solo e água sofreram influencia tóxica da fumaça que envolveu o município e as redondezas na terra e no mar.

Nas primeiras horas do incêndio químico, os possíveis impactos já eram uma preocupação. Naquela madrugada, o secretário municipal do Meio Ambiente, Eni Voltolini, ordenou a escavação de duas piscinas no entorno do local para que pudessem receber toda a água usada no controle. A ideia era evitar que ela escorresse para o solo e córregos. As duas cavas foram forradas com lonas plásticas impermeáveis e oito caminhões-pipa iam e vinham para levar a água a grandes tanques de armazenamento.

Na tarde de sexta-feira, poucas horas após o controle da fumaça, os 800 mil litros de água usados no processo já eram transportados para o aterro industrial de Joinville, enquanto os resíduos sólidos eram levados para uma cooperativa paranaense.

Enfim, o fim do incêndio e o controle da fumaça não encerra o risco que toda a região corre, notadamente a saúde de seus habitantes, que conviveram com o ar envenenado por horas seguidas.

O Expresso Vida lamenta profundamente que a ausência contumaz de serviço público naquele município tem provocado com freqüência acidentes de proporções incontroláveis com dimensões imprevisíveis.

 Roberto J. Pugliese
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
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Santos x Guarujá = solução encontrada. ( Florianópolis - ? - )


Vale à pena assistir ao vídeo acima. O projeto de túnel submerso entre a cidade de Santos e Guarujá, unindo as ilhas de São Vicente e de Santo Amaro.

Uma necessidade. Realmente uma obra progressista que o Estado de São Paulo vai realizando com recursos próprios, sem auxilio da União e sem qualquer privatização.

Vale lembrar que a obra atravessa o canal de acesso ao maior porto da América Latina.

Essa obra revela porque São Paulo se diferencia e é muito mais distante do resto do país sob a ótica de desenvolvimento.

Enquanto isso, a capital do Estado de Santa Catarina continua isolada, com a necessidade de mais uma ligação ao continente e não se decide se executa um túnel ou outra ponte.

Alias, por se referir em ponte, a velha Ponte Pensil que une a ilha de São Vicente à Praia Grande, o ano que vem completa 100 anos  e continua sendo usada e conservada. A Ponte Hercilio Luz, a ponte símbolo do Estado de Santa Catarina está enferrujada, desativada há mais de 20 anos e faz falta à sociedade local e ninguém ultima providencias para faze-la útil.

Essas duas diferenças mostram porque entre os dois santos, o que empresta o nome ao Estado de São Paulo é mais ... Mais tudo.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB- Sc.

12 outubro 2013

Lourenço teicultor. ( memória nº 29 )

memórias nº 29
Sitio Morumby

 
O litoral sul do Estado de São Paulo se manteve isolado por longos séculos. Foi desbravado por faisqueiros garimpadores que subindo os rios se espalharam pelos vales e montanhas. Núcleos que se transformaram em municípios deixaram marcas do tempo épico da produção aurífera: Eldorado, pelo nome, Sete Barras, pelo naufrágio de barca que perdeu entre outros valores, 7 barras de ouro e até a Casa de Fundição que foi instalada em Iguape, na boca da barra do Rio Ribeira o mais importante elo entre o interior e mundo externo. Registro deve esse nome por dispor de repartição que registrava o tráfego de metais para o litoral. Lá era recolhido o imposto devido.

Depois desse período de garimpeiros,  a região foi desbravada por agricultores. Primeiro o arroz. Iguape ficou famosa na Europa pelo produto com atributos especiais de grande qualidade. A seguir a banana e o chá. Essa última cultura veio contrabandeada, escondida no miolo de pão, e implantada no interior do Vale do Ribeira pelos imigrantes japoneses se tornou mais uma alavanca da economia.

A ostra de Cananéia se transformou em marca. Sinonimo desse crustácio dada a fama e a qualidade. Lourenço se recorda que numa ida à Recife, viu uma placa informando o cardápio de determinado restaurante, que havia ostras frescas de Cananéia.

No entanto, a região era inóspita e isolada. A floresta Atlantica cobrindo a maior parte de todo o seu território e a falta de estradas  ficou até 1960, longe de tudo, quando o presidente Juscelino inaugurou a então BR 2 e o Ribeira foi redescoberto.

Dez anos depois guerrilheiros obrigaram as autoridades olharem para a região. Foi mais uma vez descoberto e surgiram inúmeras obras de infra estrutura, mostrando um mínimo de presença do Poder Pública.

Por determinação do ditador de plantão, o governador Laudo Natel se  obrigou asfaltar estradas, construir escolas rurais, ampliar o ramal da ferrovia até Cajati e dar assistência maior a região. Até criou a SUDELPA, autarquia que durante as décadas que existiu deu apoio aos paupérrimos municípios de lá.

Distante  60 km da sede municipal, o Ariri, foi alcançado por terra. Uma estrada foi aberta e hoje ainda é o leito que segue o trajeto da BR 101, ainda não implantada na região. A Caverna do Diabo foi iluminada e o terminal pesqueiro do CEAGESP foi inaugurado em Cananéia.

E nessa época Lourenço chegou ao Vale do Ribeira. Acreditou no potencial da região, ainda carente de tudo, situado  nas imediações de Sorocaba, Santos, São Paulo e Curitiba, com tudo para realizar. Uma região verde em todos os sentidos do termo.

Durante alguns anos rodou por lá. Notário em São Paulo conheceu investidores, fazendeiros, políticos. Se organizou de modo a ter na clientela, parcela considerável de loteadores da Ilha Comprida, Iguape, Cananéia, formando carteira diversificada de clientes e permitindo que mensalmente fosse à região levar escrituras para registro ou buscá-las.

Para esse fim travou amizade com os responsáveis do escritório de representação dos municípios de Iguape e Cananéia em São Paulo: Gaspar Silva e Wagner Piquelli que propiciaram bastante suas relações com loteadores, entre os quais Dr. Machado e Waldemar, proprietários do Balneário Varella, de Iguape, os quais o ajudaram bastante no início de sua advocacia.

Lourenço chegou a comprar um lote de terreno no empreendimento para que adquirisse confiança dos proprietários e assim tivesse a indicação para lavrar as escrituras  dos demais adquirentes.

O Vale na época recepcionava muitos aventureiros que se aproveitavam do povo ingênuo para os lograrem. Era quase uma terra de ninguém que sobre ela muita gente boa e má chegou de repente.

E ainda solteiro, Lourenço, investiu alguns trocados na aquisição de um sítio. Um japonês que plantava chá e abacaxi ia mudar para a cidade para dar educação aos filhos. Durante uns dois ou três anos, até as vésperas do casamento foi teicultor, vendendo as folhinhas do chá que produzia à multinacional Tender Leaf.

O sítio era no Serrote, bairro de Registro, próximo à divisa de Juquiá. Ao comprar, a primeira providencia foi dar ao imóvel, mandando averbar no registro imobiliário o nome que escolheu: Sítio Morumby.

Com quase quinze alqueires paulista, distante menos de cinco quilometros da BR 116, com energia elétrica na porta, o Sítio Morumby era ondulado, com nascentes no seu interior, aproximadamente quatro alqueires plantados de chá e duzentos e cinquenta mil pés de abacaxi, mortos e estragados, que o antecessor dera em penhor agrícola a um banco qualquer.

Havia uma casa que era bem modesta, próximo a um pequeno lago, num misto de estilo caiçara e japones rural, próprio da região. Essa construção foi destinada a um meeiro que Lourenço cedera para que, a par de explorar as folhinhas do chá, também cuidava da propriedade, evitando invasões ou ações de vândalos, que à época, por lá, não eram frequentes.

Lembra bem, que um de seus vizinhos era a fazenda da Cercal, uma empresa do mega empresário daquele tempo, o médico J.J. Abdala, condenado por corrupção que, numa visita ao Carandiru, na prática de estágio obrigatório, Lourenço o viu de uniforme destinado aos presidiários, solitário num canto do presídio. Lembrança triste e inesquecível.

Já casado, participou do GAP da Sudelpa, numa tentativa de colaborar no desenvolvimento da região. Grupo de Assessoria e Participação idealizado pelo Governador Paulo Maluf.

Chegou a implantar dois loteamentos em Iguape: Chácara Taiti e Chacara Haiti, no Rocio, próximo ao extinto campo de pouso. Conheceu muitos corretores de imóveis, entre os quais  Juca, de Miracatu, onde, juntamente com ele, montou um escritório, onde além da corretagem de fazendas, também regularizam a documentação imobiliária.

Enfim, Lourenço se dedicou bastante à região, aliando negócios particulares e ações para o desenvolvimento local.

Até hoje tem interesses e vive o Vale mesmo há mais de 500 km de distancia...
 
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud