Que horror. Milhares de
bolivianos sem perspectivas no seu país seguem para São Paulo, a acolhedora
metrópole do trabalho, em busca de trabalho para sobreviverem e encontram na
região do Bom Retiro vagas para trabalharem em industria de roupas.
A maioria das vezes são
pequenas industrias pertencentes a imigrantes coreanos, nem sempre
regularizados no país, que aproveitam o desespero desses latinos, também muitas
vezes irregulares no Brasil, para impor condições ilegais e desumanas para o
trabalho.
São bolivianos em situação
análogas a escravos que moram e são explorados em São Paulo. Recentemente um
grupo de oito pessoas vindas da Bolívia, incluindo um adolescente de 17 anos,
foi resgatado de condições análogas à escravidão pela fiscalização dedicada ao
combate desse tipo de crime em áreas urbanas.
Além dos indícios de tráfico
de pessoas, as vítimas eram submetidas a jornadas exaustivas, à servidão por
dívida, ao cerceamento de liberdade de ir e vir e a condições de trabalho
degradantes. O grupo costurava para a marca coreana Talita Kume, cuja sede fica
no bairro do Bom Retiro, na zona central da capital. A fiscalização foi a
primeira a contar com a presença de membros da Comissão Parlamentar de
Inquérito criada na Câmara dos Deputados para investir as causas da permanência
de trabalho escravo contemporâneo no Brasil.
O Expresso Vida não entrará
em detalhes. Mas registra o fato e deixa patente aos seus ilustrados leitores
que são inúmeras as bibocas, em cortiços ou apartamentos caindo aos pedaços,
espalhados pelo centro velho da Capital paulista com esses escravos sendo
explorados pelos orientais.
As autoridades públicas
competentes não podem fechar os olhos e devem agir com rigor e logo. Punir
esses coreanos com o máximo rigor.
Lamentável.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
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