Vargas, a grande mentira tupiniquim.
Que balela a vida do ditador
que mudou a história do país cuja herança permanece viva até os tempos atuais.
Graças a truculência política que interrompeu o ciclo histórico designado por I
República, o Brasil paulatinamente teve alterado os rumos de seus destinos naturais e hoje sofre conseqüências do
fantasma do caudilho símbolo da esquerda, dos trabalhistas, dos comunistas, dos
socialistas e tantos e tantos istas
ingênuos que nunca se aperceberam pela leitura mais atenta de sua biografia.
Sua vocação ditatorial sempre
se fez presente em todos os atos de sua vida pública, controlando a ferro e
fogo a política do Rio Grande, seu Estado natal, aonde chegou à presidência do
Estado ( cargo equivalente a governador ) massacrando sem qualquer clemência
seus adversários. Distante e isolado do coração do país, no Rio Grande do Sul,
Getúlio Vargas impunha suas vontades ignorando o Congresso do Estado ( àquela
tempo os Estados tinham Assembleia e Senado ) e agindo sem respeitar a ordem
jurídica.
Rápido, não titubiou, nem
pensou duas vezes, aproveitando o incidente que causou a morte do candidato a
vice presidente da república de sua chapa, o paraibano João Pessoa, e apoiado
num fantasioso clamor social que não
existiu, juntou as tropas da força militar do sul, e mandou os comandantes
militares gaucho tomarem o poder. Derrubou o presidente que cumpria o fim do
mandato e impediu a posse do presidente que se elegera ganhando as eleições,
inclusive dele.
Depois de assentada a poeira,
seguiu de trem para o Rio e tomou posse como presidente de uma república que sofria
naquele distante 1930 o primeiro de tantos repetidos golpes. Golpes, diga-se
por oportuno, que surgiram e seguiram no estribo iniciado pelo caudilho.
E sem perdão foi implacável
com seus inimigos. Inventou inimigos e
não teve compaixão. Foi um ditador completo. Gerenciou com mão de ferro
os poderes da república e extinguiu a federação. A principal razão política da
queda do império e proclamação da república, que fora a instituição da
federação no país de enorme dimensão territorial ele ignorou e fez da república
de estados unidos, uma república unitária. Mandava em tudo. Fechou o congresso
nacional e dos estados. E os juízes seguiam sua cartilha. Ele era o cara.
Quis apagar da cultura
nacional a federação. Até as bandeiras dos Estados e dos Municipios mandou
queimar. Hinos foram apagados... O Brasil era ele.
Tomou de assalto os poderes
da república e permaneceu no comando geral por 15 longos anos. Longos e
intermináveis anos de violência física e horror. Seus adversários foram
tratados com o máximo rigor. Foi covarde, bruto e estúpido. Suas grandes obras
foram os presídios, as masmorras e as torturas. A Ilha Grande, a ilha Anchieta
e Fernando de Noronha, entre outras ilhas do litoral brasileiro se tornaram
depósitos de seus inimigos. Sem perdão...
Durante os 15 anos, tempo que
num regime democrático e dentro de ordem jurídica ordinária seriam 3 mandatos,
3 legislaturas, enfim, 3 administrações, não executou nada: Ao contrario, se
postando de nacionalista, entregou o sangue dos brasileiros para os aliados que
o submeteu à guerra que o Brasil não tinha razão de participar, e entregou
riquezas naturais, com destaque para as minas de ouro de Minas Gerais, Maganes
do Amapá, Monaziticas do Espírito Santo e por aí vai... entregou tudo. Até quem
lutou pelo petróleo que jorrava à vista de todos ele mandou prender.
Um ditador vendido para os
americanos ludibriou o nordestino faminto que fugia da seca e o mandou, na
condição de soldado da borracha, para
o inóspido interior da selva do Acre e largou esquecido à própria sorte
milhares de ingênuos brasileiros... Mortos pela adversidade e pelas saudades.
O Getúlio não media
conseqüências. Mandou nossas tropas para o inferno da guerra na Itália e para o
inferno verde da floresta acreana para se manter no trono que ergueu no Catete.
E daquele palácio, por quinze anos, ignorou as necessidades do brasileiro e a
potencialidade do país. O manteve um exportador de matéria prima e café. Manteve
a monocultura cafeeira que tanto combateu apontando a elite agrária paulista
como culpada pelas mazelas da república que derrubou.
Esse é o homem símbolo de uma
hipocrizia que se idolatra. Um truculento civil que agiu com o mesmo rigor de
militares e fez o país estagnar: Na
educação e cultura, não criou uma universidade federal; na infra estrutura,
manteve o país isolado, sem estradas de rodagem, sem portos e aeroportos. Um
imenso pais dividido por falta de estradas.
Um crápula que tinha no seu
famigerado chefe da policia o homem de sua confiança... Um canalha que do
Catete, de bombachas e chicote nas mãos tratava o povo como nos pampas se trata
cavalos.
Durante 15 anos o Brasil
permaneceu sobrevivendo da produção do café e sua exportação, mantendo-se a
monocultura como único produto de brilho internacional. Não soube
industrializar o país, apenas manteve a indústria paulista que as próprias
expensas e enfrentamentos sobreviveu a todas as perseguições que impunha.
Não diversificou a economia e
o Nordeste permaneceu às escuras, sem
escolas, na mão de usineiros de sua confiança, que também escravizaram o povo
os mantendo na ignorância e no terror. Nos 15 anos de mando, sem limites, não
se encorajou em promover a reforma agrária, até porque, era também latifundiário.
E assim promoveu meios para que a elite rural tivesse forças e concentração de
poder e renda que até hoje se observa e conduz seus desejos sem se importar com
a miséria que a rodeia.
Esse é o mito Getúlio Vargas
idolatrado como o pai dos pobres. Pai dos ignorantes que nunca se aprofundaram
em estudar sua biografia pois, de sua trajetória não se aproveita nada. Nada !
O Expresso Vida e seu editor
divulgam esse texto, simples e singelo, para que aqueles que acreditarem, o
divulguem para desmascarar o mito que enganou o país por longos 15 anos e mais
3 outros, até covardemente fugir do espelho e se matar.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brpresidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud
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