17 agosto 2013

Getúlio Vargas o crápula venerado pela esquerda brasileira.


 

Vargas, a grande mentira tupiniquim.

 

Que balela a vida do ditador que mudou a história do país cuja herança permanece viva até os tempos atuais. Graças a truculência política que interrompeu o ciclo histórico designado por I República, o Brasil paulatinamente teve alterado os rumos de seus destinos  naturais e hoje sofre conseqüências do fantasma do caudilho símbolo da esquerda, dos trabalhistas, dos comunistas, dos socialistas e tantos e tantos istas ingênuos que nunca se aperceberam pela leitura mais atenta de sua biografia.

Sua vocação ditatorial sempre se fez presente em todos os atos de sua vida pública, controlando a ferro e fogo a política do Rio Grande, seu Estado natal, aonde chegou à presidência do Estado ( cargo equivalente a governador ) massacrando sem qualquer clemência seus adversários. Distante e isolado do coração do país, no Rio Grande do Sul, Getúlio Vargas impunha suas vontades ignorando o Congresso do Estado ( àquela tempo os Estados tinham Assembleia e Senado ) e agindo sem respeitar a ordem jurídica.

Rápido, não titubiou, nem pensou duas vezes, aproveitando o incidente que causou a morte do candidato a vice presidente da república de sua chapa, o paraibano João Pessoa, e apoiado num  fantasioso clamor social que não existiu, juntou as tropas da força militar do sul, e mandou os comandantes militares gaucho tomarem o poder. Derrubou o presidente que cumpria o fim do mandato e impediu a posse do presidente que se elegera ganhando as eleições, inclusive dele.

Depois de assentada a poeira, seguiu de trem para o Rio e tomou posse como presidente de uma república que sofria naquele distante 1930 o primeiro de tantos repetidos golpes. Golpes, diga-se por oportuno, que surgiram e seguiram no estribo iniciado pelo caudilho.

E sem perdão foi implacável com seus inimigos. Inventou inimigos e  não teve compaixão. Foi um ditador completo. Gerenciou com mão de ferro os poderes da república e extinguiu a federação. A principal razão política da queda do império e proclamação da república, que fora a instituição da federação no país de enorme dimensão territorial ele ignorou e fez da república de estados unidos, uma república unitária. Mandava em tudo. Fechou o congresso nacional e dos estados. E os juízes seguiam sua cartilha. Ele era o cara.

Quis apagar da cultura nacional a federação. Até as bandeiras dos Estados e dos Municipios mandou queimar. Hinos foram apagados... O Brasil era ele.

Tomou de assalto os poderes da república e permaneceu no comando geral por 15 longos anos. Longos e intermináveis anos de violência física e horror. Seus adversários foram tratados com o máximo rigor. Foi covarde, bruto e estúpido. Suas grandes obras foram os presídios, as masmorras e as torturas. A Ilha Grande, a ilha Anchieta e Fernando de Noronha, entre outras ilhas do litoral brasileiro se tornaram depósitos de seus inimigos. Sem perdão...

Durante os 15 anos, tempo que num regime democrático e dentro de ordem jurídica ordinária seriam 3 mandatos, 3 legislaturas, enfim, 3 administrações, não executou nada: Ao contrario, se postando de nacionalista, entregou o sangue dos brasileiros para os aliados que o submeteu à guerra que o Brasil não tinha razão de participar, e entregou riquezas naturais, com destaque para as minas de ouro de Minas Gerais, Maganes do Amapá, Monaziticas do Espírito Santo e por aí vai... entregou tudo. Até quem lutou pelo petróleo que jorrava à vista de todos ele mandou prender.

Um ditador vendido para os americanos ludibriou o nordestino faminto que fugia da seca e o mandou, na condição de soldado da borracha, para o inóspido interior da selva do Acre e largou esquecido à própria sorte milhares de ingênuos brasileiros... Mortos pela adversidade e pelas saudades.

O Getúlio não media conseqüências. Mandou nossas tropas para o inferno da guerra na Itália e para o inferno verde da floresta acreana para se manter no trono que ergueu no Catete. E daquele palácio, por quinze anos, ignorou as necessidades do brasileiro e a potencialidade do país. O manteve um exportador de matéria prima e café. Manteve a monocultura cafeeira que tanto combateu apontando a elite agrária paulista como culpada pelas mazelas da república que derrubou.

Esse é o homem símbolo de uma hipocrizia que se idolatra. Um truculento civil que agiu com o mesmo rigor de militares e  fez o país estagnar: Na educação e cultura, não criou uma universidade federal; na infra estrutura, manteve o país isolado, sem estradas de rodagem, sem portos e aeroportos. Um imenso pais dividido por falta de estradas.

Um crápula que tinha no seu famigerado chefe da policia o homem de sua confiança... Um canalha que do Catete, de bombachas e chicote nas mãos tratava o povo como nos pampas se trata cavalos.

Durante 15 anos o Brasil permaneceu sobrevivendo da produção do café e sua exportação, mantendo-se a monocultura como único produto de brilho internacional. Não soube industrializar o país, apenas manteve a indústria paulista que as próprias expensas e enfrentamentos sobreviveu a todas as perseguições que impunha.

Não diversificou a economia e o Nordeste permaneceu às escuras,  sem escolas, na mão de usineiros de sua confiança, que também escravizaram o povo os mantendo na ignorância e no terror. Nos 15 anos de mando, sem limites, não se encorajou em promover a reforma agrária, até porque, era também latifundiário. E assim promoveu meios para que a elite rural tivesse forças e concentração de poder e renda que até hoje se observa e conduz seus desejos sem se importar com a miséria que a rodeia.

Esse é o mito Getúlio Vargas idolatrado como o pai dos pobres. Pai dos ignorantes que nunca se aprofundaram em estudar sua biografia pois, de sua trajetória não se aproveita nada. Nada !

O Expresso Vida e seu editor divulgam esse texto, simples e singelo, para que aqueles que acreditarem, o divulguem para desmascarar o mito que enganou o país por longos 15 anos e mais 3 outros, até covardemente fugir do espelho e se matar.

 Getúlio Vargas foi e é a grande mentira que engana por longa data idiotas que vêem nele um símbolo de algo que não existe. O símbolo do nada.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud

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