O projeto de Lei Complementar nº 416-2008 se vier a ser
aprovado irá definir mudanças no mapa, trazendo esperanças a distritos das
Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e frustrando a tão almejada criação de
municípios no Sul e Sudeste.
A Lei entrando em vigência define número mínimo da população
para que o distrito se torne município, numa justificativa inóquoa tendo como
parâmetro apenas a população e se esquecendo de outros tantos e tantos índices,
tais como distancia da sede, produção e economia local.
O Brasil, como outros grandes Estados soberanos, v.g.,
Austrália, Canadá, Rússia, China e tantos outros, não pode ser, dentro da
democracia estabelecida, amarrado a uma centralização como se encontra
atualmente. Só países autoritários centralizam o poder político, administrativo
e assim por diante com o governo central.
O atraso geral nacional advém da centralização, que no
frigir dos ovos é bom para as Centrais de Comunicação, como as Organizações
Globo, do Rio e para as polpudas arrecadações tributárias da União.
Chegou o momento para se repensar e dividir melhor o
território brasileiro. São inúmeras as regiões destacadas pelos Estados, que
teem identidade e condições bastante para se tornarem unidade federativa
distinta dos Estados em que se encontram.
Vale lembrar que o Triangulo Mineiro, Gurgueia, Marajó, Vale
do Ribeira apenas para citar algumas regiões, há anos, ou séculos buscam
desmembrarem-se dos Estados nos quais se encontram, porém dada as
circunstancias jurídicas impeditivas, não conseguem realizar o sonho, que na
verdade é aspiração natural.
A nova divisão política nacional é um clamor social e uma
exigência política que precisa ser concretizada o quanto antes.
O Expresso Vida apóia toda manifestação separatista, por ser
uma das expressões da cidadania e democracia da base popular.
Roberto J.
Pugliese
www.pugliesegomes.com.brAutor de Direito das Coisas, Leud
Membro da Academia Itanhaense de Letras.
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