O racismo e a banana.
O Expresso Vida publica o
poema de Tião Erculino repudiando a banana como símbolo de racismo.
“ Banana
Banana é igual gente,
ela
é fruto da natureza, plantada, regada, crescida,
cuidada e produzida.
cuidada e produzida.
Depois
de granada ela pode ser: a da terra, a oura, a
prata, a nanica, a naniquinha, a marmelo, a maçã, a São Paulo, a São Tomé,
entre tantas outras espécies.
Infelizmente, foi com a banana que um endinheirado do esporte mostrou sua
indignação contra as manifestações de racismo.
prata, a nanica, a naniquinha, a marmelo, a maçã, a São Paulo, a São Tomé,
entre tantas outras espécies.
Infelizmente, foi com a banana que um endinheirado do esporte mostrou sua
indignação contra as manifestações de racismo.
Esta
banana que alimenta os
macacos (as), alimenta também os pássaros, alimenta os porcos, alimenta as
galinhas, os cachorros, etc, e alimenta os humanos.
Não é possível cravar e estigmatizar neste alimento milenar, necessário para
dar a nosso corpo a energia, a vitamina que precisamos um caráter tão
negativo e repugnante.
O racismo deve ser rechaçado não com banana, não com a simbologia do macaco
como se este animal fosse algo perverso, desprezível e arrasador. O racismo
deve ser bandeira de luta daqueles que não aceitam o dinheiro a qualquer
custo, para bani-lo do meio social, familiar, comunitário, esportivo,
trabalhista e classial.
Eu não sou macaco, até porque o macaco é melhor que eu, ele não é racista,
enquanto eu tenho que lutar para não ser,
macacos (as), alimenta também os pássaros, alimenta os porcos, alimenta as
galinhas, os cachorros, etc, e alimenta os humanos.
Não é possível cravar e estigmatizar neste alimento milenar, necessário para
dar a nosso corpo a energia, a vitamina que precisamos um caráter tão
negativo e repugnante.
O racismo deve ser rechaçado não com banana, não com a simbologia do macaco
como se este animal fosse algo perverso, desprezível e arrasador. O racismo
deve ser bandeira de luta daqueles que não aceitam o dinheiro a qualquer
custo, para bani-lo do meio social, familiar, comunitário, esportivo,
trabalhista e classial.
Eu não sou macaco, até porque o macaco é melhor que eu, ele não é racista,
enquanto eu tenho que lutar para não ser,
ele não é mercenário, enquanto eu
tenho que lutar para não ser,
tenho que lutar para não ser,
ele
não é parcial enquanto eu tenho que lutar
para não ser.
para não ser.
O
macaco é da natureza, como a banana é da natureza, enquanto
eu e todos os outros humanos temos que lutar para ser da natureza.
O combate ao racismo deve ser combatido com energia e veracidade, sem banana
e sem macacos nesta história, pois, neste debate de racismo não cabe nada
sagrado como símbolo desta desgraça: alias, racismo, machismo, homofobismo,
arginalismo, elitismo, e tantos outros ismos devem ser rechaçados e
enfrentados com atitudes, sempre lutando para não deixar ser um desses
ismos.
Tião Erculino”
eu e todos os outros humanos temos que lutar para ser da natureza.
O combate ao racismo deve ser combatido com energia e veracidade, sem banana
e sem macacos nesta história, pois, neste debate de racismo não cabe nada
sagrado como símbolo desta desgraça: alias, racismo, machismo, homofobismo,
arginalismo, elitismo, e tantos outros ismos devem ser rechaçados e
enfrentados com atitudes, sempre lutando para não deixar ser um desses
ismos.
Tião Erculino”
O Expresso Vida aplaude a
iniciativa do autor, se solidariza e deixa patente que igual a ele, também
repudia esse monte de ismos.
Roberto J. Pugliese
Autor de Direito das Coisas, Leud, 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário