Folclore e cultura paulista
A cultura genuinamente
paulista, própria do território extremado pelas montanhas de Minas, pelas
barrancas do rio Paraná, pelo vale fluminense e esplanada paranaense, é
bastante rica. Muita diversidade criada pelo imaginário de um povo corajoso e
desbravador que sem temer o desconhecido enveredou pelo interior violentando o
Tordesilhas, conquistando espaços e alinhando um novo Brasil, fez com que
idealizasse o contorno cultural próprio e o trazido de longe, adaptado às
próprias circunstancias.
É um folclore pitoresco,
arrastado com o ERRE caipira e o afinado rápido do caiçara.
( MULA SEM CABEÇA )
Nesta página, trazendo
arquitetos da construção cultural de um povo, cujas expressões artísticas
influenciaram e continuam influenciando a vivencia do país, e colaborando para
que o destaque nacional revele a pujança dos saberes populares, quer pelos
escritos colhidos por Monteiro Lobato ou Mário de Andrade; quer pelos registros
históricos de Calixto, que de sua caligrafia ou de seu pincel soube patentear a
terra; quer pelos traços firmes de Almeida Júnior, sigo num rápido passeio pelas
histórias do folclore bandeirante, que tem no acervo precioso, lendas, músicas,
comidas, danças, rezas e crenças que lhes são próprias.
Interessante trazer à lume
algumas manifestações que, por obra da imprensa comprometida, se encontram
esquecidos. Apenas algumas manifestações, pois são incontáveis, espalhadas pelo
território bandeirante.
Vale lembrar a Queima alho, a Catira e o Cururu.
A Fundação Padre Anchieta,
paulista e paulistana deveria, pois tem essa obrigação, difundir essas
manifestações que estão se perdendo pelo esquecimento.
Oportunamente o Expresso Vida
trará para reviver a memória outras danças, rezas e manifestações da cultura
genuinamente paulista.
Roberto J. Pugliese
pugliese@pugliesegomes.com.br
Presidente
da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB-Sc.
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