População optou por maior controle do Estado sobre recursos naturais do
país
Uma ilha situada junto ao
circulo polar, próximo do Oceano Ártico, no Atlântico norte com temperatura
média sempre fria, que se tornou soberana em 31 de Dezembro de 1939, por ato
democrático, no qual o povo escolheu a soberania, separando-se em definitiva do
reino da Dinamarca, mais uma vez dá exemplo de democracia ampla e firme.
Com menos habitantes que a
população do Estado Acre, seus quase 300
mil eleitores, que não são obrigados a
votar, manifestaram em referendum, mudanças radicais na Constituição,
votando sim ou não para seis perguntas.
Além de aprovarem o projeto constitucional proposto pelo comitê constitucional, os islandeses também optaram, com 80% de apoio popular, por um maior controle do Estado na economia nacional, em especial sobre os recursos naturais do país. Agora, matérias-primas de atividades como a pesca e a energia geotérmica passam a ser considerada propriedade nacional, e empresas multinacionais terão de pagar mais para usufruir da exploração desses recursos.
Segundo a votação, os próximos
chefes-de-Estado não poderão se reeleger por mais de três vezes. Os habitantes
também aprovaram a possibilidade de aprovar a realização de novos referendos
caso 10% da população formalize o pedido através de coleta de assinaturas.
As perguntas contidas no plebiscito foram formuladas por 25 membros do
Congresso islandês, após terem recebido 3600 comentários e 370 sugestões no sitio
eletronico do projeto e de suas representações em redes sociais.
Interessante lembrar que o ano passado, com a crise financeira na
Europa, a Islandia, em outro plebiscito optou em não indenizar os credores do
banco Icesave, que faliu, deixando a responsabilidade para o causador da
quebra.
O mais importante nesse artigo
trazido pelo Expresso Vida é que a grande imprensa, comprometida com o capital
internacional e com o sistema financeiro globalizado, se calou e nada publicou a respeito.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
( fonte: Opera Mundi, com ags. Internacionais de noticias )
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