Imprensa internacional
repercute detalhes de torturas que Dilma Rousseff sofreu
Diversos veículos de
comunicação internacionais repercutiram recente, detalhes das torturas pelas
quais a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, foi submetida durante a Ditadura
Militar. O Clarín, da Argentina, o ABC, da Espanha e a agência italiana Ansa,
foram alguns dos veículos que divulgaram as informações.
Documentos com depoimentos da
presidente, prestados em outubro de 2001 ao Conselho Estadual de Direitos
Humanos (Conedh-MG), foram divulgados pelos jornais brasileiros e revelam que
ela foi indenizada em R$ 30 mil pela tortura sofrida.
De acordo com o depoimento,
Dilma, que na época era secretária de Minas e Energia no Rio Grande do Sul e
filiada ao PDT, levou vários socos no maxilar durante as sessões de tortura em
Minas Gerais. Além disso, ela relatou ter levado choques. “Não se distinguia se
era dia ou noite. O interrogatório começava. Geralmente, o básico era choque.”
A imprensa internacional
chamou atenção justamente para o fato de os detalhes das torturas terem sido
revelados pela imprensa brasileira, em documentos que, até então, eram
desconhecidos.
Que vergonha. Marmanjos
espancando e torturando uma jovem que pensava diferente. Esse pais injusto com
mentalidade estúpida e dura ainda não acabou. A sociedade precisa da verdade,
de punições e de exemplo para verdadeiras mudanças.
A sociedade tem que saber que
a ditadura, seja civil como a do Getúlio Vargas ou militar, como a que surgiu
com o golpe de 1964 não serve para ninguém, salvo para o ditador e seus
companheiros.
Enfim: Essa vergonha tem que
ser passada a limpo. O quanto antes.
Roberto J. Pugliese
( Fonte: Radar Global )
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