03 janeiro 2014

Ditadura militar ainda vive no coração das forças armadas.


Militares continuam afrontando autoridades civis.

Recentemente a sessão solene do Congresso Nacional decretou nula, por unanimidade, a sessão que em 1964 dispos sobre a vacância de cargo e declarou vaga a Presidência da República.

Estavam presentes  Enzo Martins Peri, Julio Soares de Moura Neto e Juniti Saito, chefes do Exército, a Marina e a Aeronáutica, juntamente com as mais altas autoridades civis e militares da República que declararam que a chamada revolução na verdade foi um golpe de estado.

O presidente João Goulart por intermédio de seu filho João Vicente, recebeu do Congresso Nacional o diploma de presidente que lhe foi usurpado e os militares não gostaram.

Os três comandantes, que estão em seus cargos desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, repetiram a mesma audácia de 2011, quando permaneceram de braços cruzados enquanto Dilma, dezenas de familiares de desaparecidos e uma delegação argentina encabeçada pelo falecido secretário de Direitos Humanos, Eduardo Luis Duhalde, aplaudiam a criação da Comissão da Verdade.

A presidente Dilma está cometendo o mesmo equivoco que seu antecessor Lula da Silva, que foi fraco junto a mídia e também não soube nomear ministros para as altas cortes da República. Está aceitando passivamente que os chefes militares sejam no mínimo deselangantes, para não se apontar, insubordinados.

O Expresso Vida sugere sejam esses militares substituídos por outros que mostrem publicamente a lealdade para com a Chefe do Governo e do Estado.

É o mínimo que se espera.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
Presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud
Sócio do Instituto dos Advogados  de Santa Catarina

 

( FONTE  Carta Maior )

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