Militares continuam afrontando autoridades civis.
Recentemente a sessão solene do Congresso Nacional decretou
nula, por unanimidade, a sessão que em 1964 dispos sobre a vacância de cargo e
declarou vaga a Presidência da República.
Estavam presentes Enzo Martins Peri, Julio Soares de Moura Neto e
Juniti Saito, chefes do Exército, a Marina e a Aeronáutica, juntamente com as
mais altas autoridades civis e militares da República que declararam que a
chamada revolução na verdade foi um golpe de estado.
O presidente João Goulart por
intermédio de seu filho João Vicente, recebeu do Congresso Nacional o diploma
de presidente que lhe foi usurpado e os militares não gostaram.
Os três comandantes, que
estão em seus cargos desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, repetiram a
mesma audácia de 2011, quando permaneceram de braços cruzados enquanto Dilma,
dezenas de familiares de desaparecidos e uma delegação argentina encabeçada
pelo falecido secretário de Direitos Humanos, Eduardo Luis Duhalde, aplaudiam a
criação da Comissão da Verdade.
A presidente Dilma está
cometendo o mesmo equivoco que seu antecessor Lula da Silva, que foi fraco
junto a mídia e também não soube nomear ministros para as altas cortes da
República. Está aceitando passivamente que os chefes militares sejam no mínimo
deselangantes, para não se apontar, insubordinados.
O Expresso Vida sugere sejam
esses militares substituídos por outros que mostrem publicamente a lealdade
para com a Chefe do Governo e do Estado.
É o mínimo que se espera.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brPresidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud
Sócio do Instituto dos Advogados de Santa Catarina
( FONTE Carta Maior )
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