Parabéns: 1º centenário da Ponte Pênsil de São Vicente.
Não é a primeira vez que o
Expresso Vida escreve a respeito da Ponte Pênsil de Sâo Vicente, Estado de São
Paulo. E provavelmente não será a última, pois a velha ponte, remoçada pelas
constantes obras para sua manutenção e reformas já realizadas é um exemplo para
todo o mundo.
Assim, antecipando-se ao
aniversário de seus cem anos, que se dará no próximo dia 21 de maio, fica
patente e público a saudação efusiva parabenizando a obra, o poder público
responsável e todo o povo que dela faz uso.
A obra começou a ser planejada em 1910, pelo
engenheiro sanitarista SATURNINO DE BRITO com o objetivo de promover o
escoamento das águas e evitar a propagação de doenças. A necessidade de
conduzir os dejetos até a ponta do Morro do Itaipu levou o sanitarista a
planejar a construção de uma ponte sobre o Mar Pequeno, em São Vicente, entre
os morros dos Barbosas e Japuí.
A passagem facilitaria inclusive
o acesso à Fortaleza de Itaipu, na área continental do município, até então de
difícil comunicação. A edificação é exemplo da capacidade da engenharia
brasileira, quer por sua aparência monumental ou por sua comprovada solidez.
Sem dúvidas um dos principais
monumentos históricos do Brasil.
A velha ponte ainda conserva
vários materiais originais, trazidos de Dortmund, na Alemanha, para sua
construção, como os cabos de aço que sustentam sua gigantesca estrutura. As
velha ligação, tombada pelo Condephaat, suporta até 60 toneladas e, em 1994,
quando completou 80 anos, ganhou um sistema de iluminação que a destaca à noite
no cenário vicentino. A iluminação é idêntica a de outras pontes famosas como a
Golden Gate, em São Francisco, nos Estados Unidos, e a Hercílio Luz em
Florianópolis. Sua reforma em 1999, garantiu a velha senhora,
"vitalidade" para a virada do século.
As torres, às quais estão ligados os cabos de aço, medem 23
metros de altura inclusive 8 metros que se acham enterrados em concreto sobre o
solo. Os cabos sustentadores do tabuleiro são em número de 16 com comprimento
de 286 metros. Desses cabos, 12 pesam 6 toneladas cada um, e 4 atingem a 10
toneladas de peso cada.
Sua vista aérea é de uma beleza incomensurável e atualmente
ganhou uma aliada para compor o cenário Vicentino: a Bandeira Nacional no Morro
dos Barbosas.
Enquanto se comemora o centenário dessa obra arquitetônica,
em Florianópolis, a ponte Hercílio Luz continua interditada e com obras
intermináveis. Mostrando claramente porque um lugar é atrasado e confuso e
outro dinâmico e organizado.
Quem tiver curiosidade pode ler nos endereços abaixo outros
textos a respeito da maravilhosa obra de arte, anteriormente publicados no Expresso Vida, que ressaltam a sua importância.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brMembro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
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