A Insegurança Pública x Polícia de Santa Catarina
“ Campeche, socorro!
01
de julho de 2013
Prezado Cacau,
Neste último sábado, 29-jun, eu
e minha esposa, moradores do João Paulo, fomos almoçar no Restaurante do Zeca,
no Campeche. Não costumamos frequentar esta praia, mas como o meu filho estava
por lá surfando, resolvemos ir. Lá pelas 14h, depois do almoço, quando voltei
até a pracinha do estacionamento, que fica ao lado do restaurante, encontrei o
meu carro arrombado e o notebook da minha esposa havia sido levado.
Ao me dar conta do fato,
comentei com pessoas próximas sobre o absurdo e, para minha surpresa, percebi
que elas também estavam atônitas. Num momento seguinte, ouvi turistas
reclamando de que o carro deles também havia sido arrombado e que várias
bagagens haviam sido levadas. Estavam desesperados, sem saber o que fazer.
Procurei entender tudo que
estava ocorrendo e fui rapidamente em direção ao posto da PM, que fica bem
próximo da ponta da praia. Chegando lá, encontrei um policial para o qual
relatei os fatos, ainda tomado por sentimentos de surpresa e impotência. O
policial, depois de ouvir o meu relato repleto de ansiedade e indignação,
disse: “Mas agora? Ninguém viu?”. Em seguida, já avisou: BO é na polícia civil,
ali (?) no Saco dos Limões. Eu, no mesmo instante, percebi que a expressão e as
palavras do policial traziam uma predisposição de não agir, como quem dissesse,
quem manda deixar o carro lá!
Saí logo, para não dizer o que
não devia e ainda receber voz de prisão no lugar dos bandidos. Voltei para a
praça de estacionamento e falei com moradores e lojistas. Bom, aí fiquei
totalmente boquiaberto, pois ouvi de várias pessoas que estes arrastões são
comuns, semanais e que os marginais agem em grupo e, se você tentar ir atrás,
eles se juntam em bando e te pegam. “É bom deixar assim...”, ouvi de um
morador. Uma lojista disse que estacionar por ali é muito arriscado, mesmo
durante o dia.
Escrevi para a Associação de
Moradores do Campeche e agora relato isso a você, para ajudar a entender o que
acontece com a nossa polícia. Vou parar por aqui para não dizer o que não tenho
como provar!
Grato pela atenção,
Fredi Moser e Gisele Fabiane.”
O Expresso Vida confirma que
esses absurdos são constantes e que a região metropolitana da capital
catarinense é tão insegura ou mais que São Paulo, Rio, Recife e a polícia
militar é não tem prepara para oferecer os serviços à que se presta.
Infelizmente.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brpresidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
( colaboração de ICBP Pugliese )
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