01 julho 2013

O automóvel e o brasileiro. Versão filosófica.


Versão filosófica do automóvel.

Há quem tenha o automóvel como meio de transporte. Poucas pessoas, mas ainda existem. No entanto, a grande maioria das pessoas tem o automóvel como expressão maior de sua intimidade. Produto para a indústria e o mercado, ele deve surgir como fetiche na consciência coisificada dos usuários.

Para o mercado capitalista onde o lucro vem acima de qualquer ética ou interesse, a industria automobilística visa a qualquer preço o sucesso das vendas e o aumento da produção e consequentemente o sucesso dos elevados lucros.

E os governos compactuam nesse sentido valendo-se de argumentos nem sempre merecedores de fé.

No Brasil a prevalência do automóvel sobre os meios coletivos de transporte fez do veículo uma forma de vida, que representa o ponto alto do sucesso do individuo.

Assim, as montadoras multinacionais que até pouco tempo se valiam das benesses oferecidas pelos países asiáticos, agora se voltam para cá, valendo-se do aspecto cultural e da economia que anda bem, possibilitando o consumo a baixo custo.

Valem-se de incentivos fiscais ofertados por municípios que não dispõe de qualquer estrutra industrial, como Araquari em Santa Catarina, que para ter a industria automobilística no seu território não se importa que os operários virão de fora e que os cargos mais elevados talvez até do exterior, provocando na sociedade local apenas transtornos, já que não dispõe de infra estrutura adequada para essa transformação que se dará.

Enfim: Araquari é um dos inúmeros exemplos. Se quer energia elétrica suficiente dispõe, já que Santa Catarina não é produtora e  se vale da importação provinientes das usinas do Paraná e do Rio Grande do Sul.

O Expresso Vida lamenta que as autoridades públicas ainda tem muito que se abrasileirarem para ajudar o povo que na sua maioira é ignorante, pobre e de boa fé.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud

( colaboração de Vitor Hugo Noroefé )

 

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