Sudoeste asiático e o trabalho escravo.
Realidade que as autoridades do
mundo ocidental fecham os olhos e os consumidores de um modo geral ignoram são
os sistemas adotados no sudoeste asiático,
em relação aos seus trabalhadores, verdadeiros escravos do capital
internacional.
A China, o Vietnã, Coreia do Norte e do Sul e outros
países da região tem seus produtos industrializados baratos, pois o custo da
mão de obra é quase inexistente. Não há previdência social e a exploração do
braço operário é inemaginávil aos padrões do mundo moderno.
Em outubro de 2012, Julie Keith, do Oregon (EUA),
enregelou-se: num pacote para Halloween “made
in China” que ela comprara na loja Kmart havia uma carta escondida
meticulosamente. Grafada num inglês trêmulo, a mensagem falava de um cenário de
horror. O autor estava preso num campo de trabalho forçado no norte da China,
trabalhando 15 horas diárias durante toda a semana sob o látego de desapiedados
guardas.
“Se você
comprar este produto, por favor, mande esta carta para a Organização Mundial de
Direitos Humanos” – leu Julie.“Milhares de
pessoas na China, que sofrem a perseguição do Partido Comunista, ficar-lhe-ão
gratas para sempre”.
Entrementes, o autor – Zhang, 47 – conseguiu sair da
fábrica-prisão. Como muitos outros ex-detentos, ele descreveu o universo
carcerário socialista marcado por abusos estarrecedores, espancamentos
frequentes e privação de sono de prisioneiros acorrentados semanas a fio em
posições doloridas. A morte de colegas por suicídio ou doenças fazia parte do
pão quotidiano.
Corrobora-o Chen Shenchun, 55, que
passou dois anos num desses campos:
“Às vezes os
guardas puxavam-me pelos cabelos, colavam na minha pele barras ligadas à
eletricidade, até que o cheiro de carne queimada enchia a sala”, disse.
A maioria dos escravos-operários de
Masanjia foi presa por causa de sua crença. Mas o regime os mistura com
prostitutas, drogados e ativistas políticos. As violências se concentram
naqueles que se recusam a renegar sua fé.
Nem os responsáveis do campo de
concentração, nem a Sears Holdings, dona da loja Kmart, quiseram atender
pedidos de entrevista. Julie repassou a carta para um órgão governamental
americano, mas a administração Obama adota uma atitude de subserviência diante
das práticas inumanas chinesas. Por exemplo, um funcionário disse que o
esclarecimento deste caso levaria muito tempo. O que equivale mais ou menos
dizer que ele nunca será esclarecido.
Como aconteceu com Zhang…
Se houvesse maior consciência cristã,
política e de direitos humanos o consumidor boicotaria essas mercadorias, como
deveria boicotar igualmente, as produzidas em São Paulo, pelos bolivianos que
são escravos de coreanos como é sabido.
Duas ponderações: O império no norte
não titubeia na defesa de direitos humanos, para invadir o Iraque ou como
pretende agora, invadir a Síria ou invadiu a Sérvia... Quando por trás desses
direitos há interesses políticos e econômicos ligados a armas, petróleo e
outros valores.
De outra parte, o Brasil a grande
potencia do sul que está emergindo no cenário internacional, seguindo a
cartilha internacional apóia a Indonésia, que praticamente destruiu o povo
timorense; apóia a China, que mantém o povo tibetano acorrentado desde 1959 e
ignora a violência de tratamento desumano aplicado aos bolivianos encarcerados
por coreanos no Bom Retiro, em São Paulo.
Conviniencias levam o Brasil ocupar o
Haiti e participar de operação militar no Mediterraneo em nome da paz, de
direitos etc ... A balela é idêntica.
Enfim, o Expresso Vida alerta aos
leitores que o texto veio pela net e foi produzido pelo Instituto Plínio Correa de Oliveira, o idealizador da Tradição, Família e Propriedade,
motivando assim que seja dado o devido valor as informações pontuadas, sem que
com isso, se negue as considerações finais expostas.
Roberto J. Pugliese
presidente da Comissão de Direito
Notarial e Registros Públicos –OAB-ScMembro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud
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