21 setembro 2013

Trabalho escravo que ninguém quer ver.


 

Sudoeste asiático e o trabalho escravo.

 

Realidade que as autoridades do mundo ocidental fecham os olhos e os consumidores de um modo geral ignoram são os sistemas adotados no sudoeste asiático,  em relação aos seus trabalhadores, verdadeiros escravos do capital internacional.

 

A China, o  Vietnã, Coreia do Norte e do Sul e outros países da região tem seus produtos industrializados baratos, pois o custo da mão de obra é quase inexistente. Não há previdência social e a exploração do braço operário é inemaginávil aos padrões do mundo moderno.

 

Em outubro de 2012, Julie Keith, do Oregon (EUA), enregelou-se: num pacote para Halloween “made in China” que ela comprara na loja Kmart havia uma carta escondida meticulosamente. Grafada num inglês trêmulo, a mensagem falava de um cenário de horror. O autor estava preso num campo de trabalho forçado no norte da China, trabalhando 15 horas diárias durante toda a semana sob o látego de desapiedados guardas.

 

“Se você comprar este produto, por favor, mande esta carta para a Organização Mundial de Direitos Humanos” – leu Julie.“Milhares de pessoas na China, que sofrem a perseguição do Partido Comunista, ficar-lhe-ão gratas para sempre”.

 

Entrementes, o autor – Zhang, 47 – conseguiu sair da fábrica-prisão. Como muitos outros ex-detentos, ele descreveu o universo carcerário socialista marcado por abusos estarrecedores, espancamentos frequentes e privação de sono de prisioneiros acorrentados semanas a fio em posições doloridas. A morte de colegas por suicídio ou doenças fazia parte do pão quotidiano.

 

Corrobora-o Chen Shenchun, 55, que passou dois anos num desses campos:

“Às vezes os guardas puxavam-me pelos cabelos, colavam na minha pele barras ligadas à eletricidade, até que o cheiro de carne queimada enchia a sala”, disse.

A maioria dos escravos-operários de Masanjia foi presa por causa de sua crença. Mas o regime os mistura com prostitutas, drogados e ativistas políticos. As violências se concentram naqueles que se recusam a renegar sua fé.

Nem os responsáveis do campo de concentração, nem a Sears Holdings, dona da loja Kmart, quiseram atender pedidos de entrevista. Julie repassou a carta para um órgão governamental americano, mas a administração Obama adota uma atitude de subserviência diante das práticas inumanas chinesas. Por exemplo, um funcionário disse que o esclarecimento deste caso levaria muito tempo. O que equivale mais ou menos dizer que ele nunca será esclarecido.

Como aconteceu com Zhang…

Se houvesse maior consciência cristã, política e de direitos humanos o consumidor boicotaria essas mercadorias, como deveria boicotar igualmente, as produzidas em São Paulo, pelos bolivianos que são escravos de coreanos como é sabido.

Duas ponderações: O império no norte não titubeia na defesa de direitos humanos, para invadir o Iraque ou como pretende agora, invadir a Síria ou invadiu a Sérvia... Quando por trás desses direitos há interesses políticos e econômicos ligados a armas, petróleo e outros valores.

De outra parte, o Brasil a grande potencia do sul que está emergindo no cenário internacional, seguindo a cartilha internacional apóia a Indonésia, que praticamente destruiu o povo timorense; apóia a China, que mantém o povo tibetano acorrentado desde 1959 e ignora a violência de tratamento desumano aplicado aos bolivianos encarcerados por coreanos no Bom Retiro, em São Paulo.

Conviniencias levam o Brasil ocupar o Haiti e participar de operação militar no Mediterraneo em nome da paz, de direitos etc ... A balela é idêntica.

Enfim, o Expresso Vida alerta aos leitores que o texto veio pela net e foi produzido pelo Instituto Plínio Correa de Oliveira, o idealizador da Tradição, Família e Propriedade, motivando assim que seja dado o devido valor as informações pontuadas, sem que com isso, se negue as considerações finais expostas.

Roberto J. Pugliese
presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, Letras Jurídicas
Autor de Direitos das Coisas, Leud

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