Poeminha Cibernético -
Ligo o note,
E entro no word com
senha.
Escrevo um poema.
No google encontro o
sentido
Para o substantivo,
E no pen guardo o
arquivo.
Pelo bluetooth as fotos
copio.
No facebook encontro os
amigos,
Por e-mails os recados
envio.
Para quem não navega, explico:
Digito um poema no computador.
Na internet acho a rima para a
dor.
No correio eletrônico mando as
mensagens,
E na rede até posso encontrar
um amor.
Antes, as fotos eu revelava,
Para os amigos, escrevia e
telefonava.
Com fio!
Eletrola, vitrola, televisão,
vídeo cassete,
Devagar era o tempo da gente!
Hoje tudo é on line.
E se é mais feliz?
Na era da velocidade
O tempo passa por um triz.
Mas namorar,
Ainda o melhor é olhar...
E tocar.
Onde o tempo,
Nem muito veloz e nem lento,
Pára!
Não indo nem para trás e nem
para frente;
Só rodando com a gente.
TITULAR DA CADEIRA Nº2 DA Academia São José de Letras.
O Expresso Vida aplaude o
singelo poeminha dos tempos eletronicos
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brpresidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
membro da Academia Eldoradense de Letras.
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da cadeira nº 35 da Academia São José de Letras.
Belo poema!
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