05 maio 2012

Santo Ivo, padroeiro dos Advogados


19 de Maio: Dia de Santo Ivo, padroeiro dos advogados

A Igreja Católica de Roma reservou o dia 19 de Maio para louvar Ivo, a quem se lhe atribue a condição de santo padroeiro dos advogados. No século XII o homenageado, natural da Bretagna, estudou em Paris as artes liberais,filosofia, teologia e ciencias jurídicas, tornando-se conhecedor das leis.Foi pelo Bispo nomeado Juiz-Eclesiastico e posteriormente advogado, tendo militado em diversas regiões da França durante os anos que se seguiram até a sua morte em 1303,com 50 anos de idade.



Durante sua vida,dedicou-se especialmente as causas populares de interesse social e dos menos favorecidos da sociedade de seu tempo.Não era bem visto perante as classes mais elitisadas e conservadoras,favorecidas pelas condições sociais da nobreza, pois no exercicio da advocacia empenhava-se com bravura em favor dos que lhe procuravam em busca de seus direitos.



Com sua morte,menos de cinquenta anos após veio a ser canonizado,dado os comprovados milagres que os teologos e especialistas lhe cometem e em especial, pelo exemplo deixado para que os operadores do direito,notadamente os advogados independente de credo que professem, venham acompanhar como postura em suas militancias.Durante sua vida, Santo Ivo foi um exemplo de postura, retidão e probridade, lembram os  biografos de sua vida de sacerdote, juiz e advogado.



Oportuno pois, a par de comemorar-se a festa cristã em memória de Santo Ivo, atentar-se que, na contemporaneidade brasileira, a função do advogado é,como até então jamais acontecera, de singular importancia  e merece a zelosa atenção desses profissionais para que não venham frustar a espectativa da sociedade que se encontra anciosa para se fazer ouvir.



O neoliberalismo ainda avança e corroe escandalosamente espectativas de um povo sofrido viver com dignidade minima, sendo inúmeros os artificios que castram direitos e condições para o exercício da cidadania. A ditadura financeira das elites ignora massas humanas legadas a servir interesses minoritários.



Grupos mais frágeis não dispõem de palanque para suas reivindicações: Indigenas, pescadores artesanais, quilombolas, são exemplos da violencia do capital, dos interesses internacionais e do descaso de ampla gama de autoridades, que clamam por justiça e dependem da coragem de advogados abnegados, dispostos a enfrentarem os poderosos em defesa de colotividades renegadas.



É pois adequada a data alusiva ao santo padroeiro, para pedir-lhe sua generosa benção  de modo que através de seu comportamento paradígma legado, inspire a Ordem em todos os níveis e igualmente todos os seus inscritos a seu exemplo promoverem incessantemente meios de realização da justiça social cada vez mais distante e a defesa intransigente da pátria brasileira bastante mutilada pela fantasiosa globalização tecnológica que despudoradamente está por violentar a soberania já débil e moribunda.

Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br



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