PRESOS SOFREM TORTURAS
PSICOLÓGICAS E NÃO SÃO PREPARADOS PARA RETORNAREM A SOCIEDADE CIVIL.
Muitos presos do Pará são “depositados”
em celas de contêiner, que nada mais são do que pequenos compartimentos para
guardar mercadorias (coisas). As “celas” são enfileiradas, com uma única abertura,
e suas paredes são chapas metálicas, que tornam o calor insuportável.
Apesar de ocupar a 23ª posição dentre
os estados mais encarceradores do país, conforme o ranking elaborado pelo
Instituto de Pesquisa e de Cultura Luiz Flávio Gomes (IPC-LFG), baseado nos
números do DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional), a realidade carcerária
do Pará não é menos grave (ou menos cruel) do que a dos demais estados
brasileiros.
As pequenas celas chegam a ser
compostas de dois beliches e cinco homens, ou até dez mulheres. Na parte de
cima delas (em cima dos presos) há grades, por onde os agentes caminham e
observam os detentos. O telhado que os protege da chuva é feito de zinco,
tornando o ambiente ainda mais quente e insalubre.
Os presídios no Pará são semelhantes aos
campos de concentrações asiáticos e estão longe do previsto na legislação
brasileira.
Os presos tratados de forma sub humanas
não são reeducados, são humilhados, tem direitos mínimos violados e jamais
retornarão ao convívio social habilitados para serem cidadãos.
Não é desse modo que o país será considerado
um pais rico, humano, cristão e se enquadrará na chamada classe dos países desenvolvidos.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
( Fonte- Conselho Nacional de Justiça )
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