Um
ex-deputado federal de Santa Catarina que foi condenado a mais de 36 anos de
prisão por crimes sexuais contra menores permanecerá preso. O réu, que começou a
responder ao processo ainda quando tinha foro privilegiado em razão do cargo,
foi preso há quase um ano, após o fim do mandato. Ele seria o principal
articulador e usuário de uma rede de exploração sexual. O habeas corpus foi
julgado pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O
ex-deputado foi denunciado pela promoção de orgias com pelo menos sete
adolescentes, uma delas com menos de 14 anos. As vítimas eram levadas para
hotéis, motéis ou para o apartamento do próprio réu. Lá, todas eram embriagadas
e pagas para se prostituírem. A acusação afirmou que, além de ser o articulador
da “complexa rede de exploração sexual infantil”, o então deputado era o
principal usuário dos serviços sexuais.
Durante
as investigações, os denunciados teriam oferecido dinheiro e ameaçado as
testemunhas para que negassem os fatos. A intenção, acrescentou a acusação, era
que as pessoas não falassem a verdade, levando assim ao não indiciamento. Os
crimes aconteceram entre 2009 e 2010.
Infelizmente trata-se de outra manchete que denigre a imagem de Santa Catarina.
Roberto J. Pugliese
( Fonte: Superior Tribunal de Justiça )
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