BAIXA VELOCIDADE É INFRAÇÃO
TAMBÉM !
As multas para
veículos que circulam abaixo da velocidade mínima permitida inexistem nas
estradas da região de Ribeirão Preto. Segundo a Polícia Militar Rodoviária,
nenhuma autuação para esta infração foi feita na região entre 2009 e 2011.
Especialistas afirmam que trafegar abaixo do mínimo exigido em uma rodovia é tão perigoso quanto exceder a velocidade máxima permitida.
O artigo 219 do Código de Trânsito Brasileiro diz que transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima -salvo se estiver na faixa da direita - constitui infração média, sujeita a multa.
"Essas autuações quase não existem", afirmou a chefe de segurança rodoviária do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), Heloísa Helena de Moraes.
Para ela, a fiscalização de veículos que trafegam em velocidade abaixo da mínima surtiria efeito no número de acidentes registrados, especialmente em relação a caminhões canavieiros.
"Eles [canavieiros] compram veículos potentes, com uma capacidade de tração excelente, mas aumentam a carga. Veículos [com capacidade] de 63 toneladas trafegam com 80 toneladas", afirmou.
Segundo ela, esses veículos são mais lentos e proporcionam mais acidentes.
De acordo com a Autovias, uma das concessionárias que atuam em estradas da região, o número de acidentes com batida traseira registrados entre veículos do setor canavieiro quadruplicou nos últimos dois anos em relação à média dos anos anteriores.
Especialistas afirmam que trafegar abaixo do mínimo exigido em uma rodovia é tão perigoso quanto exceder a velocidade máxima permitida.
O artigo 219 do Código de Trânsito Brasileiro diz que transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima -salvo se estiver na faixa da direita - constitui infração média, sujeita a multa.
"Essas autuações quase não existem", afirmou a chefe de segurança rodoviária do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), Heloísa Helena de Moraes.
Para ela, a fiscalização de veículos que trafegam em velocidade abaixo da mínima surtiria efeito no número de acidentes registrados, especialmente em relação a caminhões canavieiros.
"Eles [canavieiros] compram veículos potentes, com uma capacidade de tração excelente, mas aumentam a carga. Veículos [com capacidade] de 63 toneladas trafegam com 80 toneladas", afirmou.
Segundo ela, esses veículos são mais lentos e proporcionam mais acidentes.
De acordo com a Autovias, uma das concessionárias que atuam em estradas da região, o número de acidentes com batida traseira registrados entre veículos do setor canavieiro quadruplicou nos últimos dois anos em relação à média dos anos anteriores.
"É a diferença
de velocidade que impede a reação adequada. Estar em velocidade muito baixa é
tão perigoso quanto estar em uma velocidade muito alta", disse o
especialista em trânsito Adhemar Gomes Padrão Neto.
Quanto à necessidade de autuação, o especialista disse que deveria haver fiscalização. "O radar pode ser programado para pegar [o motorista] abaixo da mínima."
A Polícia Rodoviária alega que flagrar veículos em baixa velocidade é infração "de difícil constatação".
Quanto à necessidade de autuação, o especialista disse que deveria haver fiscalização. "O radar pode ser programado para pegar [o motorista] abaixo da mínima."
A Polícia Rodoviária alega que flagrar veículos em baixa velocidade é infração "de difícil constatação".
Padrão Neto disse, ainda, que o fato de o veículo com velocidade muito baixa circular na faixa da direita não deve isentá-lo de multa. "Mesmo à direita, em qualquer mudança de faixa vai acabar acontecendo o pior."
É lamentável que no Brasil o motorista ainda não sabe dirigir. As escolas instruem mal e o raciocínio da maior parte dos que dirigem automóveis e caminhões pelas estradas e nas cidades é bastante deficiente. A razão principal é a educação que bem deficiente e reflete na prática da vida.
O veículo que
transita em baixa velocidade obriga
muitas vezes o veiculo que vem atrás, cometer infração para fazer a
ultrapassagem. Muitos motoristas, amadores ou profissionais, ao invés de
permitir a passagem, saindo da faixa da esquerda, aceleram aumentando a
velocidade ou a mantendo de forma que obriga o veiculo mais veloz ultrapassar
pela direita.
Enfim, na região de
Ribeirão Preto ou qualquer outra parte do pais, em regra, por falta de tradição
os motoristas, de um modo geral, revelam
não ter condição psíquica e demais outras para estarem no volante
dos veículos que dirigem.
Roberto J.
Pugliese
www.pugliesegomes.com.br
(Fonte: DARIO DE NEGREIROS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO )
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