Violencia Policial no Piaui - estudante cego.
Estudante atingido pela PM durante o contraoaumento está cego
"Eu também estava sentado na Frei Serafim. Quando a Tropa de Choque dispersou os estudantes, também corri. Foi quando vi que um grupo permaneceu sentado e estava sendo pisoteado. Pensei comigo: 'Pô, não precisa disso'. Então, voltei para ajudar".
O depoimento acima é de Hudson Christh Silva Teixeira, 21 anos, estudante de Filosofia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e auxiliar administrativo substituto do Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo.O cenário? Avenida Frei Serafim, terça-feira, dia 10 de janeiro de 2012, pouco mais de uma semana atrás, quando cerca de 500 policiais militares marcharam sobre um grupo de manifestantes que protestavam pacificamente contra o aumento do preço da passagem de ônibus e a integração parcial do transporte coletivo de Teresina.
"De repente, uma bomba explodiu nos meus pés e os estilhaços atingiram o meu rosto, principalmente o nariz e o olho direito. Quando virei para correr, recebi tiro nas costas e na perna",
detalha o jovem que foi parar no Hospital de Urgência de Teresina Dr. Zenon Rocha.Uma semana após o ocorrido, Hudson carrega no corpo as marcas do massacre ocorrido no sétimo dia do movimento #contraoaumento, que ganhou as ruas de Teresina pela segunda vez em menos de seis meses. Os braços e as pernas ainda estão machucados por conta das balas de borracha. O nariz ainda está costurado como quando ele saiu do HUT. E o olho direito continua condenado.
"O laudo médico aponta que ele está cego", conta o pai, o fonoaudiólogo Ribamar Rodrigues, de 43 anos.O laudo médico a que se refere Ribamar Rodrigues é claro e não deixa margem para interpretações: "Baixa acuidade visual (cegueira) em olho direito. Em acompanhamento devido a trauma ocular", atesta o diagnóstico assinado na segunda-feira (16) pelo especialista Wildaves Machado, que acompanha o Hudson desde a semana passada.
( Colaboração da Rede Nacional de Advogados Populares, Renap )
( Policia Militar, em São Paulo, no Piauí e em todo o Brasil é violenta e não é protetora do povo. Viola direitos humanos e está sempre contra os mais frágeis da sociedade )
A critica é dever da inteligencia.
Roberto J. Pugliese
Conselho Editorial (inspirado) Carlos H. Conny, presidente; M. Covas, Miguel S. Dias, W. Furlan, Edegar Tavares, Carlos Lira, Plínio Marcos, Lamarca, Pe. João XXX, Sérgio Sérvulo da Cunha, H. Libereck, Carlos Barbosa, W. Zaclis, Plínio de A. Sampaio, Mário de Andrade, H. Vailat, G. Russomanno, Tabelião Gorgone, Pedro de Toledo, Pe. Paulo Rezende, Tabelião Molina, Rita Lee, Izaurinha Garcia, Elza Soares, Beth Carvalho, Tarcila do Amaral, Magali Guariba, Maria do Fetal,
22 janeiro 2012
Policia Militar agride multidão - Estudante cego.
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