A PM paulista sabe lidar com seres humanos?
Por Matheus Pichonelli. Carta Capital
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Parte das respostas pode estar incrustrada sob o velho argumento de que foi só um caso isolado.
Não foi. A agressão ao estudante da USP, assim como as agressões diárias sofridas por quem não tem sequer carteira de estudante para se defender de bordoadas, é a crônica de uma guerra anunciada. A fórmula? Basta colocar policiais armados querendo mostrar serviço numa área pacificada.
O sargento Ferreira tinha autorização para cumprir sua função. É em agentes públicos como ele (o mesmo sargento que estranha ao ver um negro se apresentar como estudante) que o governo paulista dá a incumbência de levar segurança e civilidade para as ruas e, agora, para o campus. Ele era o braço autorizado do Estado para atuar naquele instante. Para isso foi treinado e orientado. E se tem algo que militar sabe fazer melhor que qualquer outro profissional é cumprir ordem e obedecer.
O que só leva a uma conclusão: a manifestação de truculência e covardia captada pela câmera não é um caso isolado. É um direito outorgado ao sargento Ferreira ao longo dos 181 anos de uma corporação que hoje envergonha seu próprio estado.
( A Policia Militar nos Estados e Distrito Federal estão preparadas para defender o governo de plantão. É despreparada e violenta. )
Conselho Editorial (inspirado) Carlos H. Conny, presidente; M. Covas, Miguel S. Dias, W. Furlan, Edegar Tavares, Carlos Lira, Plínio Marcos, Lamarca, Pe. João XXX, Sérgio Sérvulo da Cunha, H. Libereck, Carlos Barbosa, W. Zaclis, Plínio de A. Sampaio, Mário de Andrade, H. Vailat, G. Russomanno, Tabelião Gorgone, Pedro de Toledo, Pe. Paulo Rezende, Tabelião Molina, Rita Lee, Izaurinha Garcia, Elza Soares, Beth Carvalho, Tarcila do Amaral, Magali Guariba, Maria do Fetal,
14 janeiro 2012
Policia Militar x violencia x despreparo tradicional
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