Patrimônio Imaterial
Ritual indígena dos Enaewne Nawe de Mato Grosso foi reconhecido pela Unesco
O Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, reunido em Bali, na Indonésia, aprovou quarta-feira, 23 de novembro, a indicação de inclusão do Ritual Yaokwa, do Povo Indígena Enawene Nawe, do noroeste do Mato Grosso, na Lista de Patrimônio Cultural Imaterial em Necessidade de Salvaguarda Urgente.
O pedido para que a manifestação cultural, já protegida no Brasil desde novembro de 2010, passasse a ter também a atenção da Unesco partiu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. A indicação contou com a anuência da comunidade Enawene Nawe e com o apoio da OPAN – Operação Amazônia Nativa e do projeto Vídeo nas Aldeias.A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, comemorou a votação positiva e ressaltou que a inclusão de mais um bem brasileiro na lista da Unesco “reforça a política do Ministério da Cultura, por meio do Iphan, de permanente renovação da gestão do patrimônio, ampliando a proteção sobre a diversidade cultural, perpetuando bens e costumes de todos os cantos do país”.
Atualmente, a lista de bens imateriais da Unesco possui 213 bens inscritos, de 68 países, dentre eles, os bens brasileiros Expressões Orais e Gráficas dos Wajãpi e o Samba de Roda do Recôncavo Baiano.
O iphan, em parceria com as comunidades e instituições envolvidas, enviou três candidaturas à Lista Representativa: o Frevo de Pernambuco, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, de Belém do Pará, e a Cachoeira de Iauaretê – Lugar Sagrado dos povos indígenas dos Rios Uapés e Papuri, no Amazonas, que já fazem parte dos 23 Bens Registrados como Patrimônio Cultural Brasileiro.
No entanto, em função do grande volume de candidaturas recebidas pela Unesco, essas só serão avaliadas em 2012.
O Iphan é responsável pela proteção desses bens. Atualmente, o Brasil possui 23 bens registrados como Patrimônio Cultural Brasileiro
Roberto J. Pugliese
Conselho Editorial (inspirado) Carlos H. Conny, presidente; M. Covas, Miguel S. Dias, W. Furlan, Edegar Tavares, Carlos Lira, Plínio Marcos, Lamarca, Pe. João XXX, Sérgio Sérvulo da Cunha, H. Libereck, Carlos Barbosa, W. Zaclis, Plínio de A. Sampaio, Mário de Andrade, H. Vailat, G. Russomanno, Tabelião Gorgone, Pedro de Toledo, Pe. Paulo Rezende, Tabelião Molina, Rita Lee, Izaurinha Garcia, Elza Soares, Beth Carvalho, Tarcila do Amaral, Magali Guariba, Maria do Fetal,
15 janeiro 2012
Ritual indígena brasileiro é patrimonio cultural da humanidade.
Advogado, paulistano, professor de direito, defensor de direitos humanos. Bacharel pela PUC -SP em 1974, pós graduado em Direito Notarial, Registros Públicos e Educação Ambiental. Defensor de quilombolas, caiçaras, indígenas, pescadores artesanais... Edita o Expresso Vida.
Autor de diversos livros jurídicos.São incontáveis os artigos jurídicos publicados em revistas especializadas, jornais etc. Integra a Academia Eldoradense de Letras,Academia Itanhaense de Letras. Titular da cadeira nº 35 da Academia São José de Letras. Integra o Instituto dos Advogados de Santa Catarina. É presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB-Sc. Consultor nacional da Comissão de Direito Notarial e Registraria do Conselho Federal da OAB.Foi presidente por dois mandatos da OAB-TO - Gurupi. Sócio desde 1983 do Lions Clube Internacional. Diretor de Opinião da Associação Comercial de Florianópolis. Sócio de Pugliese e Gomes Advocacia. CIDADÃO HONORÁRIO DA ESTANCIA DE CANANÉIA, SP.
www.pugliesegomes.com.br
Residente em Florianópolis.
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