Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo
para seucolonizador, Portugal.Esse tributo incidia sobre tudo o que
fosse produzido em nosso País ecorrespondia a 20% (ou seja, 1/5) da
produção. Essa taxação altíssima eabsurda era chamada de "O
Quinto".Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de
ouro.O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se
referiam a ele,diziam"O Quinto dos Infernos".E isso virou
sinônimo de tudo que é ruim.A Coroa Portuguesa quis, em determinado
momento, cobrar os "quintosatrasados" de uma única vez, no episódio
conhecido como "Derrama".Isso revoltou a população, gerando o incidente
chamado de "InconfidênciaMineira", que teve seu ponto culminante na prisão e
julgamento de JoaquimJosé da Silva Xavier, o Tiradentes.De acordo
com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, acarga
tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011 a 38% oupraticamente 2/5 (dois
quintos) de nossa produção.Ou seja, a carga tributária que nos aflige é
praticamente o dobro daquelaexigida por Portugal à época da Inconfidência
Mineira, o que significa quepagamos hoje literalmente "dois quintos dos
infernos" de impostos...Para quê?Para sustentar a corrupção? Os
mensaleiros? O Senado com sua legião de"Diretores"? A festa das passagens, o
bacanal (literalmente) com o dinheiropúblico, as comissões e jetons, a farra
familiar nos 3 Poderes(Executivo/Legislativo e
Judiciário)?!?Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do
"quinto dos infernos" parasustentar essa corja, que nos custa (já feitas as
atualizações) o dobro doque custava toda a Corte Portuguesa!E pensar
que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metadedos impostos
que pagamos atualmente...!
( Colaboração dr. Antonio Roberto Alves Correa )
Conselho Editorial (inspirado) Carlos H. Conny, presidente; M. Covas, Miguel S. Dias, W. Furlan, Edegar Tavares, Carlos Lira, Plínio Marcos, Lamarca, Pe. João XXX, Sérgio Sérvulo da Cunha, H. Libereck, Carlos Barbosa, W. Zaclis, Plínio de A. Sampaio, Mário de Andrade, H. Vailat, G. Russomanno, Tabelião Gorgone, Pedro de Toledo, Pe. Paulo Rezende, Tabelião Molina, Rita Lee, Izaurinha Garcia, Elza Soares, Beth Carvalho, Tarcila do Amaral, Magali Guariba, Maria do Fetal,
17 março 2012
O Quinto dos Infernos !
Advogado, paulistano, professor de direito, defensor de direitos humanos. Bacharel pela PUC -SP em 1974, pós graduado em Direito Notarial, Registros Públicos e Educação Ambiental. Defensor de quilombolas, caiçaras, indígenas, pescadores artesanais... Edita o Expresso Vida.
Autor de diversos livros jurídicos.São incontáveis os artigos jurídicos publicados em revistas especializadas, jornais etc. Integra a Academia Eldoradense de Letras,Academia Itanhaense de Letras. Titular da cadeira nº 35 da Academia São José de Letras. Integra o Instituto dos Advogados de Santa Catarina. É presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB-Sc. Consultor nacional da Comissão de Direito Notarial e Registraria do Conselho Federal da OAB.Foi presidente por dois mandatos da OAB-TO - Gurupi. Sócio desde 1983 do Lions Clube Internacional. Diretor de Opinião da Associação Comercial de Florianópolis. Sócio de Pugliese e Gomes Advocacia. CIDADÃO HONORÁRIO DA ESTANCIA DE CANANÉIA, SP.
www.pugliesegomes.com.br
Residente em Florianópolis.
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