OPINIÃO ( Jornal A Notícia, Joinville )
A pílula do amor, por Guilherme Guimbala Junior*
Não, não é da famosa pílula azul a que quero me referir, mas, sim, a uma que
a indústria farmacêutica freneticamente corre atrás para descobrir a fórmula. As
neurociências começam a responder a algumas perguntas. Amar dói? A paixão vicia?
Sentimos fisicamente as dores do amor? São perguntas que, com o advento das
novas técnicas de mapeamento cerebral e ressonância magnética, começam a ter os
segredos revelados. Os caminhos neurológicos que fazemos no nosso cérebro quando
enamorados se transformam metaforicamente de picadas em avenidas de primeiro
mundo.Segundo as pesquisas, quando manifestamos emoções relativas a um
relacionamento, ativamos uma área chamada tegmentar ventral na região do
mesencéfalo, abaixo do córtex. Quando ativada esta área, perceberam os
cientistas, nas imagens, que um pequeno ponto de luz aparece, e em pessoas com
relacionamentos estáveis e duradouros este ponto de luz se destaca. Só de ver as
fotos dos parceiros, os cérebros automaticamente reagem, ativando a área
tegmentar ventral e produzindo intensa quantidade de dois neurotransmissores, a
oxcitocina e a vasopressina, provocando um enorme sentimento de prazer, chamados
pelo cientistas de neurotransmissores da paixão.
Com todas essas novas
descobertas e estes novos conhecimentos sobre a bioquímica do amor, cientistas
como o professor Larry Young, da Universidade Evory, antecipam que drogas para
manipular os sistemas cerebrais do amor e da paixão não estão tão distantes
assim.A pesquisadora Helen Fischer afirma que a paixão pode ser
comparada a um vício. As mesmas áreas cerebrais ativadas na paixão também são
ativadas quando alguém consome drogas e atuam nos mesmos circuitos cerebrais das
recompensas.
O sofrimento pela abstinência de drogas, segundo Helen, é também
muito semelhante às dores de quem sofre por amor.Aquela cara de pastel
frente à pessoa amada, segundo os neurocientistas, é fruto da endorfina, que
causa um certo torpor – efeito característico do consumo de álcool ou de drogas,
e a principal conclusão dos cientistas é que a paixão vicia. Para os sofredores
passionais e viciados compulsivos da paixão, a esperança é a neurofarmacologia
inventar a pílula do amor para amenizar este sofrimento. E nem precisamos
profetizar que um medicamento desses com eficácia comprovada vai se tornar um
hit de consumo.
( @profguimbala - Professor )
Conselho Editorial (inspirado) Carlos H. Conny, presidente; M. Covas, Miguel S. Dias, W. Furlan, Edegar Tavares, Carlos Lira, Plínio Marcos, Lamarca, Pe. João XXX, Sérgio Sérvulo da Cunha, H. Libereck, Carlos Barbosa, W. Zaclis, Plínio de A. Sampaio, Mário de Andrade, H. Vailat, G. Russomanno, Tabelião Gorgone, Pedro de Toledo, Pe. Paulo Rezende, Tabelião Molina, Rita Lee, Izaurinha Garcia, Elza Soares, Beth Carvalho, Tarcila do Amaral, Magali Guariba, Maria do Fetal,
10 março 2012
A Pílula do Amor -
Advogado, paulistano, professor de direito, defensor de direitos humanos. Bacharel pela PUC -SP em 1974, pós graduado em Direito Notarial, Registros Públicos e Educação Ambiental. Defensor de quilombolas, caiçaras, indígenas, pescadores artesanais... Edita o Expresso Vida.
Autor de diversos livros jurídicos.São incontáveis os artigos jurídicos publicados em revistas especializadas, jornais etc. Integra a Academia Eldoradense de Letras,Academia Itanhaense de Letras. Titular da cadeira nº 35 da Academia São José de Letras. Integra o Instituto dos Advogados de Santa Catarina. É presidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos da OAB-Sc. Consultor nacional da Comissão de Direito Notarial e Registraria do Conselho Federal da OAB.Foi presidente por dois mandatos da OAB-TO - Gurupi. Sócio desde 1983 do Lions Clube Internacional. Diretor de Opinião da Associação Comercial de Florianópolis. Sócio de Pugliese e Gomes Advocacia. CIDADÃO HONORÁRIO DA ESTANCIA DE CANANÉIA, SP.
www.pugliesegomes.com.br
Residente em Florianópolis.
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