Carta irônica de Magistrado aos defensores de direitos de menores.
O
Desembargador Medeiros de Lima, do TJMG fez publicar recentemente
correspondência aberta no jornal Folha de São Paulo, nos seguintes termos:
“Direitos humanos
“Tenho uma sugestão ao professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Janio de Freitas, à ministra Maria do Rosário e a outros tantos admiráveis defensores dos direitos humanos no Brasil.
Criemos o programa
social "Adote um Preso".
Cada cidadão aderente
levaria para casa um preso carente de direitos humanos.
Os benfeitores ficariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a solucionar o problema carcerário do país.
Sem desconto no Imposto de Renda.
“ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador
(Belo Horizonte, MG)”.
O
mesmo magistrado explica:
“ Agora, com o
morticínio de presos no Maranhão, jornalistas e intelectuais “engajados”
escrevem e opinam copiosamente sobre a questão carcerária e os direitos
fundamentais.
São como urubus, não podem ver uma carniça.
Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores.
Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los.
Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes).
Exigiam que eu liberasse os menores.
Neguei.
Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU.
Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução.
Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e ... os menores ficaram presos.
É assim que funciona a “esquerda caviar”.
Abs.
“ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)”.
São como urubus, não podem ver uma carniça.
Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores.
Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los.
Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes).
Exigiam que eu liberasse os menores.
Neguei.
Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à ONU.
Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução.
Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e ... os menores ficaram presos.
É assim que funciona a “esquerda caviar”.
Abs.
“ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)”.
O texto agora publicado pelo Expresso Vida foi publicado no Painel do
Leitor do referido jornal, em 10 de janeiro último e merece profunda reflexão.
A principal delas é refletir a respeito da composição dos membros do
Poder Judiciário no Brasil. Isso mesmo. O Expresso Vida convida a todos para
refletir a respeito e dar uma resposta a tantos questionamentos que o povo
brasileiro tem diante de tantas e tantas injustiças.
Roberto J. Pugliese
Presidente da Comissão de Direito Notarial
e
Registros Públicos –OAB-Sc
Sócio do Instituto dos Advogados de Santa Catarina
( Fonte= Colaboração de Antenor
Landgraf )
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