LUÍS
CORREIA, O PORTO DO PIAUÍ -
Há mais de
século que o Estado do Piauí tenta construir no seu litoral um porto. Para
tanto, ainda durante o império negociou com a Provincia do Ceará a aquisição de
área territorial onde hoje se assenta a sede municipal da cidade de Luís
Correia.
No entanto, passados tantos e
tantos anos, tantos e tantos governos da Província, do Estado, Imperial e
Federal, o porto ainda não foi construído e o Estado e seu povo aguardam a
conclusão das obras.
Agora com as obras em
andamento ficou acertado que o porto, quando concluído será apenas para
cabotagem, servindo de entreposto para os portos de Suape, Pecen e Itaqui.
O Ministério do Planejamento
assim informou ao governo do Estado. Os protestos foram generalizados, já que
Parnaíba está apenas 6 horas de vôo para Europa.
A Federação do Comercio,
através de seu presidente Valdeci Cavalcante, assevera que o governo federal é
insensível as necessidades do Estado.
Enfim, ao longo dos anos,
percebe-se que determinadas obras são encantadas. Obras patrocinadas pelo
governo federal. Se no Piauí o porto não é concluído há séculos, em São Paulo a
rodovia Regis Bittencourt, BR 116, rodovia da Morte como é conhecida, há mais
de 40 anos aguarda a conclusão de sua duplicação entre a capital paulista e a
paranaense, sendo certo que somente em 28 de Dezembro de 2012 o IBAMA autorizou
fossem iniciadas as obras na serra do
Cafezal.
São inúmeras as razões que as
obras não saem do papel, dos planos e dos projetos, mas a maior delas, é a
centralização excessiva de poderes e a concentração tributária nas mãos da
União. Infelizmente essa é a triste realidade brasileira de ontem e hoje.
Vamos aguardar esses e outros
desfechos.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brAutor de Direito das Coisas, Leud
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