SANTA CATARINA MENDIGA FAVORES DA UNIÃO.
Já seguem alguns anos que através de seus representantes o povo catarinense vem pleiteando ao governo federal que conclua a duplicação da rodovia Mario Covas, cadastrada no plano nacional de viação como BR 101.
Da mesma forma pleiteia a construção de anel rodoviário que nas imediações da entrada de Florianópolis, nas intersecções da BR 101 com a BR 282, de forma a desviar o transito que é intenso, facilitando para os que circulam pela região metropolitana e para os que do sul seguem para o norte e vice versa.
Igualmente pleiteia seja duplicada a rodovia que do Porto de São Francisco do Sul, segue para a divisa da Argentina, no trecho deste município até Jaraguá do Sul. E outras rodovias federais, que se encontram com transito muito intenso e exigem melhorias, inclusive duplicação, como ocorre com a rodovia que de Navegantes segue para Blumenau.
O Estado
também reclama da União o repasse de maiores verbas para diversos segmentos de
sua competência, como a educação fundamental e a saúde pública.
O povo
catarinense é um povo pedinte. Não realiza, sempre na esperança que União
promova... lamentável. Profundamente lamentável.
E com a
centralização de poder e dinheiro nas mãos da União, Santa Catarina não
acompanha o desenvolvimento social do Estado que ocorre a passos largos.
Creio que
tenha chegado a hora de mudar.
Santa
Catarina se não mudar a postura será o mesmo Estado federado medíocre, sem projeção
econômica ou socil, com politiqueiros que lambem as mãos do poder, com pecha de
incompetentes. Por mais que o povo do nordeste do Estado tenha a cabeça
empinada, continuará humilhado, sem revelar a força que dispõe.
O povo é
laborioso e competente. É gentil e receptivo. Só faltam políticos que
transmitam a segurança bastante para que o povo mostre o potencial de
realização.
Roberto J. Pugliese
www.pugliesegomes.com.brpresidente da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
Membro da Academia Eldoradense de Letras
Membro da Academia Itanhaense de Letras
Titular da Cadeira nº 35 – Academia São José de Letras
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