Pedro
Virgílio Rocha, El Verdugo, sucumbiu doente.
O jogador de futebol
considerado como sendo um dos melhores do mundo ao seu tempo, assim reconhecido
por Pelé, entre tantos críticos do esporte, faleceu com 70 anos, em São Paulo
onde residia, no último dia 2 de Dezembro.
Nascido no Uruguai em 3 de Dezembro
de 1942 restava ainda um dia para chegar aos 71 anos de idade.
Clássico, elegante,
tranquilo, habilidoso, combativo e preciso. Foi um craque e um astro que atuou
com muita singularidade no São Paulo Futebol Clube e na seleção uruguaia por 4
copas do mundo.
Pedro Virgilio Rocha
Franchetti, ídolo do São Paulo e da seleção uruguaia, vítima de atrofia do
mesencéfalo, doença degenerativa que o acompanhava há cinco anos. Sofreu
bastante.
Chegou ao São Paulo em 15 de
setembro de 1970, para juntar-se a Gérson e Toninho Guerreiro, duas grandes
contratações que o São Paulo havia feito para buscar um título paulista. Entrou
para a história Tricolor conquistando dois Campeonatos Paulistas de 71 – 75 e o
Campeonato Brasileiro de 1977.
Muricy Ramalho foi companheiro
de Rocha e assim o definiu:
"Ele era muito educado, um cara diferente no futebol. Caladão, não
era de muita brincadeira e gostava muito de jogar sinuca. Era invencível, tinha
uma precisão para defender e atacar, até parecia que estava jogando futebol.
Para ficar perto dele, comecei a jogar sinuca também. Melhorei muito, mas nunca
consegui vencer Pedro Rocha. Mas estava ali, perto dele. Era a prova de que
estava vencendo na vida. O cara era um gênio da bola".
Um dos melhores meias que o
futebol já viu. Um dos maiores jogadores da história. Junta-se agora a outras
saudosas lembranças do futebol do tricolor: Poy, De Sordi, Cate, Mauro, Dias, Jurandir,
Canhoteiro, Gino Orlandi, Rui, Bauer, Noronha, Ratinho, Toninho Guerreiro entre tantas estrelas que já brilham noutra
dimensão.
Descanse em paz Verdugo.
Nunca será esquecido pelos torcedores do Morumbi.
Roberto J. Pugliese
presidente da Comissão de Direito
Notarial e Registros Públicos –OAB-Sc
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